Martha Engelbert subiu.
Quem foi aluno do Colégio Visconde de Porto Seguro, como eu, jamais esquecerá da Dona Martha, assim como não esquecerá jamais do Professor Tabor.
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28 de janeiro de 2008
engelbert und tabor
é isso, por fernando stickel [ 9:49 ]
9 de outubro de 2007
filatelia
Marco Aurelio Pinto de Assis foi meu colega no Colégio Visconde de Porto Seguro, não o via seguramente há uns quarenta anos. Hoje é filatelista.
Levei a ele uma montanha de selos imaginando (wishful thinking) que haveria no meio deles aquele “Olho de Boi” que vale cem mil euros…
Havia algumas coisas valendo cerca de R$40 ou mesmo R$100, mas nada além disso.
O prazer foi rever o amigo, bater um papo, escutar coisas interessantíssimas do mundo dos selos, como por exemplo, o Brasil foi o segundo país do mundo a ter selos, o primeiro foi a Inglaterra.
é isso, por fernando stickel [ 21:09 ]
7 de maio de 2005
eu e a religião
Como criança e adolescente vivi situações muito negativas com a religião.
Em casa não se falava no assunto. Meu pai sempre foi agnóstico de carteirinha, e assim morreu, sem dar uma única brecha para a espiritualidade.
Minha mãe uma cristã sem muitas manifestações externas, fazia comigo, no máximo, uma rezazinha em alemão na hora de dormir:
Lieber Gott mach mich fromm, dass ich in Himmel komm.
Amen
No colégio Visconde Porto Seguro as aulas de religião eram um desastre total, com imagens de caldeirões de chumbo derretido, torturas e ameaças de ir para o inferno. Por sorte nunca acreditei nesta história de pecado e culpa.
Fiz minha primeira comunhão na Igreja Luterana da Rua Verbo Divino, totalmente em alemão, totalmente por inércia e não tenho boas memórias da experiência.
Meus filhos mais velhos não foram batizados, pela minha total desconexão com o assunto, e o mais novo, Arthur, foi batizado agora, aos 10 anos de idade.
Minha espiritualidade despertou na primeira visita de Sua Santidade o Dalai Lama ao Brasil no início dos anos 90, quando o vi e ouvi no Teatro Ruth Escobar, a poucos metros de distância. De lá para cá venho me interessando pelo assunto de uma maneira mais aberta, lendo sobre budismo e tentando olhar com olhos menos magoados e mais compreensivos para todo este universo das religiões.
é isso, por fernando stickel [ 16:38 ]
10 de dezembro de 2004
meio século atrás
Meio século atrás, Dezembro 1954, Jardim de Infância do Colégio Visconde de Porto Seguro, na Praça Roosevelt.
Com 6 anos eu sou o único de óculos na turma, acessório que carrego desde os 4 anos de idade. À esquerda de pé, bigode e óculos Dr. Turelli, o diretor de inspirações fascistas que durante décadas aterrorizou os alunos.
é isso, por fernando stickel [ 12:35 ]
3 de junho de 2004
klaus foditsch
Esse cara aí na foto do Joaquim Marques é o Klaus Fridrich Foditsch, foi meu amigo íntimo, sentávamos juntos nas carteiras duplas do primeiro ano primário no Colégio Visconde de Porto Seguro, na Praça Roosevelt.
Andamos de carrinho de rolemâ que ele construia ajudado pelo Seu Simon, pai dele, e pelo Hans (O Belo) irmão dele.
Destruimos bicicletas e tocamos punheta juntos no meio do mato. Roubamos o carro dos pais e pescamos juntos com meu avô Arthur Stickel na Ilha da Moela no Guarujá.
Construimos kart com motor de serra e andamos de moto, fizemos tudo que dois amigos adolescentes podem fazer juntos, inclusive traçar a primeira puta, eu no banco da frente e ele no banco de trás da perua DKW-Vemag Vemaguet de um também já falecido colega, Luis Antonio da Silva Telles. O Klaus morreu muito cedo, fruto de uma vida muito intensa, com muito sucesso e pouca sabedoria.
Seu Simon e Dona Frida eram os pais do Klaus. A familia morava na R. Barão de Aguiar, provavelmente no Nº 95, pertinho do Aeroporto de Congonhas. O Klaus tinha dois irmãos mais velhos, Hans e Erika. A casa modesta foi durante muitos anos meu segundo lar, como o Klaus e eu éramos carne e unha, ou ele estava comigo na minha casa na R. dos Franceses, ou vice-versa.
Dona Frida tinha especial prazer em me servir Speck, porque ela sabia que eu adorava, e na minha casa não tinha nunca!
Saudades do Klaus Fridrich Foditsch.
é isso, por fernando stickel [ 19:09 ]
15 de setembro de 2003
porto seguro
Quarta-série do ginásio, 1963. Estou bem na frente, de óculos, ao lado do meu falecido amigo Klaus Fridrich Foditsch.
COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO – 125 ANOS
O Porto Seguro, onde estudei, está fazendo aniversário e vai comemorar com uma mega festa no estádio do Morumbi no dia 20.
Ex-alunos estão sendo convidados a se cadastrar no site do colégio, já tentei duas vezes sem sucesso, tudo muito confuso.
Os convites para a festa podem apenas ser retirados no colégio, em troca de 1 kg de alimentos não perecíveis.
Meu pai foi presidente por 10 anos da Fundação Porto Seguro, que administra o colégio, e não foi convidado.
Tudo em relação a esta festa, inclusive um certo caráter de “maior do mundo” parece estar sendo feito no sistema “brasileiro”, a lendária eficiência germânica deve ter sido perdida pelo meio do caminho nestes longos 125 anos.
O lado bom de tudo isso é a crescente troca de e-mails entre meus colegas cinquentões, reestabelecendo contatos, examinando fotos, identificando os nomes, e as memórias começam a voltar.
Minha turma original de primário e ginásio formou-se no colegial em 1966. Após repetir o primeiro científico fui colega por um ano da turma que se formou em 1967, repeti novamente de ano e me formei no Colégio Santa Cruz em 1968, acumulando no terceiro colegial o Cursinho Universitário, e entrando na FAUUSP em 1969.
é isso, por fernando stickel [ 15:55 ]
26 de abril de 2003
manhã de sábado
Manhã de sábado fui com Arthur ao moldureiro, e no caminho encontrei umas coisas:
Antigo Colégio Visconde de Porto Seguro, na Praça Roosevelt. Hoje é uma escola pública caindo aos pedaços.
A entrada do colégio, foram 14 anos subindo esta rampa.
Corredor da Diretoria do Porto Seguro, o local mais temido.
Pintei a fachada do Teatro ágora na R. Rui Barbosa.
Norberto e Mario, moldureiros eternos.
Nesta foto só falta o Ruy, só sabe quem é o Ruy quem tem mais de 50…
… e na hora do almoço, a primogênita e o caçula.