A incrível imagem veio do Noblat
It looks like the devil himself is using these poor ladies!!!!!
A incrível imagem veio do Noblat
It looks like the devil himself is using these poor ladies!!!!!
Tarde paulistana de outono, depois do almoço passear com o Arthur e sua labradora Sofia Loren, e minha mãe.
Olhar para cima…
Na esquina a reforma de uma casa com uma arquitetura, digamos assim, esquisita. Não vou dizer quem é o arquiteto, depois vão dizer que é perseguição…
Mas é necessário deixar claro, mínimamente, que um caixilho convencional ortogonal, coberto por uma curva de alvenaria é uma solução de quinta. O autor, evidentemente desconhece a história, e provávelmente Rudolf Steiner e o Goetheanum.
Um portão.
Final da tarde, a lua cheia é amanhã.
Eu e meu pai, no quintal da Rua dos Franceses, cerca de 1951/52.
A primeira pessoa que me lembro de ter visto com um saquinho de lixo no carro, para jogar papel de bala, essas coisas foi a Iris, minha ex-mulher, e isso, se bem me lembro, nos anos oitenta.
Naquela época fiquei chocado:
-Pra que isso??!!
e ela:
-Uai, pra não jogar na rua…
Não entendi nada…
As coisas mudaram, eu mudei, a consciência mundial mudou, mas não vejo um futuro muito verde para nossos netos não.
Estamos iniciando programa de conscientização na Fundação Stickel para a sustentabilidade ambiental, reciclagem de lixo, consumo consciente, etc… posso garantir que estou pingando a minha gotinha no oceano.
Minha irmã Sylvia e eu, brincando no quintal da casa da R. dos Franceses, cerca de 1953.
Meu pai e minha irmã Sylvia, cerca de 1952, no quintal da R. dos Franceses.
PERGUNTA: Por que o frango cruzou a estrada???
Algumas respostas:??
PROFESSORA PRIMÁRIA: Porque queria chegar do outro lado da estrada.??
CRIANÇA: Porque sim.??
CAETANO VELOSO: O frango é amaro, é lindo, uma coisa assim amara. Ele atravessou, atravessa e atravessará a estrada porque Narciso, filho de Canô, quisera comê-lo, ou não!??
DORIVAL CAYMMI: Eu acho (pausa)… – Amália, vai lá vê pronde vai esse frango pra mim, minha filha, que o moço aqui tá querendo sabê…??
CARLA PEREZ: Porque queria se juntar aos outros mamíferos.??
SURFISTA: O bicho atravessou, cara… Bicho manêro, aí. Demaaaaais…Issah…??
MARTIN LUTHER KING: Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos.
MAQUIAVEL: A quem importa o porquê? Estabelecido o fim de cruzar a estrada, é irrelevante discutir os meios que utilizou para isso.
??FREUD: A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de sua insegurança sexual.
PLATÃO: Porque buscava alcançar o Bem.
?
ARISTÓTELES: É da natureza dos frangos cruzar a estrada.??
NELSON RODRIGUES: Porque viu sua cunhada, uma galinha sedutora, do outro lado.??
MARX: O atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe de frangos, capazes de cruzar a estrada.??
MOISÉS: Uma voz vinda do céu bradou ao frango: “Cruza a estrada!” E o frango cruzou a estrada e todos se regozijaram.
AMIR KLINK: Para ir onde nenhum frango jamais esteve.
??DARWIN: Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética a cruzar estradas.
EINSTEIN: Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo.
GEORGE ORWELL: Para fugir da ditadura dos porcos.
SARTRE: Trata-se de mera fatalidade. A existência do frango está em sua liberdade de cruzar a estrada.
FEMINISTAS: Para humilhar a franga, num gesto exibicionista, tipicamente machista, tentando, além disso, convencê-la de que, enquanto franga, jamais terá habilidade suficiente para cruzar a estrada.
??MALUF: Não tenho nada a ver com isso. Pergunte ao Pitta.
NIETZSCHE: Ele deseja superar a sua condição de frango, para tornar-se um superfrango.
CHE GUEVARA: Hay que cruzar la carretera, pero sin jamás perder la ternura.
BLAISE PASCAL: Quem sabe? O coração do frango tem razões que a própria razão desconhece.
SÓCRATES: Tudo que sei é que nada sei.
LULA: Não sei de nada.??
PARMÊNIDES: O frango não atravessou a estrada porque não podia mover-se. O movimento não existe.
Passeio interrompido por motivo de força maior… (e que força…)
Em 1985 meu amigo Jay Chiat (1931-2002) me convidou a passar uma temporada em Cap d’Antibes, em Junho.
Em 1986 ele repetiu o convite, e eu prontamente aceitei, ao terminar a novamente gloriosa temporada na Villa Dorane, tomei o trem para ir à Bienal de Veneza. No meio do caminho parei em Genova e liguei para a minha mãe do orelhão só para saber se estava tudo bem com a família.
Ela atendeu o telefone já suspirando, o diálogo foi mais ou menos assim:
-Oi Mãe, tudo bem?
-Ah… Fernando…….
-Que foi? Aconteceu alguma coisa??!!
-Ah…. Fernando…. o Antonio………
-Fala Mãe!!!! Fala logo, o que aconteceu?!!!!!!!
-Ele levou um tiro.
-Aonde??
-Na mão.
-Que mão?
-Direita.
-Como? Ele está bem??!!
-Foi um assalto, mas agora já está tudo bem.
-Tô voltando.
Depois de dois ou três dias, passando por uma conexão em NYC, cheguei ao aeroporto em São Paulo e o Antonio meu filho, com 7 anos de idade estava lá me esperando com o gesso no braço direito.
