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al. tietê

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Morei nesta vila da Al. Tietê por nove meses em 1985/86, hóspede da minha amiga Simone Raskin.
Tinha acabado de voltar de um ano e três meses sabáticos em New York, não tinha onde morar e estava procurando um lugar.
A Simone pouco ficava em casa, morando a maior parte do tempo em Parati, e o filho dela David Helman morava na França com o pai, portanto a casa estava quase que 100% só para mim, com uma empregada maravilhosa!
Naquela época não havia portão na vila, aliás não havia nem um milésimo dos problemas de segurança que enfrentamos hoje em São Paulo.
Sou eternamente agradecido à Simone por este período.

Pouco a pouco vou registrando todos os endereços onde já morei:

R. Henrique Martins – onde nasci
R. dos Franceses 324
R. Martiniano de Carvalho 1049
R. Hans Nobiling – Ed. Hugo Eduardo
R. Hans Nobiling – Ed. Jaguar
R. Tucumã
R. Sampaio Vidal
R. Pinheiros 1076 Ap. 31
R. Bela Cintra 2234 Casa 3
665 West 160 Street NYC
23 Clinton St. Ap. 4A 10002 NYC
11 West 18 St. Ap. 5W 10011 NYC
Al. Tietê
R. Ribeirão Claro 37
R. Tabapuã 1592
R. Bela Cintra 2234 Casa 4
R. Ribeirão Claro 37 (após reforma)
R. Casa do Ator 764 Ap.91
R. Nova Cidade – meu estúdio.
Av. Lavandisca – onde moro.

é isso, por fernando stickel [ 21:40 ]

elle brasil

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A edição Nº1 da Elle Brasil acaba de completar 20 anos!
E eu estava lá, em artigo sobre a minha casa/estúdio na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 11:02 ]

babinski & munch

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O artista plástico Maciej Babinski morou por um período em João Pessoa, Paraiba. De seu apartamento/estúdio ele tinha esta visão do Cabo Branco, logo adiante situa-se o ponto mais oriental do Brasil e da América do Sul, a Ponta do Seixas.
Quando vi este óleo sobre tela em seu estúdio comentei que me lembrava um pouco as paisagens de Edward Munch, ao que ele completou:
-Sim, porque tanto esta tela como muitas das paisagens do Munch foram pintadas de memória.

é isso, por fernando stickel [ 12:23 ]

prensa de gravura

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A prensa de gravura de Maciej Babinski em seu estúdio em Várzea Alegre, CE. Originalmente era uma máquina de laminar borracha, que ele transformou e carrega com ele há mais de 40 anos…

é isso, por fernando stickel [ 19:35 ]

carnaubas

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Esta é a vista que Maciej Babinski tem de sua casa/estúdio, onde ele mora com sua mulher Lidia em Várzea Alegre, CE.
Esta região é habitada a centenas de anos pelas mesmas famílias, pequenas propriedades rurais, comunidades organizadas organizadas em torno de agricultura de subsistência, arroz, feijão e milho. Os excedentes são comercializados na zona urbana mais próxima.
Quando um filho se casa, o patriarca libera uma gleba de terra para o novo casal, e assim mantém-se a organização. Não há grandes compras ou vendas de terras há pelo menos trezentos anos!

é isso, por fernando stickel [ 7:46 ]

babinski

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Meu filho Antonio Stickel grava entrevista com o pintor, gravador e desenhista Maciej Babinski, em sua casa no sítio Exu, a cerca de 15km de Várzea Alegre, Ceará.
Babinski observa sua penúltima pintura, executada em Fevereiro 2008, à esquerda paisagens pintadas ali mesmo, em volta da casa, “cenário” construido pelo casal Lidia e Babinski, desde 1990.

é isso, por fernando stickel [ 8:14 ]

estúdio do wesley

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A foto foi tirada no estúdio do artista plástico Wesley Duke Lee, em 2 Dezembro 2005.

