
A exposição Calder + Miró na Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, Rio de Janeiro, é imperdível!


Alexander Calder

Joan Miró


A exposição Calder + Miró na Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, Rio de Janeiro, é imperdível!


Alexander Calder

Joan Miró


Loio Persio na Oasis, Rio de Janeiro.




Os painéis do saguão principal do Aeroporto Santos Dumont me fascinam desde os anos 80, quando voei inúmeras vezes no Electra II da Varig, o grande expoente da Ponte Aérea daquela época!
O embarque e desembarque se fazia diretamente do saguão principal para a pista, em dias de chuva guardas-chuva eram fornecidos…
Os painéis são de autoria do pintor, desenhista e professor brasileiro Cadmo Fausto (1901-1983) natural do Rio de Janeiro.


O Electra, estacionado em frente ao saguão principal.

Segunda aula do Curso de Desenho de Observação, versão 2022, no Espaço Fundação Stickel.

Meus filhos mais velhos, Fernanda e Antonio frequentaram a Escola Viva desde pequeninos, no início dos anos 80, fazendo o maternal nas classes Amarelinho, Amarelo, Laranja, Azul e Vermelho.
A escola era pequena, todos se conheciam, e rapidamente ficamos amigos das fundadoras da Escola, Helo Pavan, Mariangela Fiorini e Maria Ignez Americano.
A Mariangela (falecida em 2005) foi a responsável pelo início do meu curso de desenho de observação, ao me convidar em 1986 (e convencer…) a dar aulas de desenho para um pequeno grupo de crianças de dez anos, incluindo os filhos dela, Juliana e Andre.
Logo em seguida passei a dar as aulas no meu próprio atelier, e a Mariangela foi uma das primeiras alunas, sempre muito interessada, tendo sido por um breve período minha assistente.
O recém inaugurado ofício de professor de desenho de observação vingou e se estendeu por 20 anos, nos meus estúdios da Vila Olímpia, primeiro na R. Ribeirão Claro 37 e posteriormente na R. Nova Cidade 193.
Em 2006 o meu estúdio da R. Nova Cidade começou a se transformar no escritório da Fundação Stickel, por conta desta mudança de atividade encerrei o meu curso de desenho.
Agora, 16 anos depois, no mesmo endereço, estou retomando o ofício de professor, que, para minha surpresa, manteve-se intocado. Voltei à atividade com o mesmo interesse e capacidade de anos atrás, desta vez a serviço da Fundação Stickel!



A revista Elle de Maio 1988 trouxe uma matéria sobre a minha casa/estúdio/escola na R. Ribeirão Claro 37, na Vila Olímpia. Meu curso de desenho já rolava neste espaço há dois anos…

Meu texto de apresentação do livro:
“A Fundação Stickel tem grande prazer de atender mais uma vez ao chamamento público do CAU/SP – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, e assim elaborar juntamente com o autor Eduardo Ferroni e a Editora Monolito, a publicação do livro “Salvador Candia, arquiteto”.
A colaboração da Fundação tem um significado especial, pois seu instituidor, meu pai, Erico João Siriuba Stickel, era muito amigo do Salvador e seus irmãos, Rubens e Filomena (Minuta), com quem também convivi.
Jovem estudante de arquitetura tive o privilégio de trabalhar no escritório do Salvador, inicialmente como estagiário, e na sequência, já formado, como arquiteto.
A experiência foi muito rica, pois o contato com o mestre era próximo, e o aprendizado facilitado pelo braço direito do Salvador, o arquiteto Yasuhiro Aida, que preenchia com gosto as lacunas.
Participei de projetos residenciais e comerciais e recebi com muito gosto a missão de desenhar a fachada do Edifício Barão de Iguatemi, que, modéstia à parte, ficou linda!
Nascido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Salvador era na verdade um italiano enraizado em São Paulo, detentor de cultura enciclopédica e um guarda-roupa europeu. De gostos sofisticados, aprendi com ele, no universo mundano, a apreciar bons charutos.
No período em que trabalhei, o escritório localizava-se no Edifício Filizola, projeto de Franz Heep, em frente à Praça Dom José Gaspar, em cujos arredores vivia-se a a rotina diária e onde se localizavam a Biblioteca Mario de Andrade e a Galeria Metrópole, projeto do Salvador em parceria com Giancarlo Gasperini, recém concluído na época.
A convivência diária no escritório, com toda a equipe, cimentou meu aprendizado da arquitetura, o pouco que sei foi lá que aprendi. Obrigado Salvador!”



