Ontem, no Espaço Fundação Stickel da R. Ribeirão Claro, na inauguração da exposição “4 LINHAS” das minhas alunas.
Da esq. para a direita: Cris Mie, Malvina Sammarone, eu, Carla Ricciuti, Cassia Gonçalves e Renata Cook.

“Uma linha passa pelo Homo Sapiens, pelas cavernas de Lascaux, Henri Matisse, Egon Schiele, pelos meus 4 professores da Escola Brasil: Baravelli, Fajardo, Nasser e Resende e pelo nosso mestre Wesley Duke Lee, passa por mim e segue para minhas 4 alunas de desenho, Carla, Cris, Malvina e Renata.
É a linha do desenho, registro analógico de uma coisa qualquer marcando uma superfície qualquer, pedra dura na pedra mole, graveto na areia da praia, lápis no papel, estilete na pele.
Reta, sinuosa, rápida, preguiçosa, titubeante, ela se expande, contrai, modifica, interrompe, retoma, se desalinha, tal qual um penteado, hoje revolto, amanhã ordenado, mas sempre composto pelos mesmos “filos”.
Ela se dobra e desdobra, alinha-se com diversas técnicas, vem e vai numa meada onde sempre é possível encontrar o fio.
O trabalho destas artistas mostra riquíssima diversidade, abrangendo desenho, pintura e fotografia, 4 linhas se transmutando em trabalhos únicos.
A linha continua.”

Fernando Stickel