Sonhei que visitava a casa da minha irmã Ana Maria.
Era uma casa que eu não conhecia, surpreendente, toda aberta e branca no meio de um jardim.
O volume era simples, nada mais que um paralelepípedo, sua estrutura invisivel colocava uma laje flutuando sobre um piso, e entre um e outro árvores suspensas, cujas raízes aparadas flutuavam a cerca de 20 ou 30 cm do piso, envoltas em plástico branco.
Eram muitas árvores colocadas nas beiradas, pitangueiras, jabuticabeiras, de modo que o espaço utilizável ficava no centro do paralelepípedo.
A iluminação indireta proporcionava um ambiente agradável, o “dentro” e o “fora” se confundiam em um “continuum” de natureza, pontuada pela sofisticação da construção quase invisivel.
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