Voltei à bienal do vazio hoje, fruto de um misto de masoquismo e incredulidade. Masoquismo porque sabia que ia sofrer novamente, e incredulidade porque continio a me perguntar:
Será que pode MESMO se tão ruim assim?
Mais uma vez vi uma mostra vazia e esvaziada, frouxa, fraca, medíocre, pobre, decepcionante.
Procurei o trabalho de Sophie Calle, artista que conheci pessoalmente e cujo trabalho acompanho e gosto. A maneira de mostrar o trabalho desta importante artista é errado, a Bienal não é sala de leitura nem biblioteca, é uma exposição de artes plásticas, pelamordedeus! E ainda que a leitura fosse necessária, não nestes bancos duros de compensado!
Outra artista que gosto é a gravadora Leya Myra Brander, culo trabalho está exposto em caixas de madeira compensada, na horizontal. Não gosto destas invenções, para mim exposição é na parede, na vertical, se possível com boas molduras e iluminação.
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