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fabio moreira leite

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Visitei hoje, a pedido da família, o apartamento/estúdio do falecido artista Fabio Moreira Leite (1951 – 2009).
Encontrei uma enorme produção de desenhos, cadernos de anotações pessoais, pinturas, objetos, livros, enfim, uma vida inteira de trabalho de um artista falecido precocemente.

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

terceiro setor

apf
Fui convidado – e aceitei – ser o coordenador do Comitê Geral de organização do 5º Encontro Paulista de Fundações, promovido pela APF – Associação Paulista de Fundações, e que se realizará em Outubro 2010 aqui em São Paulo.
A foto acima mostra a reunião que realizamos no meu estúdio na quarta-feira passada das 14:00h às 17:00h, dos Comitês Geral e de Logística.
Ufa!
Pois é.
São coisas do Terceiro Setor que você e seus companheiros fazem, sempre de graça como voluntários, é claro, e mais dia menos dia você acaba por se perguntar:
-Por que?
Pois é.

Também me pergunto por que estou trabalhando de graça para a Fundação Stickel, como seu presidente, há exatos seis anos. Por que?
Estas perguntas não tem respostas simples.
A coisa começa aos poucos, e vai te pegando.
No meu caso, há exatos seis anos atrás eu não tinha idéia do que era o Terceiro Setor, e a bem da verdade tinha certa ojeriza deste negócio de “mexer com os pobres”.
Hoje, não apenas estou nele mergulhado até o pescoço como até um MBA fiz na área.
Mexer com isto tem a ver com milhares de coisas.
Tem a ver com o seu grau de conexão com o planeta (o único que temos…) e seus moradores, todos seres humanos exatamente iguais a você.
Tem a ver com o seu amadurecimento, hombridade, coragem, auto-respeito, responsabilidade, consciência, missão, destino, oportunidade, momento de vida, etc…
Tem a ver com justiça e retribuição.
E finalmente tem a ver com a sua vontade. Sem ela você não dura 24 horas no Terceiro Setor.

é isso, por fernando stickel [ 9:30 ]

cook no estúdio

renata
Março 2006, aula de desenho de observação no meu estúdio na R. Nova Cidade, Vila Olímpia.
A minha aluna Renata Cook trabalha em seu auto-retrato em grande formato, foram as últimas sessões antes que eu encerrasse delicioso período de 20 anos de aulas de desenho, por conta das exigências do meu trabalho na Fundação Stickel.
Já lá se vão quatro anos… É tudo muito rápido!

é isso, por fernando stickel [ 8:30 ]

chá de bebê

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Minha filha Fernanda está gloriosamente grávida, bonita, resplandescente, plena, e em poucas semanas dará à luz o meu neto!

bebê
Muitas crianças no chá de bebê do meu neto ontem, no meu estúdio.
É engraçado você ver esta cena trinta anos depois de tê-la vivido (a gravidez, não o chá, que na nossa época não existia)
Você fica pensando se realmente você era jovem assim… eu fui pai da Fernanda com 29 anos, ela agora tem 32, e o Plauto, seu companheiro, 31.
É uma época muito boa, a vida muda completamente após o nascimento do bebê, tenho certeza absoluta que muda para melhor.

é isso, por fernando stickel [ 10:00 ]

casa claudia

claudia
Uma amiga folheando antigos números da revista Casa Claudia encontrou um artigo de 2001 onde aparece meu estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia.
Naquela época, em 2001, eu dava aulas de desenho e tentava avançar com minha carreira de artista plástico, não tinha a menor idéia que seria “tragado” pelo Terceiro Setor, e nem que descobriria, em 2003, uma nova vertente para meu trabalho na fotografia.

é isso, por fernando stickel [ 15:27 ]

poeira é arte?

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foto: Paul Hazelton/RareArt

É estranho mas não é novo.
Uma exposição inaugurada nesta semana em Nova York reúne inusitadas esculturas de poeira realizadas pelo artista britânico Paul Hazelton.

wesley
Em 2005 fotografei esta “assemblage” no estúdio do artista Wesley Duke Lee.

é isso, por fernando stickel [ 18:00 ]

rodrigo mendes

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Rodrigo, à esquerda e um de seus alunos no estúdio de sua instituição no bairro do Butantã.

Na semana passada Rodrigo Mendes me visitou na Fundação Stickel, nesta quarta-feira eu o visitei na sua instituição, o Instituto Rodrigo Mendes:

apresentação
O Instituto Rodrigo Mendes é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a construção de uma sociedade inclusiva por meio da arte. Além de cursos, oficinas e exposições, desenvolve programas de formação e geração de renda.
missão
Colaborar para a construção de uma sociedade inclusiva por meio da arte.
visão
Ser reconhecida como um centro de referência em arte e educação inclusiva.

