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vila olímpia na bahia


Minha exposição vai viajar!!! Vai pra Salvador da Bahia!

Fui convidado por Marcelo Reis, que viu a exposição aqui em SP na Pinacoteca, a expor minhas fotos da série “Vila Olímpia”, com curadoria de Diógenes Moura, no Festival Nacional de Fotografia – Agosto da Photographia Ano II ( ou então Agosto da Fotografia)

Abre na segunda-feira 31 Julho às 19h

Goethe-Institut
Instituto Cultural Brasil-Alemanha ICBA
Av. Sete de Setembro, 1809
40080-002 Salvador BA
Tel 71 3337-0120

Período da exposição: 31 Julho a 26 Agosto 2006

Realização: Casa da Photographia
Patrocínio: Banco do Nordeste

é isso, por fernando stickel [ 12:48 ]

mais minha exposição


A Pinacoteca prorrogou minha exposição até 16 Julho, aproveitem!

“Vila Olímpia” Fernando Stickel – Fotografias – curadoria Diógenes Moura

Exposição de 21 Maio a 16 Julho 2006, terça a domingo das 10:00 às 18:00h

Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz 2 01120-010 São Paulo SP tel 11 3229-9844

é isso, por fernando stickel [ 12:12 ]

meu retrato


Lá no café da Pinacoteca, ao ar livre, apareceu um carinha para fazer o meu retrato e ganhar uns trocados. Não demorou mais que dois minutos, e me levou dez pratas. Foi simpático.

é isso, por fernando stickel [ 10:18 ]

blogs estiveram lá!


Os blogs estiveram lá, na exposição das minhas fotos e lançamento do livro “Vila Olímpia” na Pinacoteca!
Da esq. para a direita, Lucia (sem máscara…), eu, Marcia, Marcelo, Luciana (sem blog no momento), Aly, Alberto.

é isso, por fernando stickel [ 19:06 ]

trio técnico


Na exposição das minhas fotos e lançamento do livro “Vila Olímpia” na Pinacoteca, o trio técnico, da esq. para a direita, Miguel Pacheco e Chaves, Rony Brunner e Gian Moccagatta. Ficou faltando o representante da gráfica Copypress.

é isso, por fernando stickel [ 11:07 ]

livro “vila olímpia”


A Editora Terceiro Nome e a Pinacoteca do Estado de São Paulo convidam para
o lançamento do livro e abertura da exposição ” Vila Olímpia” de Fernando Stickel.

Quem acompanha aqui pelo blog o trabalho fotográfico que venho fazendo pelo meu bairro sabe da importancia da realização desta exposição e do correspondente livro.
Estou MUITO contente com o resultado, todos que participaram dos dois (exposição e livro) projetos, e que me apoiaram e incentivaram também estão MUITO satisfeitos. Portanto falta apenas a visita de vocês no próximo sábado!

é isso, por fernando stickel [ 8:51 ]

exposição “vila olímpia”


Entramos na semana final! Tudo providenciado, livro pronto, fotos entregues na Pinacoteca. Agora só falta a visita de vocês no próximo sábado!

A Pinacoteca do Estado e Fernando Stickel convidam para a abertura da exposição de fotografias “Vila Olímpia”.
Abertura: 20 Maio, sábado, das 11:00 às 14:00h
Exposição de 21 Maio a 25 Junho 2006, terça a domingo das 10:00 às 18:00h

Pinacoteca do Estado de São Paulo Praça da Luz 2 01120-010 São Paulo SP tel 11 3229-9844

é isso, por fernando stickel [ 8:45 ]

nasceu!!!


Raras ocasiões são tão felizes quanto o nascimento de um filho.
Dar à luz um livro é uma delas, e o meu livro de fotografias “Vila Olímpia” nasceu ontem, 4 Maio 2006 às 18:30h!!!
Com excelente saúde, corado, pesando 700 gramas, medindo 26 x 20cm, contém 128 páginas, muitas, muitas cores.
Os bebês de verdade costumam ter apenas um pai e uma mãe, já os livros bem mais, no caso de “Vila Olímpia” os seguintes:
Mary Lou Paris – Editora Terceiro Nome
Iris Di Ciommo e Guilherme Valverde – Design gráfico
Diógenes Moura e Bruno Mortara – Texto
German Lorca – Foto do fotógrafo (eu)
Miguel Pacheco e Chaves, Ana Lucia Pinto, Kelly Polato – Pré impressão
Copypress – Impressão
Fernando Stickel – Fotos e texto