A Fundação Stickel estava fazendo naquela época o levantamento e registro digital dos arquivos do Wesley, como parte do Projeto de Banco de Dados sobre a Escola Brasil:
Wesley nos recebeu de braços abertos, abriu as portas dos seus estúdios em Santo Amaro, (são pelo menos três) e chegou a me dizer:
– Fique com a chave do estúdio, venha a hora que quiser, monte seu computador, é só vir aqui fotografar, escanear, etc…
No meio do processo, enquanto nos preparávamos para montar uma estação de trabalho “in loco” recebo um belo dia um telefonema mal educado de uma pessoa se dizendo próxima do Wesley, insinuando que nós estaríamos “invadindo” o estúdio e falando coisas ainda piores, exigindo que devolvessemos todo o material do Wesley em nosso poder em 24 horas, ou haveria processo judicial.
Argumentei que tudo era feito com a total concordancia do Wesley, em clima de confiança absoluta, etc…etc…, sem resultado.
No dia seguinte ao espantoso telefonema devolvemos os materiais, e assim acabou-se melancólica e prematuramente o nosso trabalho.
Infelizmente, desde aquela época o próprio Wesley já se queixava de perda de memória, e mencionou isto no depoimento em vídeo que gravamos, falava-se na época no “Alemão” (Alzheimer).
Sabe Deus o que lá ocorreu nestes dois anos e pouco. Ouvi por aí que houve um “rapa” geral no estúdio, não sei se é verdade.

é isso, por fernando stickel [ 19:51 ]

passado e futuro

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Passado e Futuro

Lançado ontem na Livraria Cultura, o livro Marcas e Sinalização, de autoria do meu ex-sócio e colega da FAUUSP Lelé Chamma mostra meu passado distante de designer gráfico, e contém referências elogiosas à minha pessoa, que me sensibilizaram profundamente.
Lelé eu criamos em 1977 a und, estúdio de Comunicação Visual.
Na verdade acho que nasci já com o design gráfico embutido no meu “software”, pois é algo que adoro e faço desde sempre, em qualquer lugar, palpitando, corrigindo, limpando, organizando.

Recebi nesta semana pelo correio o livro Crescimento Econômico e Distribuição de Renda, de Jacques Marcovitch , sua leitura instruirá o início do meu curso na 5ª Turma do MBA FIA-CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social, na próxima semana, e representa o futuro, o aperfeiçoamento da minha nova escolha profissional no Terceiro Setor, à frente da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 14:57 ]

clinton street

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Achado nos álbuns de fotografia: Meu período em New York na 23 Clinton St. Ap. 4A 10002 NYC

Morei neste minúsculo apartamento sem elevador no Lower East Side, ou ainda Alphabet City de Dezembro 1984 até Março/Abril 2005. Trabalhei muito nas artes, produzi inúmeras colagens e desenhos, escrevi, pensei, curti um inverno gelado, cozinhei, e escutava rádio em duas estações fantásticas, WBGO para jazz e WNYC – New York Public Radio, música clássica.

Uma das características mais interessantes deste período é que eu não tinha televisão, computador não existia, e eu ficava muito feliz com meus cadernos, minha arte, minha cozinha, meu rádio e minha solidão. O único móvel que comprei para mobiliar o apartamento foi o Futon Bed, todo o resto achei na rua, pintei, reformei, etc…


Fachada do prédio, meu apartamento dava para os fundos, absolutamente silencioso!

é isso, por fernando stickel [ 18:07 ]

dudi maia rosa

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Texto do Dudi Maia Rosa:

O arquiteto Louis Kahn disse que um tijolo tinha vontade própria. Eu olhei para plástico e vi o contrário desse tijolo adâmico criado pelo homem, que adquiriu vontade própria, aspirando ser catedrais, palácios, casas, coisas nobres etc…
Esse destilado de sangue negro de dinossauro – milhões de anos apodrecendo nas trevas -, não tinha vontade de ser nada. Foi ser saco de lixo, imitação de couro, seios postiços, prancha de surf, roupa, carro, barco, dinheiro, válvula de coração, teclado de computador…
Pensei comigo, “Que material interessante de se lidar!” Então, ele passou a ser para mim, além de áspero, agressivo, artificial, mediano, sem caráter, sem vontade própria, algo com possibilidades infinitas. Um verdadeiro desafio.
Foi quando comecei a experiência: ao longo desses últimos 25 anos, trabalho para tornar o plástico livre.
Hoje, até a minha cruz é de plástico.