Muito interessante o trabalho que realizam, há vários pontos de contato com a minha filosofia, acho que poderemos fazer algo em conjunto no futuro.

é isso, por fernando stickel [ 8:35 ]

estúdio ressuscitado

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Pouco a pouco meu estúdio volta à vida, conduzido pelas hábeis e decididas mãos da arquiteta Sandra Pierzchalski, minha mulher.
Depois de servir como despejo e área de reciclagem de materiais de construção na época da reforma do imóvel que abriga hoje o Programa Mulheres de Talento da Fundação Stickel, agora ele volta às artes, abrigando fotos, desenhos, pinturas, objetos.
Algumas fotos novas estão sendo penduradas nas paredes, mas por enquanto é surpresa…

Em 2010 eu completo seis anos à frente da reconstrução da Fundação Stickel. Neste período minha atividade artística ficou extremamente reduzida, o que não foi exatamente um Biotônico Fontoura para a minha alma artística.
Acharei uma maneira de equilibrar as coisas, estou sentindo falta do fazer artístico.

é isso, por fernando stickel [ 9:04 ]

dudi na millan

dudi
Dudi Maia Rosa expõe na Galeria Millan.

Sete trabalhos executados em fibra de vidro e resina pigmentada, dimensões de 170 x 170cm e 125 x 125cm

Abertura : Quarta-feira14 Outubro das 20às 23h

R. Fradique Coutinho 1360 05416-001 São Paulo
Tel: 3031-6007

é isso, por fernando stickel [ 12:16 ]

vila olímpia

fun
O traçado viário da Vila Olímpia se moderniza, a ligação Helio Pellegrino-Funchal está quase pronta e grandes espaços abertos surgem em um bairro que nunca os conheceu.
O velho bairro perde a sua cara.
O problema urbano brasileiro, em primeiro lugar é a falta de planejamento e fiscalização, e em segundo, na minha opinião, a não preservação da história da cidade.
Não há dúvida que certas obras são necessárias, mas a “velha” Vila Olímpia, do jeito que vai, está fadada à extinção.

A Vila Olímpia era um bairro especial, charmoso, interessante? Não. Mas para mim que lá vivi 20 anos, e onde ainda tenho meu estúdio, era (e ainda é) cheio de interesse, exatamente pela sua “falta” de interesse.
Engraçado, né?!

baruki
Em tempo: O Edivaldo me informa quem é o responsável pelo projeto arquitetônico do novo Shopping Vila Olímpia.
Trata-se do arquiteto carioca Paulo Baruki, formado pela UFRJ em 1988.
Lindo o projeto, né, bem adequado à São Paulo do Terceiro Milênio.
É inacreditável o fascínio que esta bosta de estilo neo-clássico exerce nos empreendedores imobiliários, no caso o Grupo Victor Malzoni, que investe R$100milhões no empreendimento.

luxor

Neste ponto eu tiro o chapéu para os americanos, se é para ser “NEO” que seja para valer, é só dar uma olhadinha em Las Vegas, por exemplo no Luxor Hotel...

é isso, por fernando stickel [ 12:24 ]

bons fluidos

bons
A foto, no meu estúdio, é de um fotógrafo da revista que não lembro o nome.

Quatro homens deixam a timidez de lado e surpreendem suas namoradas com declarações de amor.
Esta é a chamada para matéria na revista Bons Fluidos de Junho 2006, leia o meu depoimento.
Sandra e eu casamos em 2007, e estamos juntos há quase nove anos!

é isso, por fernando stickel [ 10:08 ]

o tempo passa

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Me impressiona muito a passagem do tempo.

O tempo passa e as coisas mudam, rápidamente.
Em Agosto 2004, cinco anos atrás, a Fundação Stickel se movimentava lentamente para sair de um sono letárgico de 30 anos, por pouco não desisti da empreitada, tal a quantidade de problemas enfrentados.

Em Agosto 2005, há quatro anos atrás, iniciava-se a reforma do Espaço Fundação Stickel, na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia, obra da arquiteta Sandra Pierzchalski, que foi inaugurado em Outubro com a exposição do Baravelli.
Utilizado intensamente até Dezembro 2006, abrigou nove exposições.

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O imóvel da R. Ribeirão Claro 37 foi demolido e hoje recebe a construção da nova sede da Comunidade Shalom.
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Vencedores de um concurso de arquitetura promovido pela Shalom, o projeto será de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, da Brasil Arquitetura.
Eu fico particularmente feliz com o desfecho do uso de um imóvel que foi minha casa/estúdio por 20 anos, na qual nasceu meu filho Arthur, escrevi meu livro aqui tem coisa e plantei várias árvores, no terreno e na calçada.

é isso, por fernando stickel [ 17:59 ]

homem na lua

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Hoje faz quarenta anos que o homem pousou na lua!!!!