Aconteceu um assalto ao posto de gasolina da esquina da R. João Cachoeira x R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, no Itaim, o Antonio estava no banco de trás da Variant da mãe, voltando da escola com o motorista, e uma bala perdida entrou pelo vidro traseiro do carro e pegou no antebraço dele, fraturando o osso.
Por sorte o motorista teve presença de espírito, e assim que percebeu o que havia ocorrido, foi ao Hospital São Luís, que fica ali do lado e o Antonio foi prontamente atendido, sem maiores consequências.
Passado o susto o Antonio perguntou se eu não havia ficado chateado de não ir para a Bienal, conforme o planejado, e eu disse que de jeito nenhum, que nem pensava mais nisso, e que o importante era ele estar bem.
Com isso, a vontade de ver La Biennale di Venezia ficou adiada até agora, pois mais uma vez o Credit Suisse me faz um convite IRRECUSÁVEL, para visitar com eles a Bienal, nos feriados da semana que vem.
É óbvio que aceitei, Sandra e eu lá estaremos, não preciso mais adiar meu sonho…
Recebi este e-mail da Renata Falzoni:
“Veja o meu blog (tem fotos suas)
RUAS PARA AS PESSOAS
Nesse domingo cobri a Maratona de São Paulo. Fui de bicicleta e não era a única a pedalar pelo circuito de 42 km que serpenteava a cidade, ao meu lado algumas centenas de ciclistas, em sua maioria pais acompanhados de seus filhos, aproveitaram as ruas a salvo de carros para curtir um domingo ao ar livre.
Nos idos tempos da prefeita Erundina, de 1989 a 1993, a av Juscelino Kubitschek era fechada aos domingos desde o Ibirapuera até a marginal do Pinheiros. É anterior a essa época um projeto de ciclovias pelas marginais de terra do Rio Pinheiros unindo a USP ao Vila Lobos e ao Ibirapuera. Esse projeto paira pela prefeitura até hoje e diz a lenda que vai sair! Diz a lenda!
Desde então a USP fechou suas portas aos domingos à população paulistana, sem falar na antipatia declarada aos ciclistas.”
Em seu blog a Renata fala das coisas mais simples e necessárias em uma megalópole como São Paulo. Os direitos dos pedestres e ciclistas.
O sonho estacionou na minha estante.
Q: Why do Jewish men so often become doctors?
A: Because a doctor can order a woman to undress without guilt, he can look at her without fear of being interrupted, and on top of that it’s the husband that pays the bills.
O Instituto de Arte Contemporânea – IAC, fundado em 1997 é um oásis de perfeição nas artes paulistanas.
O prédio, integrado ao complexo do Centro Universitário Maria Antonia, cedido pela USP e reformado com competência, abriga importantes obras da vertente geométrica e construtivista dos artistas
Sergio Camargo
Mira Schendel
Willys de Castro
Amilcar de Castro
Vale uma visita!
Na verdade coloquei um tijolinho nesta construção, anos atrás a Raquel Arnaud fez um leilão para levantar fundos para a reforma, e eu doei uma obra minha.
Doutor Marcondes. Soa antigo não?
É antiquíssimo, é o nome do médico de família, clínico geral, que atendia neste prédio na R. Araujo, centro de SP.
Aliás, tudo se fazia no centro nos anos 50, médicos, cartórios, advogados, escritórios, lojas.
Quantas vezes coloquei paletó e gravata para “ir ao centro”, meu pai exigia.
Na R. Marconi ficava o consultório do oculista, que eu visitava com frequencia para fazer exercícios contra estrabismo. Segurava um aparelho na frente dos olhos e puxava o cursor para perto e para longe, tinha que colocar o soldadinho na casinha inúmeras vezes.
Na saída ganhava um doce, acho que era na Cristallo.
Em 1951/52, com três ou quatro anos de idade, e já desenvolvendo minhas habilidades em conduzir veículos, levo minha irmã Sylvia e meu falecido primo Joaquim Marques a passear em Campos do Jordão…
Engraçado, algumas memórias/eventos vem me marcando com a questão da passagem do tempo:
Dez anos do lançamento do meu livro.
Dez anos da minha participação na Maratona de SP.
Agora dez anos do assassinato da minha amiga Luisa Jatobá, pelo estudante de medicina Mateus da Costa Meira, que disparou tiros de submetralhadora sobre a platéia do filme “Clube da Luta”, na sala 5 do MorumbiShopping.
Saudade da Luisa.
Como foi feito o rallye de regularidade Chiantigiana Classica 2009?
Com um Roadbook e uma planilha (que esqueci de fotografar) com instruções surpresa, entregue na hora da largada.
Aí você sai na hora marcada, com o odômetro e o relógio zerados, e o teu navegador vai seguindo as instruções do Roadbook, às vezes acerta, às vezes erra, e às vezes o Roadbook também erra (ninguém é perfeito, mesmo na Suíça…)
Competidores sofisticados lançam mão de equipamentos de última geração, computadores que dão a média a cada segundo, se necessário, odômetros calibrados quase que nos centímetros.
No nosso caso dispunhamos de relógios de pulso, e o odômetro descalibrado original do carro, aí os erros vão se somando com o passar dos quilômetros, e em certos momentos vale mais o chutômetro e a intuição…
A história completa da participação no rallye você encontra apertando aqui.
The full story of my participation in the rallye you will find by pressing here.
Hoje à tarde, no cinema, sentamos ao lado de duas senhoras que se programavam para a noite de hoje, quando tomariam um uísque e assistiriam o show dos 50 anos de carreira de Roberto Carlos.
Quanto ao uísque delas não sei, mas que o show foi o máximo foi!
Grande Roberto Carlos!
Grandes cantoras!