Andando pela Vila Olímpia vejo imensos novos terrenos surgindo, vários nas imediações da Av. Nova Faria Lima. Recebem lindos tapumes monocromáticos, em azul e verde.
É claro que nestas áreas surgirão empreendimentos imobiliários de alto nível, que gerarão fluxo de pessoas, serviços, veículos.
O que me pergunto é se não seria possível uma parceria entre o poder público e os empreendedores, no sentido de maximizar os benefícios à comunidade que estes empreendimentos poderiam trazer.
Por exemplo, uma área pública para bicicletário ou reciclagem de lixo, dentro do novo empreendimento, ou a desoneração tributária para toda uma área geográfica, visando a criação de um novo ramal de Metro.
Não é possível que a cidade continue a crescer sem políticas de sustentabilidade. Seremos afogados em carros, poluição e lixo, a continuar neste ritmo.
9 de abril de 2009
é isso, por fernando stickel [ 10:40 ]
8 de abril de 2009
No Botequim do Hugo as paredes são forradas de armários que contém coisas indescritíveis. Não é um museu, não é uma exposição, são apenas tranqueiras as mais variadas amontoadas em curiosa desordem.
é isso, por fernando stickel [ 16:38 ]
8 de abril de 2009
O prédio vizinho dos fundos do escritório da Fundação Stickel iniciou ontem manutenção da fachada.
O problema é que a proteção para os entulhos que cairam ou foi mal colocada, ou foi colocada apenas para constar, pois não protegeu nada, houveram telhas quebradas, vidros trincados, etc…
Hoje cedo recomeçou o desastre, fomos ao Edifício Solar do Vale, na Al. Tietê 325, falamos com o porteiro, Sr. Augusto, que forneceu o telefone do síndico, Sr. José Carlos, que não quis nos receber, depois pelo telefone, foi grossíssimo e ainda bateu o telefone na nossa cara.
Este é o Brasil!
Fodam-se os vizinhos, eu faço a minha obra de qualquer jeito, e quem quiser que reclame ao papa.
Se a coisa progredir no mesmo diapasão seremos obrigados a citar o condomínio judicialmente, gastar tempo e dinheiro com advogado, aquela chateação.
Tudo por conta da falta de civilidade de um fdp de um síndico.
Tudo isso sem mencionar o risco de vida de quem, como nós, está lá embaixo, quase na vertical da fachada.
é isso, por fernando stickel [ 16:22 ]
8 de abril de 2009
Interessantíssimo o comentário do Raul Marinho ao meu post sobre sustentabilidade aí em baixo.
Em seu blog, Raul publica este texto, abordando aspectos presentes no meu post, que reproduzo integralmente:
“A (des)vantagem do egoísmo
Imagine que você saiu para jantar com o pessoal do escritório, todas as 100 pessoas do seu departamento. Você está numa fase complicada de dinheiro, mas… Como a conta vai ser dividida por igual, por que não pedir lagosta? Se todo o resto do departamento pedir filé com fritas que custa 10 reais e você pedir a lagosta de 40 reais, todos pagarão R$10,30. Sua vantagem então será de R$29,70, contra um acréscimo de módicos R$0,30 para cada um dos outros colegas. Genial, não? Sim, se não fosse pelo fato de todos os outros pensarem de maneira análoga e todo mundo pedir os pratos mais caros do cardápio – até quem realmente gostaria de comer um simples filé com fritas pediria um prato caro para não ficar em desvantagem frente aos demais. No final, todo mundo vai pagar uma conta salgada. O que aconteceu nesse jantar hipotético ficou conhecido como a Tragédia dos Comuns, uma outra aplicação da Teoria dos Jogos.?