Bem no centro da foto dá para ver a sombra projetada pelos restos da Apollo 11 na Lua.

Em 1969 Frederico Nasser dava aulas de desenho de observação em seu estúdio no Itaim, eu era seu aluno e lembro-me perfeitamente da visita que ele organizou ao estúdio do Wesley Duke Lee em Santo Amaro em um domingo de manhã, para que nós, alunos, conhecêssemos o artista.

O Wesley, com sua cultura e charme inigualáveis, falou sobre muitas coisas, mas sobretudo sobre tecnologia e da chegada do homem à Lua. Nós, fascinados, bebíamos as palavras do Wesley, visita inesquecível!

é isso, por fernando stickel [ 15:55 ]

design de automóvel

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Anisio Campos e eu em 1988, por ocasião da realização do curso que criamos, a 1ª Oficina de Design de Automóvel, no estúdio da R. Ribeirão Claro, que já não existe mais.

é isso, por fernando stickel [ 10:22 ]

recomeço

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Sobre a mesa do estúdio, o recomeço.

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O estúdio da R. Nova Cidade a pleno vapor em 2003, no meu curso de desenho de observação, as mesas encomendei ao marceneiro para a realização da 1ª Oficina de Design de Automóvel, em 1988. Continuam firmes e fortes prestando bons serviços.

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]

retorno ao estúdio

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O meu estúdio agora tem jardim.
Até 2006 lá dei aulas de desenho de observação, que interrompi por conta das exigências do meu trabalho com a Fundação Stickel.
Agora, pouco a pouco retorno ao estúdio, organizo as coisas, me livro do desnecessário, reinicio tímidamente um trabalho de ARTE.
O retorno não é fácil, dá um cansaço brutal, é como um motor enferrujado que não se movimenta na primeira tentativa, aí você insiste, tenta novamente, a coisa anda um pouquinho, e assim vai…

é isso, por fernando stickel [ 9:53 ]

crise com meu pai

Em uma década tudo pode mudar. (em vinte minutos também…)

Por volta de 1980-81, tive claramente uma visão e um desejo:

Quero ser artista plástico profissional.

Logo em seguida, colocando o desejo em prática, mudei toda a minha vida. Separei da Iris, com quem estava casado, mudei de casa e saí da sociedade que tinha com Lelé Chamma na und, tudo no mesmo ano.

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O período que se seguiu até 1989 foi brilhante, exigente, cheio de desafios e novidades, fiz quatro exposições individuais, participei de uma dezena de coletivas, ganhei prêmios e morei em New York.
Na volta da viagem a NYC montei curso de desenho de observação no meu estúdio na Vila Olímpia, que acabou por ser extremamente bem sucedido, em 1989 cheguei a ter 60 alunos, meu sustento não oferecia maiores problemas.
Em Março 1990 o baque do Plano Collor fez com que eu recomeçasse as aulas com apenas dois alunos, o ano foi terrível, as artes em geral sofreram mais que a média, e o início de 1991 não trazia boas perspectivas.

Foi quando minhas irmãs vieram conversar comigo dizendo que minha mãe estava muito preocupada, pois o meu pai Erico estava manifestando a ela preocupações com os negócios, coisa que ele, homem da velha guarda, nunca havia feito antes. De fato, o Plano Collor havia virado de cabeça para baixo coisas “imutáveis”, acabou quebrando equilíbrios de décadas, e foi isto que tirou o sono do meu pai.

Novamente casado eu precisava de um salário, e meu pai de ajuda, acertamos um pro-labore para que eu trabalhasse na organização dos negócios da família, básicamente a solução de encrencas com imóveis, desde inquilinos inadimplentes, multas diversas, muros caídos, calçadas destruidas a imóveis deteriorados e desocupados, brigas com a Prefeitura por conta de IPTU, etc…

pilha
A relação de trabalho com meu pai não foi fácil, mesmo porque a minha entrada foi mais por pressão da família do que por decisão dele, engoli muitos sapos, batemos boca, mas uma das piores crises veio quando eu, tomado de furor organizatório, aproveitei um período em que meu pai estava fora do escritório, viajando, e fiz um levantamento de todas as suas pendências, anotações que ele tinha o hábito de fazer em cadernos em branco, fichários, folhas soltas, etc… e a pilha destes papéis dava quase um metro de altura!

é isso, por fernando stickel [ 11:58 ]

und

und3
Tropecei neste contato que repousa em algum caderno de anotações antigo. É a minha mesa no estúdio de comunicação visual (naquela época as pessoas nem sabiam o que era design gráfico) que criei com o Lelé Chamma em 1977 na R. Felipe de Alcaçova, Vila Madalena.
O nome do escritório era (e é) und.

é isso, por fernando stickel [ 9:25 ]