aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Arquivo: novembro de 2012

cooperativa

Meu amigo Gabriel Borba, com incrível presteza, postou esse comentário, altamente esclarecedor:

A Cooperativa teve uma primeira gestão com diretoria formada por Ubirajara Ribeiro, Carlos Fajardo e eu mesmo. Funcionava no meu ateliê, Al. Lorena e tinha como secretária a Ushe.
Os trabalhos de gravação foram feitos no ateliê do Ubirajara Ribeiro, no Pacaembu se não me engano, e as assembleias no ateliê do Fajardo, na rua Pamplona.
A segunda gestão teve o Maurício Fridman, o Boi e mais alguém na diretoria (é preciso investigar melhor esta composição pois já não me lembro bem, por exemplo, do papel do Boi). Foi esta gestão que decidiu pelo espaço expositivo na Rua Joaquim Floriano 666 (logotipo do Julio Plaza) e pela publicação do periódico ABC Color.
A foto me foi enviada há tempos pelo Granato e nela está a Selma Dafre com uma interrogação e a Yolanda Bessa com o nome incompleto. A lista de cooperados está longe de ser completa. Sara Goldman, Carmela Gross e Marcelo Nitsche eram cooperados pelo que me lembro e, de memória, sinto falta dos nomes de Gerti Saruê, Feo Zanforlin, Gilberto Salvador, Lizarraga, Rafael França, Tomoshigue Kusuno, Mario Gruber (frequentou assembleia, não sei se era cooperado) e muitos, mas muitos outros.
Eramos uns oitenta, pelo menos uns cinquenta. A ação mais relevante a meu ver foi o lançamento do album “Desenho Como Instrumento”, na Pinacoteca. E a ocorrência mais pirada foi conhecida como a “Guerra das Gravuras”, envolvendo umas galerias da cidade.
Mas muito cuidado: estou esticando minha memória e o que expus serve apena como roteiro para pesquisa mais apurada e isto deve ser mencionado ao usar este meu texto. Há documentaçao sobre tudo e as cópias que ficaram comigo foram emprestada para Adalice Araujo e Jair Mendes de Curitiba e nunca devolvidos. Estes fatos são históricos e é muito apropriado que sejam levantados finalmente.
GB.

cooperativa
Fundada em 1979 em São Paulo, a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo teve um espaço de exposições na R. Joaquim Floriano, e pouco mais se sabe, pesquisando a internet.
Seus membros, salve imperfeições:

Arnaldo Pappalardo
Carmela Gross
Carlos Alberto Fajardo
Cassio Michalany
Dudi Maia Rosa
Eli Bueno
Gabriel Borba
Gabriel Zellmeister
Gilda Vogt
Guto Lacaz
Ivald Granato
João Xavier
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Julio Plaza
Leila Ferraz
Luis Paulo Baravelli
Marcelo Nitsche
Marcio Perigo
Mario Fiore
Mauricio Fridman
Mauricio Nogueira Lima
Newton Mesquita
Regina Silveira
Regina Vater
Ricardo Amadeo
Sacilotto
Sara Goldman
Selma Dafre
Sergio Fingerman
Tomie Ohtake
Ubirajara Ribeiro
Waldir Sarubbi
Yolanda Bessa

A confirmar:

Alex Fleming
Carlos Lemos
Claudio Tozzi
Emanoel Araujo
Gerty Saruê
Gilberto Salvador
Graciano
Gregório Gruber
León Ferrari
Lizárraga
Lothar Charoux
Mario Gruber
Megumi Yuasa
Nakakubo
Odair Magalhães
Odiléia Toscano
Rebolo
Rafael França
Renina Katz
Romildo Paiva
Samuel Szpigel
Tuneu

é isso, por fernando stickel [ 11:10 ]

cooperativa

cooperativa-ana
Sobre a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo.
Descobri também que o acervo digitalizado do Estadão tem muito material a respeito, mas é preciso se cadastrar, vou fazer o cadastro e voltarei ao assunto…

é isso, por fernando stickel [ 8:25 ]

itaim + vila olímpia

itaim
O Itaim vai se juntando com a Vila Olímpia em dezenas de prédios novos, alguns belíssimos, como é o caso do prédio na R. Leopoldo Couto de Magalhães Jr. 700, construido pela Método, de onde a foto panoramica foi tirada.
Alguém sabe quem é o arquiteto?

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

vai ou fica?


Tenho a sensação que vou indo vida afora apesar de mim.
Quem me empurra é a minha história (quase) longa de vida, o acúmulo de coisas que geraram impulso positivo, aparentemente maior que a somatória das coisas que atrasaram a vida.
O saldo positivo bem ou mal continua a propelir meu esqueleto, gerando expectativa/cobrança/recompensa na minha mente/alma/coração.
Imagino que, isolado de tudo e de todos atingiria o Nirvana do ócio perfeito. Os músculos agradeceriam a ausência total do desejo, o esqueleto perderia a ânsia de se mover.
Bastaria tirar da frente a família, filhos, mulher e neto, trabalho, amigos, esportes, arte, fotografia, e otras cositas mas…
A principal dúvida é se o Jimmy Hendrix vai ou fica…

é isso, por fernando stickel [ 16:55 ]

quiririm

flamboyant
Hoje em Quiririm, SP.