A Tragédia dos Comuns é uma espécie de Dilema do Prisioneiro com um grande número de participantes. A deserção de cada indivíduo em particular afeta muito pouco o restante da coletividade, mas traz grandes vantagens para o desertor. Mas é justamente aí que está o problema: como cada um pensa que sua própria deserção tem pouco significado, todo mundo tende a desertar, o que faz com que a massa de pessoas desertando influencie significativamente o resultado de todo o grupo. No fim das contas, acontece o equilíbrio do sistema na situação em que todos desertam, de forma muito semelhante ao Dilema do Prisioneiro.
?Na verdade, a Tragédia dos Comuns é um fenômeno percebido e estudado muito antes do aparecimento da Teoria dos Jogos. Na Europa da Idade Média, havia muita terra sem um dono específico, onde os pastores podiam criar seu rebanho livremente. Seria vantajoso para cada pastor sempre aumentar uma cabeça de gado no seu plantel. Acontece que, se todos agissem assim, em pouco tempo o pasto comum estaria superpovoado e todos sairiam prejudicados. Na Inglaterra medieval existiam leis para regular a quantidade de cabeças que cada pastor poderia cuidar nas propriedades comuns justamente para evitar que a coletividade saísse perdendo.?
Hoje em dia, podemos perceber várias Tragédias dos Comuns acontecendo à nossa volta. Um bom exemplo pode ser visto no trânsito das grandes cidades. Repare nos automóveis na rua: a grande maioria deles tem um único ocupante. Todos sabem que o trânsito poderia ser muito melhor se as pessoas se organizassem de modo a andar com três ou quatro pessoas por carro. Mas, por outro lado, também existe a sensação de que “não é o meu carro que está fazendo com que o trânsito fique tão engarrafado”. Pois é, a culpa é sempre dos outros…
?Para evitar a tragédia dos comuns, existem duas opções: ou o Estado cria mecanismos legais para coibir determinadas práticas – como acontecia na Inglaterra da Idade Média; ou a própria comunidade cria mecanismos de autodefesa. Cada vez mais, a segunda opção tem sido utilizada. Os “Gérsons” não são exclusividade brasileira e o mundo todo tem adotado práticas auto-reguladoras. Em um mundo com recursos naturais cada vez mais escassos, mecanismos anti-Tragédia dos Comuns têm sido particularmente necessários para impedir que nós destruamos o planeta.
O Protocolo de Kyoto é, no fundo, um mecanismo criado para evitar uma Tragédia dos Comuns ambiental. A não adesão dos Estados Unidos ao Protocolo seria equivalente à pessoa que pede lagosta no restaurante quando todos pedem filé com fritas – com o fator agravante do peso da deserção americana ser desproporcionalmente grande.
Seria muito diferente se, por exemplo, o Uruguai não aderisse ao Protocolo.?Segundo os estudiosos das estratégias utilizadas em Teoria dos Jogos, a única forma de derrotar um jogador que adote a estratégia do “deserte sempre” é o ostracismo: não jogar com quem adota este tipo de estratégia. Mas como condenar o país mais rico e influente do planeta ao ostracismo? Isto é impossível e os Estados Unidos sabem disto. Justamente por isto que eles adotam a postura do “deserte sempre”. É uma decisão racional dos Estados Unidos. Não é justa, mas é racional.
A propósito: se alguém lhe disse que o mundo é justo, sinto muito, mas você foi enganado.”
é isso, por fernando stickel [ 12:28 ]
8 de abril de 2009
O assunto SUSTENTABILIDADE não é simples, permeia hoje em dia por toda parte, aplicado e tratado com sabedoria ou sem.
Falar em sustentabilidade é absolutamente necessário e políticamente correto, já para praticá-la o buraco fica um pouco mais em baixo…
Como exemplo interessante leia o artigo “O velho Empire State ataca a crise outra vez” do jornalista Marcos Sá Corrêa, jornalista e diretor do site O ECO.
Vou exemplificar como a sustentabilidade permeia a vida pessoal de cada um confessando uma coisa: Exerço uma sustentabilidade relativa quando trato do consumo de água.