O livro será lançado no próximo dia 20 Maio 2006, simultâneamente com a inauguração da exposição das minhas fotos, com curadoria de Diógenes Moura, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 9:32 ]

escultura boi


Lá pelos anos 80, acho que foi em 1984, o José Carlos BOI Cezar Ferreira e eu nos demos pequenas esculturas de presente de aniversário um para o outro.
Esta é a peça que eu dei para ele, que continua em cima da mesa de trabalho dele.

é isso, por fernando stickel [ 19:25 ]

floaters 2


Escrevi sobre os “floaters” em 1984, quando morava em New York.
Está publicado no meu livro “aqui tem coisa”

é isso, por fernando stickel [ 9:13 ]

photo magazine – cidade perfeita


Louco de curiosidade saímos Sandra e eu depois do jantar à procura da revista Photo Magazine Nº 5. Logo a encontramos, e em casa, devidamente acompanhados de uma lata de sorvete, devorei o texto do Diógenes, que adorei principalmente pela descoberta da “Cidade Perfeita”, que é exatamente a minha procura, a perfeição no meio do caos, e que agora tem nome.

Cidade Perfeita

As imagens de Fernando Stickel remetem a uma cidade perfeita, ao contrário dos grafites, que com sua ira de torcida de futebol organizada, qualquer superfície limpa é afeita para ser imediatamente poluída.

Numa imagem assinalada por uma geometria simples, um recorte negro interrompe o olhar para quase criar um terceiro plano a medida que uma esfera de vidro propõe ao espectador descpbrir que tubo azulado é aquele que ali está. O que se passa por trás desse primeiro plano? Quais as referências dessa quase abstração? O que se esconde num anúncio cujo ponto de fuga é quase um segredo? As respostas estão, ou estavam, num bairro paulistano sem muita personalidade chamado Vila Olímpia. Estão na série que o fotógrafo e artista plástico Fernando Stickel vem descobrindo nas ruas e recantos daquele bairro desde 2003. Estavam porque a cidade, seu corpo, seus músculos, adormece com uma cor e no dia seguinte sua vida cotidiana já lhe trocou as roupas, as dores, os sons, o gozo, os dias, as noites, as palavras. A fotografia não estará mais ali.

Ao contrario da “destruição” visual imposta pelos grafites com sua ira de torcida de futebol organizada, onde qualquer superfície limpa é afeita para ser imediatamente poluída (costuma-se falar que é a arte dos sem vozes) as imagens de Stickel praticamente nos remetem a uma cidade perfeita. Límpida, o que São Paulo não é; harmonizada em suas cores, muito menos; deliciosa de olhar em seu devaneio geométrico, tampouco.
Stickel criou uma série em muitos momentos com uma apuradíssima fatura pictórica, o que leva sua fotografia para a ponta de um bisturi, que perscruta as veias da própria cidade.

São imagens beirando o sonho, produzidas em fases que se completam dentro da simplicidade de detalhes comuns, imperceptíveis a olho nú: um corte de luz solar por trás de um tonel cria um drama onde se pode escutar barulho em volta; uma lanterna interrompendo novamente o negro de um muro qualquer se transforme num minuto de silêncio japonês; uma pin-up fragmentada entre luz e sombra, com seu corpo americanizado, é capaz de interromper o passo, para ser vista.

A cidade de Stickel tem seu mapa geográfico situado entre imagem, palavra e um raciocínio que nos leva para a construção de um filme. Uma sessão particular que, de tão sutíl e vinda de uma penumbra (mesmo com sua explosão luminosa) requintada, ultrapassa a expectativa do dia-a-dia e banha São Paulo com ternura urbana.

Jornalista, escritor e roteirista, Diógenes Moura é curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Atualmente finaliza sua primeira novela, “Um Nome – Ensaio para Sinônimos”
( Obrigado Diógenes e obrigado Nildo, Diretor de Redação da Photo Magazine )

é isso, por fernando stickel [ 0:14 ]

operação baravelli 17


Na exposição do Baravelli no Espaço Fundação Stickel, da esq para a direita, eu, Walter Appel e Baravelli.

