aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

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Já tratei do assunto das minhas cirurgias de catarata e dos “floaters” nos meus olhos aqui e aqui.
Agora, não sei se pelo cansaço da viagem, fuso horário, correria para não perder as conexões, enfim, aeroporto é sempre sinônimo de stress, apreceu uma família nova de floaters no meu olho esquerdo, imensos, o maior parece uma lua crescendo. Vou esperar um pouco antes de me estressar, talvez eles resolvam passear em outra freguesia.

O Dudi também andou se estressando com esse assunto.

é isso, por fernando stickel [ 20:16 ]

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Do mais simples boteco ao mais sofisticado restaurante a sensação é sempre a mesma, comer na Itália é um assunto sagrado!!

é isso, por fernando stickel [ 19:35 ]

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O parque de Villa Borghese em Roma é um pouco menor que o Ibirapuera, tem um lago pequeno com barcos a remo, e uma topografia interessante, com vales e um mirante sobre a cidade, bancos, muitos bancos por todo o parque te convidam a simplesmente ser.
O clima de domingão é delicioso, famílias gastam longas horas nos restaurantes, namorados fazem piquenique nos gramados, bicicletas e quadriciclos, crianças se refrescam nas fontes. Veja AQUI.

é isso, por fernando stickel [ 11:57 ]

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Na festa de aniversário do Jay em Roma.
Fellini não precisou procurar muito, tá tudo lá em Roma, até hoje…

é isso, por fernando stickel [ 11:19 ]

Um grito alto vem do quarto. O marido entra correndo e acende a luz. Ele vê um cara pulando para fora da janela.
A mulher grita:
– Aquele cara me comeu duas vezes!!!
O marido pergunta:
– Duas? E porque você não gritou logo na primeira vez?
Ela responde:
– Porque eu pensei que fosse você … até que ele começou a dar a segunda…

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

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Domingo na Villa Borghese, o principal parque de Roma. Alugamos bicicletas, almoçamos, passeamos, dormimos sob a sombra e o silêncio. Calor africano, mais de 35 graus, muito seco.

Acabamos de chegar, viagem maravilhosa!

é isso, por fernando stickel [ 7:41 ]

estamos em roma, deliciosa!!!
hoteis sem conexao, computadores ocupados ou lentos, muito tempo dedicado a a apenas passear me afastaram um pouco daqui, mas voltarei, com as fotos!!!!!!!

me aguardem

é isso, por fernando stickel [ 18:26 ]

monteriggioni

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Piazza Roma 2, Monteriggioni SI. Ristorante Il Pozzo. Gravaram?
É a melhor comida italiana que provei em em muitas e muitas décadas. O garçom, simpaticìssimo, o dono (camisa listrada) idem, o vinho fabuloso!
A cidade é pouco mais que uma grande praça cercada de muros, cabe inteirinha dentro do estádio do Pacaembu.
Saimos do restaurante com a lua cheia, em meia hora estávamos de volta ao hotel em San Gimignano.
Um prêmio para nós dois.
Grazie Mille!!!!

é isso, por fernando stickel [ 18:18 ]

Cinco horas infernais de espera no aeroporto em Guarulhos, uma hora de espera em Paris, por possível ameaça de bomba, dois dias em Roma hóspedes dos amigos Mema e Jay com direito a tratamento super-vip, alugamos o carro e cá estamos no meio do mato, em plena Toscana, no lugar mais silencioso em que jamais estive, o hotel chama-se Castello de Vicarello.

A Toscana é árida, linda e quente, estamos com temperaturas sempre acima dos 30 graus, lua crescente, noites lindas.

Sandra e eu percebemos que na verdade esta é a segunda metade da nossa lua de mel, sete meses depois do casamento!
Té já!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 15:46 ]

Sandra e eu vamos dar um pulinho ali na esquina, té já!
Fiquem com meu avô Ernesto Diederichsen, nascido a 19/9/1877 e falecido a 20/10/1949. Na foto de 1902 ele está com 25 anos de idade. Lindinho, né?
Por incrível que pareça, tenho lembrança dele se inclinando para mim, provávelmente eu estava no berço, com um ano de idade!

Minha mãe anda se dedicando a arrumar as fotos da família, e está desenterrando umas maravilhas, aos poucos irei mostrando.

é isso, por fernando stickel [ 11:26 ]

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Depois de uma longa negociação convencemos nosso vizinho a ceder seu quintal sem uso para que o “Projeto Mulheres de Talento” o utilize para fazer uma horta comunitária.
A inauguração do “complexo” está prevista para Agosto, e a nossa fantástica equipe continua a mil por hora.
Da esquerda para a direita, Ananias, motorista e faz-tudo, Iris responsável pela Identidade Visual da Fundação Stickel e sinalização, Super Sandra Pierzchalski arquiteta e tocadora de obra e João, empreiteiro.