No meu apartamento procuro fechar a torneira do chuveiro ao fazer a barba, ao ensaboar, etc… em 90% dos banhos. Já no clube, onde tomo banho pelo menos 3 a 4 vezes por semana, o hábito cai para apenas 10% dos banhos.
Na minha classe da 5ª Turma do MBA FIA CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social um dos professores fez a pergunta:
– Quem de vocês fecha o chuveiro ou a torneira da pia ao escovar dentes, etc… levante a mão.
Cerca de 10% dos alunos se manifestaram, eu inclusive.
É muito pouco.
é isso, por fernando stickel [ 8:57 ]
7 de abril de 2009
Mira Schendel (1919–1988), desenho sobre papel arroz, colado sobre cartolina, 35 x 25cm. Série Paisagem, 1963,
O MoMA acaba de abrir retrospectiva desta artista brasileira, nascida na Suíça.
é isso, por fernando stickel [ 16:45 ]
7 de abril de 2009
Gente!!!….descobri! Nunca percebi meu erro…. Finalmente descobri….. COMO ME PESAR!
Eu não consigo acreditar que estava fazendo errado todos esses anos…
é isso, por fernando stickel [ 16:10 ]
7 de abril de 2009
Mineirim no leito de morte, decidiu ter uma conversa definitiva com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade da mesma:
– Muié, pode falá sem medo… já vô morrê mess e prifiro sabê tudim direitim… ocê arguma veiz traiu eu?
– Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha….
– Pode falá muié….
– Quero não…
– Fala muié, disimbucha…
– Mió dexá pra lá, Zé.
– Vai, conta….
-Queto Zé, morre em paz… depois de muita insistência ela resolveu abrir o jogo:
-Tá bão Zé, vou contá, mais num mi responsabilizo…
– Pode contá.
– Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.
– Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda até qui num foi muito!
-A primera foi quando cê foi demitido daqueli imprego qui ce brigou cum chefe.
– Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis sô..
– Pois é Zé…eu fui lá cunversá cum ele, acabei dano pra ele e ele ti contratô di vorta.
– Ah, muié, cê foi muito boa cumigo…essa traição num dá nem pra leva a mar, foi pela necessidade da nossa famía…tá perdoada. E a segunda?
– Lembra quando cê foi preso pru modi daquele furdunço que cê prontô na venda?
– Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.
– Pois é Zé…eu fui lá cunversá cum delegado e acabei dano pra ele ti sortá.
– Ê muié, isso nem conta também não, a carza foi justa…imagina ficá preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha liberdade, uai. E a úrtima?
– Lembra quando cê si candidatô pra vereadô?
– Lembro muié…quase me elegeru.
– Pois é… eu qui consegui aqueles 1.752 voto…
é isso, por fernando stickel [ 16:03 ]
7 de abril de 2009
A Páscoa se aproxima, cuidado inclusive com o chocolate!!!!!!!
é isso, por fernando stickel [ 15:57 ]
7 de abril de 2009
O Vale do Paraíba!
é isso, por fernando stickel [ 12:45 ]
7 de abril de 2009
Durante o jantar, a patricinha anuncia para toda a família:
– Mamãe… papai… estou grávida!
– Como?!! – pergunta o pai, embasbacado.
– Estou grávida!
– E quem é o pai? – pergunta a mãe, atônita.
– Eu sei lá! Vocês nunca me deixaram namorar firme!
é isso, por fernando stickel [ 9:36 ]
7 de abril de 2009
Pouco a pouco meu estúdio volta à vida, graças à sabedoria arquitetônica da minha amada Sandra Piezchalski.
Não fosse a insistência dela em limpar a área, exigindo que eu me livrasse de toneladas de coisas inservíveis, não teríamos chegado a esta bela e agradável situação.
É preciso reinventar, reciclar, descarregar, aliviar, para poder prosseguir e crescer.
