
Meu primo Paulo Diederichsen Villares e seu pai Luiz Dumont Villares, ao lado do Aero Commander. Paulo está usando uma bengala porque havia sofrido um acidente de planador, com sequelas na coluna vertebral.
Neste bimotor Aero Commander a pistão, prefixo PT-BDU, apelidade de BIDU, fiz minha primeira viagem aos E.U.A. em Janeiro 1962, com 13 anos de idade.
O avião precisava fazer manutenção dos motores, operação que naquela época só era possível em Miami – USA, então meu tio Luiz Dumont Villares, proprietário do pássaro convidou meu pai Erico e eu para irmos junto com o avião até Miami.
Embarcamos 6 pessoas, lotação máxima, meu tio, o piloto Celso, meu pai, eu e mais dois primos.
Primeira parada para reabastecimento em Brasilia, depois em algum lugar das Guianas. Dormimos em Barranquilla na Colombia, num hotel saído de um filme de James Bond, a noite mais quente e úmida de que tenho lembrança.

Na sequência Caracas capital da Venezuela, onde dormimos no Hotel Tamanaco. De lá fomos para a Costa Rica, sobrevoamos vulcões ativos, vi os corais e as águas maravilhosas do Caribe, logo depois Managua na Nicarágua e depois longo vôo até a Cidade do México, onde dormimos no moderníssimo Hotel Alameda, lembro bem do quarto, com um caixilho que tomava a parede inteira, do chão ao teto e cortinas elétricas, no dia seguinte conheci as pirâmides.

Prédio destruido no terremoto de 1985.
No dia seguinte mais um longo vôo até Miami. Fiquei conhecendo o avião de cabo a rabo, até umas pequenas pilotadas me deixaram fazer.

Lembro-me do meu tio Luiz Dumont Villares (1899-1979) assim como está nesta foto.
Em Miami cada um dos passageiros foi para o seu lado, meu pai e eu fomos a New York.
Lembro-me bem do Rockefeller Center e do Radio City Music Hall. Certo dia meu pai foi fazer algo na cidade e me deixou sozinho no hotel, com todas as recomendações, lanches preparados, etc…
Não sei porque saí do quarto e a porta bateu atrás de mim, e como me explicar para entrar novamente, sem falar inglês…
Aos prantos, no elevador, fui salvo por um bailarino espanhol, que entendeu o meu portunhol…



































































