aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Assim que entramos na caverna do “bruxo” Wesley Duke Lee, encontrei este arranjo de lâmpadas, que me fez lembrar imediatamente da pequena escultura de Joseph Beuys chamada “Capri Batterie”.
Eu morava em New York em 1984 quando vi no jornal uma das novas galerias do Lower East Side, anunciando a exposição desta escultura.
Como tinha (e tenho) uma enorme curiosidade por tudo que este alemão maluco produz, fui à galeria, e encontrei um enorme espaço branco, limpo, vazio, com apenas um pequeno pedestal branco com “Capri Batterie” em cima.
Fiquei extasiado com a simplicidade e o poder desta peça.

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]


A Fundação Stickel vem realizando em 2005 um projeto chamado “A Implantação de um Centro de Investigação sobre a Escola Brasil: e a Arte Contemporânea em São Paulo”.
Já visitamos e obtivemos a super simpática colaboração do Baravelli, Fajardo e Resende, que cederam seus arquivos pessoais para nosso estudo e digitalização.
O Nasser por alguma razão, não quis colaborar.
Agora chegou a vez do Wesley Duke Lee, que nos atendeu ontem com extremo carinho.
Na foto, da esq. para a direita, em frente à casa/estúdio do Wesley, Prof. Dra. Claudia Valladão de Mattos, coordenadora do projeto, Wesley, André e Maria do Carmo, pesquisadores.

é isso, por fernando stickel [ 10:13 ]


No estúdio do Wesley Duke Lee.

é isso, por fernando stickel [ 1:57 ]


No estúdio do Wesley Duke Lee, hoje à tarde.

é isso, por fernando stickel [ 21:25 ]


Amanhã será o primeiro dia em que minha mãe não vai ter esta visão ao acordar, em muitas e muitas décadas.
Mudou-se da Rua dos Franceses para um apartamento, pouco menos de um ano após o falecimento do meu pai.
Achei incrível e surpreendente a determinação dela em fazer a mudança num prazo tão curto, com reforma do apartamento e tudo o mais.
Feliz mudança! Feliz casa nova!
A foto é do meu filho Antonio Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 19:34 ]


… e por falar em funcionário público, a Prefeitura voltou mais duas vezes para consertar a guia em frente à garagem do meu prédio.
Em suas visitas fez o trabalho pela metade, mal feito, sem a menor correção ou supervisão técnica. Sempre com uma dúzia de homens, onde dois ou três trabalham e o resto fica olhando.

é isso, por fernando stickel [ 19:21 ]

Na aula de religião, a freira pergunta aos meninos e meninas da turma:
– Qual é a parte do corpo que chega primeiro ao céu?
Uma menina levanta o braço e diz:
– As mãos, irmã.
– E porquê ?
– Porque quando rezamos, elevamos as mãos ao céu.
Nisto, Joãozinho pede licença à professora e contesta:
– Não são as mãos não! São os pés!
– Os pés, Joãozinho ? E porquê ? – pergunta a freira.
– Bem, esta noite, fui ao quarto dos meus pais. A minha mãe estava com ambas as pernas levantadas, os pés no ar, e gritava: “Meu Deus, meu Deus, estou indo…estou indo”… Ainda bem que o meu pai estava em cima dela, segurando, porque senão ela ia mesmo!!!

é isso, por fernando stickel [ 8:28 ]

O “Otoniel” fez o seguinte comentário ao meu post de 29/11 “Cidade Perfeita”:

“Puuuuutas fotógrafo !
Só fotografa parede !!
Liiiindo…. pra cacete…. sabe fotografar outra coisa além de parede?”

Como acredito firmemente em liberdade de expressão (veja bem, liberdade de EXPRESSÃO, não liberdade de agressão), não vou deletar o comentário, por deselegante que seja, ao contrário, vou privilegiar o Sr. “Otoniel” e dar destaque à sua crítica. Vou inclusive me dar ao trabalho de respondê-la de duas maneiras:
1. Qualquer pessoa que frequente minimamente este blog sabe que não fotografo só paredes.
2. E qual o problema, se eu só fotografar paredes?

é isso, por fernando stickel [ 21:14 ]


Mais uma colagem da “Noite Viva”, 1997. (as fotos não estavam lá grande coisa)

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]


Fiz uma série de colagens para um leilão beneficente da Escola Viva em 1997, chamado “Noite Viva”.
Só agora tropecei nas fotos dos trabalhos.