Neste espaço pretendo implantar um “entreposto” de artes, visando geração de recursos para a Fundação Stickel, através de vendas diretas, captação de obras através de doações e leilões, edição de gravuras digitais, o formato ainda não está bem definido, mas é por aí. Talvez o novo Espaço Fundação Stickel.
é isso, por fernando stickel [ 9:33 ]
6 de abril de 2009
Meu amigo Lua comemorou hoje seu aniversário no Botequim do Hugo.
Cerveja gelada, pastéis, papo furado, boas risadas. Precisa mais?
O mais interessante é o bisneto do criador do buteco estudando bem ali no meio dos clientes.
O buteco é, no mínimo, exótico. Vale a pena conhecer.
é isso, por fernando stickel [ 23:34 ]
6 de abril de 2009
STADEN, Hans
Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden/Nacketen/Grimmigen Menschfresser Leuthen/in der Newenwelt America gelegen/vor und nach Christi geburt im Land zu Hessen unbekant/biss vff dise ij./ nechjt vergangene jar/Da sie Hans Staden von Homberg auss Hessen durch sein eygne erfarung erkant/ vnd yetzo durch den truck an tag gibr. [sic] Dedicirt dem Durchleuchtigen Hochgebornen herrn/ H. Philipsen Landtgraff zu Hessen/Graff zu Catzenelnbogen/Dietz/Ziegenhain vnd Nidda/seinem G.H. Mit eyner vorrede D. Joh. Dryandri/genant Eychman/ Ordinarij Professoris Medici zu Marpurgk. Inhalt des Bhchline volget nach den Vorreden.
Getruckt zu Marburg im Jahr 1557
A Universidade de São Paulo – USP abriu para consulta livre na internet algumas das principais obras do seu acervo, que inclui livros anteriores à sua fundação.
Alguns livros foram digitalizados integralmente e estão disponíveis para consulta ou impressão para uso não comercial, enquanto outros tiveram apenas suas capas digitalizadas.
Entre os títulos está o Liber Chronicarum, uma história do mundo escrita em 1493, ricamente ilustrada e colorida à mão, com texto em gótico e notas manuscritas, além de Ordenações de Dom Manuel, de 1539, livro que traz em sua primeira folha uma xilogravura representando as armas portuguesas.
A iniciativa, mantida pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP, tem o objetivo de colocar preciosidades, algumas dos séculos 15 e 16, à disposição de um público mais amplo sem danificá-las pelo manuseio.
Trata-se ainda, segundo os organizadores, de ampliar e democratizar o acesso, fazendo com que o pesquisador não tenha que se deslocar nem marcar a consulta para conhecer as publicações, atendendo ainda àqueles que, por curiosidade intelectual, também buscam esse tipo de material.
Desde o fim da década de 1980, preocupado com a preservação desse material, o SIBi já desenvolvia projetos, alguns deles com apoio da FAPESP, para identificar e tratar tecnicamente as obras, ou seja, catalogá-las e conservá-las.
Para a Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais, inicialmente foram selecionados 38 livros em várias áreas do conhecimento, obedecendo aos critérios de antiguidade, valor histórico e inexistência de novas impressões ou edições do título.
O acervo está disponível aqui.
é isso, por fernando stickel [ 17:21 ]
6 de abril de 2009
Na casa da minha amiga Cris.
é isso, por fernando stickel [ 16:52 ]
6 de abril de 2009
Na Vila Olímpia.
é isso, por fernando stickel [ 16:48 ]
6 de abril de 2009
Sandra e seu garanhão “San Giorgio”.
é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]
6 de abril de 2009
A revista VEJA abre todo o seu acervo de 40 anos de existência na internet, todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital.
É só clicar aqui
A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos. A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968.?? O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse.
Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é resultado de uma parceria entre a Editora Abril e a Digital Pages e levou 12 meses para ficar pronto. Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas. O banco Bradesco patrocinou a iniciativa.