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auto posto interlaken

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Hoje no final da tarde, os jornais na TV, em todos os canais, trataram exaustivamente do caso Isabella.
Por mais nauseante e revoltante que seja, este assassinato não é único e não revela nem de longe a capacidade para o mal inerente no ser humano. Já encheu.
Portanto, como antídoto, vou falar de coisas absolutamente corriqueiras e irrelevantes, como a minha tarde na pista de Interlagos, me graduando no curso para pilotos profissionais do Beto Manzini, que me garantiu que o próximo passo será treinar objetivamente para a Copa Renault Clio.
Na volta para casa, pela Av. Interlagos, passei em frente a uma coisa que fiz nos anos 90, e que hoje tenho dificuldade em entender o porque. Criei com sócios o Auto Posto Interlaken, e ainda OPEREI a encrenca durante um longo ano, acho que foi 1996. Se arrependimento matasse

é isso, por fernando stickel [ 21:48 ]

auto posto interlaken


Em 1995, pouco antes do Natal, abri com sócios o Auto Posto Interlaken, posto de gasolina da bandeira Ipiranga na Av. Interlagos, em São Paulo.
O posto surgiu porque eu estava viabilizando o uso de um terreno da minha família, abandonado há anos.
Naquela época nem computador eu possuia, não sabia operar no difícil comércio de combustíveis, loja de conveniência, etc… Eu era o que os experientes donos de posto chamam de “calça branca”, o novato, o inexperiente, em bom português, o trouxa.
No dia da inauguração, com a Lei de Murphy a me espreitar, fui óbviamente o primeiro a abastecer, gasolina com água, meu carro morreu bem ali no meio da inauguração, um desastre!
Um ano depois, aliviadíssimo, vendi o fundo de comércio, e dois anos depois vendi o terreno, para nunca mais ouvir falar do assunto!!!!

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

interlaken

interla8ken
Mal posso acreditar que já fui sócio deste posto de gasolina, Auto Posto Interlaken, localizado na Av. Interlagos 3001 em São Paulo.


A aventura deu-se ao longo de 1994-1996. Surgiu porque eu estava viabilizando o uso de um terreno da minha família, abandonado há anos e cheio de problemas.
Naquela época nem computador eu possuia, não sabia operar no difícil comércio de combustíveis, loja de conveniência, etc… Eu era o que os experientes donos de posto chamam de “calça branca”, o novato, o inexperiente, em bom português, o trouxa.
Operei o posto durante um ano, em seguida os sócios começaram a se desentender, decidimos vender o fundo de comércio, e pouco tempo depois foi vendido também o terreno.
Nunca mais!!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 9:11 ]

história da fundação stickel 6


Auto Posto Interlaken, na Av. Interlagos

A HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO STICKEL – Parte 6

Quis o destino que em 1995 eu fosse sócio e gerente de um posto de gasolina, quando uma amiga me pediu para criar uma “caderneta” das despesas de gasolina do Fusca do Sr. Wilson, que gerenciava a “Creche O Semeador” no Jardim Roschel em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo.

Depois de um tempo eu assumi as despesas da “caderneta” do meu próprio bolso. Estreei assim na filantropia cerca de 30 anos atrás, sem muita consciência de estar dando meus primeiros passos no Terceiro Setor.


Wilson, Fátima e eu na creche O Semeador

Em 2001, minha namorada Sandra tinha uma equipe de obra, que por vezes ficava ociosa. Nestes momentos enviávamos, alguns rapazes à Creche, que ficava em área rural com muitas cobras, para fazer um mutirão de limpeza do terreno, roçar mato, recolher lixo, etc… até uma horta criamos. Um dos rapazes desta equipe, o Marco, hoje com 44 anos, continua a trabalhar conosco. E assim Sandra também estreava no Terceiro Setor.

No início de 2004 assisti a uma palestra e comecei a conversar com uma senhora sentada ao meu lado, seguiu-se um diálogo mais ou menos assim:
– Vocês têm uma Fundação?
– Sim, mas está paralisada.
– Prestem atenção que vocês poderão perdê-la.
– Por que?
– O Código Civil mudou, agora a Curadoria das Fundações pode intervir em fundações paralisadas, como a de vocês, destituir diretoria e o conselho e destinar o patrimônio para outra fundação.

Levei o assunto para um almoço de família e perguntei o que desejavam fazer com a Fundação. Meu pai, com 84 anos e doente opinou que deveríamos encerrá-la, minha mãe o acompanhou, e assim fizeram meus três irmãos. Neste momento, eu, tomado de algo que não sei descrever, talvez coragem, clareza, loucura ou sei lá o que, levantei a mão e exclamei:
– Eu cuidarei da Fundação! Vou reativá-la, mas quero que ela trabalhe também com arte e cultura.
Ao final de uma breve negociação todos concordaram com minha proposta, e assim iniciou-se o renascimento da Fundação Stickel. Um novo estatuto foi redigido, e algumas semanas antes de falecer em 25 dezembro 2004, meu pai o assinou o novo estatuto. Em 31 dezembro 2004 a Fundação completou 50 anos de idade.


Marco Antonio, Agnes e Fátima na horta da creche O Semeador


Família Stickel em julho 2004

é isso, por fernando stickel [ 13:52 ]

o semeador – 25 anos


A entrada da Creche.

semeador
Wilson Alves (falecido em 2018) e eu na Creche O Semeador em Junho 2003.