é isso, por fernando stickel [ 19:44 ]


Louco de curiosidade saímos Sandra e eu depois do jantar à procura da revista Photo Magazine Nº 5. Logo a encontramos, e em casa, devidamente acompanhados de uma lata de sorvete, devorei o texto do Diógenes, que adorei principalmente pela descoberta da “Cidade Perfeita”, que é exatamente a minha procura, a perfeição no meio do caos, e que agora tem nome.

Cidade Perfeita

As imagens de Fernando Stickel remetem a uma cidade perfeita, ao contrário dos grafites, que com sua ira de torcida de futebol organizada, qualquer superfície limpa é afeita para ser imediatamente poluída.

Numa imagem assinalada por uma geometria simples, um recorte negro interrompe o olhar para quase criar um terceiro plano a medida que uma esfera de vidro propõe ao espectador descpbrir que tubo azulado é aquele que ali está. O que se passa por trás desse primeiro plano? Quais as referências dessa quase abstração? O que se esconde num anúncio cujo ponto de fuga é quase um segredo? As respostas estão, ou estavam, num bairro paulistano sem muita personalidade chamado Vila Olímpia. Estão na série que o fotógrafo e artista plástico Fernando Stickel vem descobrindo nas ruas e recantos daquele bairro desde 2003. Estavam porque a cidade, seu corpo, seus músculos, adormece com uma cor e no dia seguinte sua vida cotidiana já lhe trocou as roupas, as dores, os sons, o gozo, os dias, as noites, as palavras. A fotografia não estará mais ali.

Ao contrario da “destruição” visual imposta pelos grafites com sua ira de torcida de futebol organizada, onde qualquer superfície limpa é afeita para ser imediatamente poluída (costuma-se falar que é a arte dos sem vozes) as imagens de Stickel praticamente nos remetem a uma cidade perfeita. Límpida, o que São Paulo não é; harmonizada em suas cores, muito menos; deliciosa de olhar em seu devaneio geométrico, tampouco.
Stickel criou uma série em muitos momentos com uma apuradíssima fatura pictórica, o que leva sua fotografia para a ponta de um bisturi, que perscruta as veias da própria cidade.

São imagens beirando o sonho, produzidas em fases que se completam dentro da simplicidade de detalhes comuns, imperceptíveis a olho nú: um corte de luz solar por trás de um tonel cria um drama onde se pode escutar barulho em volta; uma lanterna interrompendo novamente o negro de um muro qualquer se transforme num minuto de silêncio japonês; uma pin-up fragmentada entre luz e sombra, com seu corpo americanizado, é capaz de interromper o passo, para ser vista.

A cidade de Stickel tem seu mapa geográfico situado entre imagem, palavra e um raciocínio que nos leva para a construção de um filme. Uma sessão particular que, de tão sutíl e vinda de uma penumbra (mesmo com sua explosão luminosa) requintada, ultrapassa a expectativa do dia-a-dia e banha São Paulo com ternura urbana.

Jornalista, escritor e roteirista, Diógenes Moura é curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Atualmente finaliza sua primeira novela, “Um Nome – Ensaio para Sinônimos”
( Obrigado Diógenes e obrigado Nildo, Diretor de Redação da Photo Magazine )

é isso, por fernando stickel [ 0:14 ]


Admita….

Pelo menos uma vez por dia você sente vontade de fazer isto com alguém..

é isso, por fernando stickel [ 23:55 ]


Botei em uso uma caixinha de “Magnetic Poetry” que tinha guardada há décadas.
Muito gostoso.

é isso, por fernando stickel [ 19:40 ]

é isso, por fernando stickel [ 19:30 ]

Qual a chance de ser inserido utópicamente?

é isso, por fernando stickel [ 19:18 ]


Minha mãe está prestes a se mudar desta casa na Rua dos Franceses, onde ela nasceu e eu morei até casar e sair de casa em 1971.
A foto é do meu filho Antonio.

é isso, por fernando stickel [ 18:06 ]


Estou simplesmente roxo de curiosidade. Saiu a revista Photo Magazine Nº 5, com um artigo de Diógenes Moura, curador de fotografia da Pinacoteca sobre o meu trabalho “Vila Olímpia”. Ontem à noite fui a duas ou três bancas de revistas e não encontrei a revista, dizem que chega só na segunda-feira.

é isso, por fernando stickel [ 10:32 ]


Quer ser elegante? É só treinar.

é isso, por fernando stickel [ 10:15 ]