Exposição: Dudi Maia Rosa
Local: Instituto Tomie Ohtake (r. Coropés, 88, Pinheiros, São Paulo)
Abertura: quinta-feira, 28 de fevereiro 2008, 20:00hs
Informações: (tel. 11 2245-1900).

Que prazer vê-los por lá.

é isso, por fernando stickel [ 18:40 ]

boi

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O pintor José Carlos BOI Cezar Ferreira em seu estúdio, hoje à tarde.

é isso, por fernando stickel [ 22:58 ]

boi

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No estúdio do José Carlos BOI Cezar Ferreira, hoje à tarde.
Suas novas pinturas estarão expostas em março 2008 na Galeria Nara Roesler.

é isso, por fernando stickel [ 19:27 ]

árvores

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Mais um capítulo da tragédia “BRASILEIRO ODEIA ÁRVORE”

Ontem vi um caminhão da Prefeitura de São Paulo e sua equipe podando uma árvore na R. Nova Cidade, Vila Olímpia, em frente ao meu estúdio. Não me preocupei, pois é época de poda.
Hoje cedo descubro que a poda foi radical, a árvore frondosa, ereta, sem cupins não existe mais.
Fui me informar e logo encontro uma senhora no portão da casa em frente. O diálogo que se seguiu foi mais ou menos assim:

“-Bom dia, a senhora sabe por que cortaram esta árvore?
-Porque estava com perigo de cair, as raízes entraram na minha casa.
-Foi a senhora que pediu?
-Foi a minha filha.
-Mas por que cortar, não tem cupim. (apontei o toco cortado, que ainda estava ali)
-Não sei, eu só pedi a poda, eles que disseram que tinha perigo.
-Que pecado!
-Pecado pra você que não varre as folhas, e as minhas costas?! Você tem árvore na frente da sua casa?
-Tenho, e já plantei pelo menos umas 10 árvores só aqui na Vila Olímpia.
-Bom proveito.”
E foi pra dentro de casa, brava.

Perigo de cair uma pinóia!
O inacreditável é que a Prefeitura atenda sumáriamente o pedido de uma velha rabugenta e preguiçosa, que faz o pedido apenas por não gostar de varrer as folhas. Junto com a árvore, é óbvio, foi-se a casa do bem-te-vi.
Infelizmente estou cansado de ver esta cena lamentável.

é isso, por fernando stickel [ 12:37 ]

mudanças

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Há quatro anos atrás eu mergulhava com minha câmera dentro de um universo de objetos que coleciono. Os objetos continuam lá no meu estúdio, a câmera à mão, mas tudo mudou.
Me surpreendo com a rapidez e o amplo espectro das mudanças, desde que o trabalho na Fundação Stickel tomou o lugar principal na minha vida.
Pensando bem, o falecimento de meu pai em 2004 também acabou por modificar o rumo da minha vida.

é isso, por fernando stickel [ 8:36 ]

três momentos

Três momentos do dia, de manhã na esquina da R. Ribeirão Claro x R. Quatá, na minha sempre querida Vila Olímpia,

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à tarde, passando em frente ao Instituto Biológico, que demorou 17 anos para ser construido, inaugurado em 1945, no caminho do estúdio do

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Mario Pinto, a melhor moldura de acrílico de São Paulo (e do Brasil…)
Ele segura uma escultura do Dudi Maia Rosa, para a qual encomendei uma pequena caixa.

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é isso, por fernando stickel [ 20:57 ]

estúdio

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Não posso dizer que não tenha saudade das tardes de artes, sózinho no meu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 15:53 ]

dança

No estúdio do Cassio Michalany, ao som de Rosa Passos e Paquito D’Rivera, uma pequena sessão de dança…

é isso, por fernando stickel [ 0:19 ]

cassio michalany

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O artista plástico Cassio Michalany em seu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 16:58 ]