Sandra Pierzchalski, do Conselho Curador da Fundação Stickel, discursa no lançamento do livro na sede do CAU/SP em São Paulo.
Nascido em Campo Grande, no Mato Grosso, Salvador Candia mudou-se com a família para São Paulo em 1933, onde formou-se arquiteto no Mackenzie em 1948.
Na faculdade, articulou – juntamente com Carlos Millan e Jorge Wilheim – a criação da revista Pilotis. Em 1947, faz uma viagem aos Estados Unidos, onde conhece, entre outros, Bernard Rudofsky e Philip Johnson, e entra em contado com a obra de Mies van der Rohe.
Em 1948, integra o grupo de ativistas culturais que funda o Museu de Arte Moderna de São Paulo, participando, posteriormente, da organização das Bienais de Arte organizadas pelo Museu. Após colaborar nos escritórios de Rino Levi, Oswaldo Bratke e Vilanova Artigas, inicia sua trajetória vencendo concurso da Estação Ferroviária de Pampulha, com parceria com Plinio Croce e Roberto Aflalo.
Entre as décadas de 1950 e 1980 Candia realizou uma série de edifícios de escritórios e apartamentos em São Paulo, sendo considerado o mais mieseano dos arquitetos brasileiros. Em sua produção, destacam-se o edifício João Ramalho (1954) – também com Croce e Aflalo, premiado na 4a Bienal de São Paulo –, o conjunto Ana Rosa (1957), o edifício Metropolitano (1960), com Gian Carlo Gasperini, o edifício Villares (1961), os edifícios Santa Cândida e Santa Francisca (1963), o edifício Joelma (1968) e Nações Unibanco (1964). Foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, dirigindo a instituição entre 1967 e 1969.

Cerca de dez anos atrás comecei a ver anúncios da Netflix, não entendia muito bem o que era aquilo, o tempo foi passando e uma ou outra pessoa começou a mencionar a maravilha de assistir a inúmeros filmes e séries por um preço ridiculamente baixo, na televisão.
Finalmente fiz assinatura e me defrontei com a necessidade de instalar a interface entre computador e televisão, no meu caso tratava-se do Apple TV. Comprei o aparelho e no dia da instalação, um domingo, pedi ajuda para o meu filho Arthur.
Instalamos e ligamos, apareceram vários pequenos ícones cada um representando uma série ou um filme. Um ícone amarelo me chamou atenção com o título curioso Breaking Bad. Falei para o Artur: Vamos experimentar esse!
Naquele domingo à tarde Arthur e eu assistimos de cara três episódios de Breaking Bad, fiquei totalmente fascinado!

Bryan Cranston, Mr. White and Aaron Paul, Jesse Pinkman.

Bob Odenkirk aka Jimmy McGill aka Saul Goodman

Da esq. para a direita, Sandra Pierzchalski, eu, Renata Sauda e Igor Damianoff. Na segunda fileira os alunos do curso.
Encerramento do Projeto Contrapartida da Fundação Stickel, em parceria com a Casa WaiWai e a diretora criativa audiovisual Renata Sauda.
Trata-se do curso gratuito PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM FILME DOCUMENTAL, que ensinou técnicas cinematográficas para quem se interessa pelas narrativas dos documentários.
Apresentação dos trabalhos finais, avaliação por uma banca de experts e entrega de diplomas

O Teatro WaiWai.

Os alunos falam brevemente sobre seus projetos antes das projeções.

A banca examinadora, da esquerda. para a direita, Luisa Guanabara – Roteirista; Alberto Lopes-Agência Vetor Zero; Carol Delgado-Diretora Audio Visual; Thiago Cauduro-Diretor de Fotografia; Daniel Crepaldi – Montador.

Entrega do diploma para a aluna Larissa Pereira, do grupo de oito alunos que completaram o curso.

A Fundação Stickel atendeu ao edital do CAU/SP, em parceria com a Editora Monolito, na execução do projeto contrapartida do livro “SALVADOR CANDIA, ARQUITETO” de Eduardo Ferroni.
O lançamento do livro será dia 16 de agosto das 18h30 às 21h30 na sede do CAU/SP, Rua Quinze de Novembro 194.
Na ocasião, haverá uma conversa entre Eduardo Ferroni (autor) e Fernando Serapião (editor).
O projeto contrapartida incluiu também duas edições do curso online e gratuito “O Tripé da Arquitetura Moderna em São Paulo”, ministrado por Fernando Serapião, abordando a arquitetura produzida a partir dos anos 1940 na cidade, se debruçando sobre a obra de Franz Heep, Paulo Mendes da Rocha e Salvador Candia, com participações de Guilherme Wisnik, Marcelo Barbosa e Eduardo Ferroni.

Na sede do CAU/SP, Sandra Pierzchalski do Conselho Curador da Fundação Stickel fala aos presentes.