Alguns aspectos da obra:

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é isso, por fernando stickel [ 12:21 ]

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Muito cansado da agitação da vida urbana, Tom larga o emprego, compra um grande pedaço de terra no Alasca e se muda para lá.
Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês. No mais, paz e tranqüilidade… Depois de seis meses, já em dezembro, alguém bate na porta. Tom abre e vê um homem barbudo, enorme, que diz:
-Meu nome é Lars, seu vizinho, 40 milhas adiante. Festa de Natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco.
Tom se entusiasma:
-Ótimo, depois de seis meses por aqui, acho que estou pronto para conhecer umas pessoas. Muito obrigado, vou sim !
Lars começa a ir embora, pára e diz:
-Seguinte: vai ter bebida.
-Sem problema. Eu gosto de beber.
Novamente Lars ameaça ir embora, pára e diz:
-Olha só, também pode ter briga.
-Tudo bem eu me dou bem com as pessoas, mais uma vez obrigado.
Lars continua:
-E pode ter sexo meio selvagem…
-Também não é problema. Eu estou aqui faz seis meses. Mais um motivo para eu ir. E me diz uma coisa: qual é o traje?
E Lars:
-Você que sabe. É só nós dois.

é isso, por fernando stickel [ 10:28 ]

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Na Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 14:03 ]

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Brigitte Bardot pergunta:

“Você tem que ter uma razão para amar?”

é isso, por fernando stickel [ 15:15 ]

Brotinho Indócil – Vinicius de Moraes (1966)

A insistência daqueles chamados já estava me enchendo a paciência (isto foi há alguns anos). Toda a vez era a mesma voz infantil e a mesma teimosia:
— Mas eu nunca vou à cidade, minha filha. Porque é que você não toma juízo e não esquece essa bobagem…
A resposta vinha clara, prática, persuasiva:
— Olha que eu sou um broto muito bonitinho… E depois, não é nada do que você pensa não, seu bobo. Eu quero só que você autografe para mim a sua “Antologia Poética”, morou?
Morar eu morava. É danadamente difícil ser indelicado com uma mulher, sobretudo quando já se facilitou um bocadinho. Aventei a hipótese:
— Mas. . . e se você for um bagulho horrível? Não é chato para nós ambos? A risada veio límpida como a própria verdade enunciada:
— Sou uma gracinha.
Mnhum – mnhum. Comecei a sentir-me nojento, uma espécie de Nabokov “avant-la-lettre”, com aquela Lolita de araque a querer arrastar-me para o seu mundo de ninfete. Não, resistiria.
— Adeus. Vê se não telefona mais, por favor. . .
— Adeus. Espero você às 4, diante da ABI. Quando você vir um brotinho lindo você sabe que sou eu. Você, eu conheço. Tenho até retratos seus. . .
Não fui, é claro. Mas o telefone no dia seguinte tocou.
— Ingrato . . .
— Onde é que você mora, hein?
— Na Tijuca. Por quê?
— Por nada. Você não desiste, não é?
— Nem morta.
— Está bem. São 3 da tarde; às 4 estarei na porta da ABI. Se quiser dar o bolo, pode dar. Tenho de toda maneira que ir à cidade.
— Malcriado. . . Você vai cair duro quando me vir.
Desta vez fui. E qual não é minha surpresa quando, às 4 em ponto, vejo aproximar-se de mim a coisinha mais linda do mundo: um pouco mais de um metro e meio de mulherzinha em uniforme colegial, saltos baixos e rabinho de cavalo, rosto lavado, olhos enormes: uma graça completa. Teria, no máximo, 13 anos. Apresentou-me sorridente o livro :
— Põe uma coisa bem bonitinha para mim, por favor?…
E como eu lhe respondesse ao sorriso:
— Então, está desapontado?
Escrevi a dedicatória sem dar-lhe trela. Ela leu atentamente, teve um muxoxo:
— Ih, que sério . . .
Embora morto de vontade de rir, contive-me para retorquir-lhe:
— É, sou um homem sério. E daí?
O “e daí” é que foi a minha perdição. Seus olhos brilharam e ela disse rápido:
— Daí que os homens sérios podem muito bem levar brotinhos ao cinema…
Olhei-a com um falso ar severo:
— Você está vendo aquele Café ali? Se você não desaparecer daqui imediatamente eu vou àquele Café, ligo para sua mãe ou seu pai e digo para virem buscar você aqui de chinelo, você está ouvindo? De chinelo!
Ela me ouviu, parada, um arzinho meio triste como o de uma menina a quem não se fez a vontade. Depois disse, devagar, olhando-me bem nos olhos:

— Você não sabe o que está perdendo. . .

E saiu em frente, desenvolvendo, para o lado da Avenida.

é isso, por fernando stickel [ 1:12 ]

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Vila Olímpia, hoje.

é isso, por fernando stickel [ 16:13 ]

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Niemeyer projeta novo MAC para mudar o Ibirapuera.

Simplesmente assustador!
Para fazer essa reforma medonha é melhor deixar o DETRAN lá mesmo, como está.
Oscar Niemeyer que me perdoe, mas o colega arquiteto poderia aposentar o lápis e dedicar-se à praia de Copacabana, aos netos ou às orquídeas.
Insistir na arquitetura está depondo contra ele e sua obra.
( Não custa esclarecer: Sou totalmente a favor de uma sede própria para o MAC-USP, com condições de exposição permanente de seu fantástico acervo.)

é isso, por fernando stickel [ 15:51 ]

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Ananias é um motorista de taxi gordo, desleixado, fumante e folgado. Seu filho nerd de 12 anos só pensa em videogame e chama-se Felizbento.
Arthur, meu filho fez o Ananias e eu fiz o Felizbento, numa rapidíssima peça de teatro hoje na Escola Viva, como parte das apresentações do final de semestre.

é isso, por fernando stickel [ 13:25 ]