A Associação Beneficente O Semeador completará 25 anos de idade no próximo dia 13 Maio 2021.
Foi criada pelo casal Maria de Fátima de Oliveira Alves e Wilson Joaquim Alves, que já tinham experiências na área social há muitos anos. 

Em 1995/96 eu era sócio do “Auto Posto Interlaken”, na Av. Interlagos em São Paulo, e uma amiga, Maren Mangels, me pediu para criar uma conta corrente (a tradicional “cardeneta”) para as despesas do Fusca do Wilson Alves, que tinha acabado de criar a creche “O Semeador” situada em uma gleba com 31.000 metros quadrados na R. Americo Coxa 550 no Jardim Roschel em Parelheiros, Zona Sul, a quase 40 km do centro de São Paulo.

Aceitei o pedido, a caderneta foi criada e funcionou por um período, a coisa evoluiu e eu acabei por rasgar a “cardeneta” e pagar do meu próprio bolso a conta de gasolina do Wilson por alguns anos. Desta maneira estreei no Terceiro Setor, 25 atrás, fazendo uma doação simples e sem muita consciência da importantíssima área onde eu dava meus primeiros passos.

Um pouco mais tarde, em 2000 ou 2001, minha então namorada Sandra tinha uma equipe de obra, que por vezes ficava ociosa. Nestes momentos nós enviávamos, por nossa conta, alguns rapazes à Creche, que ficava em uma área rural e havia muitas cobras… para fazer um mutirão de limpeza do terreno, roçar mato, recolher lixo, etc… até uma horta criamos. Um dos rapazes desta equipe, o Marco, tem hoje 41 anos e continua a trabalhar conosco.


Marco Antonio Ribeiro da Silva.

A pobreza do bairro é impressionante, assim como a possibilidade de se fazer alguma coisa pelas crianças. Entre outras atividades levamos vários grupos a visitarem nossas exposições, dentro do programa “Educativo”, onde monitores desenvolvem trabalhos a partir do artista em exposição e sua obra.

Mais tarde, já na vigência da reestruturação da Fundação Stickel em 2004, passei para a Fundação a responsabilidade dos cuidados com a Creche. A natural evolução da Fundação Stickel e a inauguração de projeto social próprio “Mulheres de Talento” em 2007 acabou por encerrar a ajuda à Creche, e outras ajudas similares que fazíamos a outras instituições.


Agnes Ezabella, gerente da Fundação Stickel na época conversa com Fátima, na horta.

é isso, por fernando stickel [ 13:17 ]

lava rápido?

lava
Fui durante muitos anos cliente de um lava-rápido da Rede Lavabem na Av. Santo Amaro, quase esquina com R. Fiandeiras, o serviço era bom, os atendentes já me conheciam e formavam uma equipe coesa e eficiente.

Certa feita encontrei em um sábado de manhã o Rubens Apovian, dono da Rede Lavabem, ajudando na lavagem e conversei com ele, contando das minhas experiências similares no Auto Posto Interlaken, e mesmo sobre sua filha artista plástica Cristina Apovian.
Evidentemente que como empresário bem sucedido o Rubens sabia o valor de dar o exemplo e mostrar à equipe o seu cuidado e envolvimento, estando lá pessoalmente no “chão de fábrica”.

O estabelecimento mudou de dono e agora chama-se Lava-Já, e estive lá este sábado para lavar o Porsche. As instalações físicas não mudaram, mas a mão de obra, que desastre!!!!!!!!

Nenhum dos funcionários demonstrou prazer naquilo que fazia, passavam mecânicamente os esguichos, escovas e panos, sem capricho, sem atenção a detalhe, sem vontade, sem prazer.
A coisa é tão lenta e irritante que dá vontade de tomar o pano da mão do infeliz e fazer você mesmo!

O problema da mão de obra e do treinamento se torna a cada dia mais grave no Brasil, mesmo em empregos de baixa qualificação como estes. Nas áreas técnicas então nem se fala, os empresários caçam desesperadamente os raros funcionários qualificados.

é isso, por fernando stickel [ 10:04 ]

banho de banheira


Foto: Arthur Stickel

Ao término de um fim de semana de intensos esforços concentrados na obra, só mesmo um banho de banheira de arrancar a pele de tão quente, com uma montanha de sais de banho e um uísque triplo, que eu não sou de ferro…

Banhos de banheira assim me lembram a exaustão que eu sentia na época em que era sócio do Auto Posto Interlaken, um posto de gasolina…

é isso, por fernando stickel [ 19:44 ]

r. ribeirão claro


Construí este banheiro na minha casa da R. Ribeirão Claro um pouco antes do meu filho Arthur nascer. Ele vai completar 10 anos no próximo dia 17 Janeiro.
Tomei muitos banhos de banheira com ele, ali relaxei acompanhado de um uísque triplo nos piores dias da fase em que fui sócio do Auto Posto Interlaken, um posto de gasolina, e agora olho para tudo isso com a certeza de que nada é para sempre, tudo muda, tudo se transforma, pessoas, coisas, casas, o planeta.

é isso, por fernando stickel [ 15:38 ]