é isso, por fernando stickel [ 22:12 ]

exaustor quase novo


A Saga do Exaustor Capítulo XIV

Instalaram o “novo” exaustor atrás da chaminé da Sociedade Hípica Paulista, esconderam-no um pouco melhor.
Com o barulho reduzido, a Diretoria em fim de mandato considera o problema resolvido.
Eu não concordo, pois apesar de reduzido em relação ao desastre que era, o barulho continua presente, mas isso será colocado para a nova Diretoria, a ser eleita na semana que vem.?

Acompanhe todos os capítulos da novela clicando aqui.

é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]

rallye café com leite

café-com1
Com a simpática concordância dos organizadores da prova pudemos utilizar o Volvo XC 60 (veículo não histórico…) da patroa e participamos, meu filho Arthur navegador, e eu, piloto, do Rallye Café com Leite, quarta e última etapa do IV Campeonato Brasileiro de Regularidade para Veículos Históricos (CBR) que se realizou a partir do Hotel Serra Verde em Pouso Alto, MG, no sábado dia 3 de Novembro.

A organização desta etapa do campeonato ficou ao cargo do Alfa Romeo Clube e da Federação Brasileira de Veículos Antigos-FBVA, com a valiosa colaboração de várias pessoas, entre elas o meu amigo José Rodrigo Octavio.

A prova começou em Pouso Alto. De lá os participantes passaram por várias cidades mineiras e paulistas, entre elas Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Rio Verde, Cruzeiro, Piquete e Itajubá. Nesta última foi servido o almoço, no restaurante do Clube Itajubense.

A volta se deu por Maria da Fé, onde os competidores visitaram o Centro Cultural da cidade. Dali, os antigomobilistas passaram por Cristina, Carmo de Minas e São Lourenço antes de retornarem à praça de Pouso Alto, onde os moradores puderam admirar os veículos.

totem1
Arthur e eu ficamos com o oitavo lugar na classificação geral, resultado excelente considerando que esta é a segunda vez que o Arthur participa de uma prova como navegador!


Zeramos 10 PC (posto de controle) em 51, quase 20% da prova 100% correta, fantástico!!

Na noite de sábado, 3/11, realizaram-se as premiações da prova local e do Campeonato.
Ganhei uma medalha por ter me inscrito no IV Campeonato Brasileiro de Regularidade para Veículos Históricos (CBR) 2012, promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos-FBVA.
A lógica é que ao me inscrever, e ter participado de duas das quatro provas anuais, prestigiei o evento, é, faz sentido!

é isso, por fernando stickel [ 22:39 ]

café com leite

volvo-xc601
Vencendo frustrações!
A idéia de um rallye para carros clássicos é que todos os veículos participantes tenham mais de 30 anos de idade, ocorre que com os carros clássicos recolhidos à força à garagem, fui obrigado a pedir emprestado o Volvo da patroa, para poder participar do Rallye Café com Leite, que se realiza a partrir do Hotel Serra Verde em pouso alto, MG, no sábado dia 3 de Novembro.
Meu filho Arthur, navegador, e eu, piloto, sairemos amanhã cedo de Sampa em direção a Minas, onde chegaremos na hora do almoço. À tarde haverá um curso de navegação.
Por especial deferência dos organizadores da prova poderemos participar do rallye, sem direito a pontuação, o importante é competir e treinar!

é isso, por fernando stickel [ 16:27 ]

automat & diane arbus

automat
Em 1970 fui a New York com 22 anos de idade, sériamente intoxicado pelo vírus da ARTE, que havia adquirido no contato com Luis Paulo Baravelli no Cursinho Universitário, e nas aulas de desenho de observação de Frederico Nasser.

Lá um grupo de amigos artistas se encontrou, Dudi Maia Rosa, Frederico Nasser, Augusto Livio Malzoni, Baby Maia Rosa e eu.

Visitávamos os museus e galerias, conversavamos “non stop”, fascinados com o poder da ARTE que exalava da megalópole, e muitas vezes frequentavamos o restaurante self service “Automat” da Horn & Hardart da Rua 57, muito barato e sem atendentes, comprava-se o prato que ficava exposto em vitrines automáticas, colocando moedas.
Eu ficava fascinado com aquele lugar, principalmente pelas pessoas malucas e esquisitas que por lá ficavam, pois não havia ninguém para enxotá-las. Era inverno, e lá dentro era aquecido.

diane
Estas memórias voltaram avassaladoras pela leitura da biografia da fotógrafa Diane Arbus, falecida em 1971 aos 48 anos, por Patricia Bosworth, que exatamente nos anos 60 frequentava o submundo de New York, incluindo aí o Automat da 57 Street… mencionado diversas vezes livro afora.

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]