é isso, por fernando stickel [ 0:37 ]

cassio & fernando

Los dos amigos em exposição no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

é isso, por fernando stickel [ 22:51 ]

mundinho ridículo

Lancei meu livro aqui tem coisa em Dezembro de 1999, e desde então o envio, vez por outra, de presente para alguém.
São pessoas que conheci em eventos artísticos ou festas, ou em raríssimos casos para desconhecidos que eu gostaria que conhecessem um pouco do meu trabalho.
Existem também casos de pessoas que viram meu livro na casa de alguém, e aí me encontram e comentam: -Puxa, que legal teu livro, onde encontro? E aí, naturalmente, eu dou de presente.
Após enviar, fico aguardando a reação do presenteado. Algumas são extremamente gratificantes, como a da Fal, ou do Edemar Cid Ferreira, da Brasil Connects que, educadíssimo, me agradeceu enviando um maravilhoso livro do Instituto Cultural Banco Santos. Outros me brindam com um sonoro silêncio
Tudo isso para comentar que dia desses (já houveram outros eventos como esse), encontrei em uma exposição conhecidíssima figura do mundo das artes, a quem havia enviado meu livro.
Perguntei o que havia achado do presente, e a figura, visívelmente embaraçada, disse que sim, havia recebido… e só. Nem obrigado falou. E aí fico me perguntando porque será que determinadas pessoas tão destacadas são tão desprovidas de educação assim. E como é difícil viver nesta eterna fogueira das vaidades do mundinho das artes plásticas.

é isso, por fernando stickel [ 11:57 ]

dia dos pais

Almoço de dia dos pais, muito gostoso, calmo e bem-humorado, com Antonio e Arthur. Posso desejar mais do que isso? Só a presença da Fernanda, que agora está longe, em Barcelona…
A foto quem tirou foi o meu amigo Zé Nicolau, que encontrei no restaurante.

é isso, por fernando stickel [ 16:24 ]

copan, hilton e alex vallauri

Óleo sobre tela, de minha autoria, 20 x 30 cm., por volta de 1980. Coleção Iris Di Ciommo.

é isso, por fernando stickel [ 15:05 ]

sobre aqui tem coisa


Sobre “aqui tem coisa”, meu primeiro livro, que lancei em 1999, o meu amigo Carlos von Schmidt escreveu a seguinte nota, em 19/10/2002:

No início de outubro Fernando Stickel ligou. Para quem não sabe, Fernando é um artista plástico. Arquiteto, casado, três filhos, 51 anos. Esses dados estão na orelha de aqui tem coisa. Levei um susto quando vi que Fernando é cinqüentenário. Não sei porque mas sempre achei que Fernando não passava dos trinta. Talvez a voz, o jeito de falar, o entusiasmo permanente.
Não falávamos há anos. Uns cinco pelo menos. Contou-me que escrevera um livro, aqui tem coisa. Pediu-me o endereço para mandá-lo. Ontem, dia 18/10/02 o livro chegou. Reúne poemas, pensamentos, lembranças, anotações, desenhos, muitos desenhos. Gosto de livro assim. Espécie de diário de bordo. É um livro que dá gosto manusear, folhear, olhar, ler. O título , aqui tem coisa é um achado maravilhoso. Não vou contar nada para não perder a graça.
Na página 4, no prefácio que não é prefácio Fernando fala de seus poemas. Conta que alguns foram publicados na revista artes: número 57 de dezembro de 1983-, os poemas já fui jovem executivo. nonsense, precisão e Virada Selênio.
Ao ler a menção ao artes: fiquei contente. São raros os artistas que divulgamos e promovemos que se lembram. Foram muitos. Hoje, amnésicos, exibem o colorido rabo de pavão em vernissages e bienais. Gostei de ver que Fernando não esqueceu. Gostei!
Para comemorar o lançamento de aqui tem coisa vou republicar os poemas que selecionei há quase dezenove anos e outros que li de madrugada. De choro alguns desenhos também. Só espero que o próximo livro não demore tanto. Se demorar o que aqui tem coisa demorou vou estar com 91 anos. Idade perigosa. Picasso que o diga.

é isso, por fernando stickel [ 15:13 ]