O DESENHO E A ESCOLA BRASIL:
O Espaço Fundação Stickel estreia sua nova exposição “O Desenho e a Escola Brasil:”, em cartaz a partir de 30 de julho. A mostra joga luz na história na Escola Brasil: (assim mesmo, com dois pontos integrados ao seu nome), projeto vanguardista de ensino da arte no país que se propunha como:
“… um centro de experimentação artística dedicado a desenvolver a capacidade criativa do indivíduo.” – conforme anunciava o catálogo da iniciativa, no ano de sua criação – 1970.
Na Escola Brasil:, a prática, a troca de experiências e a vivência no ateliê se sobrepunham às teorias acadêmicas.
De um lado, a mostra traz desenhos e pinturas de artistas ligados ao grupo:
Dudi Maia Rosa, Evandro Carlos Jardim, Fernando Stickel, Frederico Nasser, Luiz Paulo Baravelli, Maciej Babinski, Renata Cook e Wesley Duke Lee.
Do outro, se dedica a documentar os breves anos do projeto através de uma série de fotografias, registros dos bastidores das aulas entre 1970 e 1974, de autoria de Leila Ferraz e outros não identificados. Nelas, vemos os artistas, professores e alunos em ação, apresentando a dinâmica inovadora da Escola Brasil:.
Além do caráter artístico, a exposição tem o interesse histórico de apresentar os signos e estímulos pertinentes à década de 1970, bem como o legado deixado pelo projeto até os dias atuais.
Abertura: sábado, 30 de julho, a partir das 11h Espaço Fundação Stickel Rua Nova Cidade, 195, Vila Olímpia.Aberta ao público de forma gratuita.
Curso presencial DESENHO DE OBSERVAÇÃO
Paralelamente à exposição O DESENHO E A ESCOLA BRASIL:, o Espaço Fundação Stickel recebe o curso “Desenho de Observação”, ministrado por Fernando Stickel, retomando as aulas de desenho que comandou entre 1986 e 2006. Neste curso, Fernando resgata a técnica aprendida com Frederico Nasser em seu atelier, durante os anos de Escola Brasil:.
Teremos duas novas turmas, à tarde e à noite nas terças-feiras, de 16 de agosto a 27 de setembro. Haverá ainda uma visita ao atelier de Luiz Paulo Baravelli.


Minúscula tela de Fulvio Pennacchi, dimensões 4 x 8 cm, óleo sobre placa.

Conheci a fotógrafa Beatriz Schiller em Nova Iorque quando morei lá em 1985. Éramos vizinhos da 18 Street, ela no East e eu no West.
Naquela época eu me dedicava 100% às artes plásticas e produzi uma série de trabalhos, que a Beatriz fotografou.
A vida seguiu e quase 40 anos depois voltamos a nos falar agora, que ela veio ao Brasil para o lançamento de seu novo livro.
Aproveitamos para trocar nossos livros, Beyond the Flag x Clássicos. Obrigado Beatriz, adorei!

Covidei… Muito cansaço, muito sono e o corpo doído… Graças às 4 doses da vacina os sintomas são só esses, meu pulmão está limpo e o nariz desentupido, apetite normal. Largado no sofá o dia inteiro, sem vontade de fazer nada, cochilando. Assisti alguns jogos do torneio de Wimbledon e ontem à noite assisti Taxi Driver, filme de Martin Scorcese de 1976.
A primeira coisa que me impactou no filme foi a trilha sonora, perfeita! Eu conheci New York um pouco depois dos anos 70 retratados no filme, quando morei lá em 1984/1985, mas a cidade é a mesma, e a música me levou de volta para lá!
O autor da trilha é Bernard Herrmann (1911-1975) que faleceu de ataque cardíaco poucos dias após concluir o trabalho.
O filme se sustenta perfeitamente do alto de seus 46 anos de idade, é maravilhoso! Robert de Niro impecável, é tudo perfeito, e a trilha sonora é mais um personagem, tão importante quanto todos os outros!

Mark Rothko, installation view of the “Seagram” murals, 1959, in “Rothko” at the Fondation Louis Vuitton, Paris, 2023. © 1998 Kate Rothko Prizel & Christopher Rothko – Adagp. Courtesy of Fondation Louis Vuitton.

Sandra me envia direto da Tate Gallery as imagens das sublimes pinturas de Rothko. Sobre elas escreveu Lori Zimmer em 2017:
The Four Seasons Restaurant is one of the swankiest places to have a meal in New York- so swanky that Mark Rothko (1903-1970) decided he didn’t want his paintings hung there.
Rothko’s Seagram Murals were commissioned by the Mies van der Rohe and Philip Johnson designed restaurant before it opened in 1959. Rothko being the spit fire he was, accepted the commission and vowed to create “something that will ruin the appetite of every son-of-a-bitch who ever eats in that room.” But in actuality, the painter was so disgusted by the pretentious air in the Four Seasons, that he decided to pull the paintings all together.
The pieces now hang at London’s Tate Gallery, Japan’s Kawamura Memorial Museum and the National Gallery of Art in Washington, D.C.






The Rothko Room of the Kawamura Memorial DIC Museum of Art
© 1998 Kate Rothko Prizel & Christopher Rothko / ARS, New York / JASPAR, Tokyo?G2707

Mark Rothko, Untitled (Seagram Mural sketch), 1959, oil and mixed media on canvas, Gift of The Mark Rothko Foundation, Inc. Copyright © 1997 Christopher Rothko and Kate Rothko Prizel, 1986.43.156

Artigo curto e interessante sobre Mark Rothko AQUI.

Conheci a fotógrafa Beatriz Schiller em New York quando lá morei, 1984-1985. Éramos vizinhos da mesma rua, ela 18E e eu 18W…
Hoje conversamos longamente ao telefone, ela está no Brasil para o lançamento de seu livro “Beyond the Flag”