Três anos e meio se passaram, meu pai não está mais aqui, minha mãe não mora mais na casa da R. dos Franceses, e meu filho não é mais criança.
Já estamos no meio do ano.
é o final da tarde
sexta-feira.
Três anos e meio se passaram, meu pai não está mais aqui, minha mãe não mora mais na casa da R. dos Franceses, e meu filho não é mais criança.
Já estamos no meio do ano.
é o final da tarde
sexta-feira.
Este YouTube é fantástico!
Depois que aprendi a fazer o upload, que é super simples, descobri guardado lá no meu I Photo este vídeo que o meu filho Arthur fez em 31 Agosto 2003, passeando pela casa dos meus pais, e fazendo talvez o único registro em vídeo do meu pai Erico João Siriuba Stickel.
A narração é feita, ainda com voz de criança, pelo próprio Arthur, hoje adolescente…
Um dia e meio em Campos do Jordão, com meu filho e minha mãe. Choveu, fez frio, neblina e um leve mormaço. Andei, dormi, tomei uma cerveja de trigo (Hefebier), li o Estadão e a Folha de hoje, fumei um charuto. Voltamos a tempo de uma pizza. Dormir cedo que o menino entra na escola às 7:30h.
Acreditem se quiser: Lá na serra, em plena calma e silêncio, tive uma visão de que haverá segundo turno. Não me perguntem como, não sei, mas meu sexto sentido me disse que haverá.
Andei arrumando umas fotos antigas e me deparo com este retrato que fiz de minha mãe, Martha Diederichsen Stickel, por volta de 1960, no terraço da nossa casa na R. dos Franceses.
Quando convidei minha mãe Martha para a viagem à Amazônia ela relutou, nunca havia feito (assim como nós…) uma viagem ao Brasil profundo, de barco, rumo ao desconhecido. Fazia apenas 6 meses do falecimento do meu pai Erico, tudo era novo…
Com um pouco de convencimento ela aceitou a ideia, e acabou adorando a viagem!
Papai com as crias Fernanda Antonio e Arthur
Sandra e seu filho André.
Amazônia e nosso barco Tupaiú, só alegrias!
A vovó Martha e o Arthur, hoje na festinha de aniversário de 10 anos dele.
Na foto do meu filho Antonio, minha irmã Sylvia, meu pai, minha mãe e minha filha Fernanda.
Na quinta-feira 16 Dezembro a família estava reunida ao final da tarde ao lado do meu pai, que sofria muito com as consequências do cancer de pancreas, com dificuldade de se alimentar e mesmo de beber água. Várias semanas antes ele havia decidido que ficaria em casa até o último momento, a partir daí seria sedado e levado ao hospital.
Mesmo sem muita clareza, meu pai comunicou que não aguentava mais, e queria ser sedado.
Por volta das 22 horas, com minha mãe ao seu lado, meu irmão Neco e meu filho Antonio, ele tomou, em silêncio, os remédios que encerraram seu sofrimento. Na manhã seguinte a ambulância o levou para o Hospital Osvaldo Cruz.
Hoje é o aniversário de 57 anos de casamento dos meus pais. Uma verdadeira bênção!
Meus pais, Martha Diederichsen Stickel, e Erico João Siriuba Stickel em Itacaré, Bahia.
Sonhei com uma Rural Willys “saia e blusa” vermelha e branco novinha em folha.
Eu guiava numa saída de escola ou aglomeração semelhante. Ofereci uma carona aos meus pais, e minha mãe foi incapaz de entender ou aceitar a oferta. Conversei com ela e expliquei que o problema não era imenso, era apenas aceitar ou não a carona.