Vitrine em Paris. As memórias da viagem vão ficando mais fracas, e a realidade paulistana se impõe. Ainda bem que logo cedo dou boas gargalhadas com Salomão Schwartzmann na FM Cultura, pois só rindo pra aguentar a realidade.
10 de maio de 2004
é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]
10 de maio de 2004
Entrevista com Robert Crumb, que hoje mora no Sul da França.
é isso, por fernando stickel [ 9:31 ]
8 de maio de 2004
As coisas do estúdio, com sapato novo.
é isso, por fernando stickel [ 13:20 ]
8 de maio de 2004
Visita da turma do primeiro semestre do curso de Design de Interiores da UNICID ao meu estúdio, hoje de manhã, com o meu amigo e Professor Plinio de Toledo Piza.
é isso, por fernando stickel [ 13:16 ]
6 de maio de 2004
A casa dos Pastéis de Belém, e a minha gata, feliz por tê-los provado, acompanhados de um belo cálice de vinho do Porto.
é isso, por fernando stickel [ 18:24 ]
6 de maio de 2004
Lisboa aos nossos pés, vista do bairro Chiado. O silêncio da cidade é impressionante, apenas os sinos das igrejas nos lembram que trata-se de uma cidade. Lindo, lindo!
é isso, por fernando stickel [ 17:57 ]
6 de maio de 2004
Pequena pichação lisboeta.
A publicidade toma-nos por estúpidos.
A publicidade torna-nos estúpidos.
é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]
6 de maio de 2004
Programa clássico das madrugadas madrilenhas, churros com chocolate na Chocolateria San Ginés, casa fundada em 1894.
é isso, por fernando stickel [ 9:01 ]
6 de maio de 2004
Em Madrid, assim como em quase toda a Europa, preserva-se o passado. Esta loja mantém sua marca na fachada desde o início do século (passado). Um dos maiores choques ao voltar para São Paulo é a gigantesca poluição visual e sonora. E assim, sem nenhum controle por parte das autoridades e quase zero de consciência cívica, nós moradores desta imensa cidade do quinto mundo vamos entrando suave e constantemente pelo cano.
é isso, por fernando stickel [ 8:41 ]
5 de maio de 2004
E a minha querida Sandra foi parar no hospital com diverticulite, uma palavra moderna para nó nas tripas, e eu com dor nas costas.
Nosso retorno da viagem não foi muito alvissareiro, do ponto de vista da saúde. Mas como não há mal que não se acabe nem alegria que perdure, tudo voltará ao normal em poucos dias, espero.
é isso, por fernando stickel [ 9:39 ]
4 de maio de 2004
Tem muita gente precisando conhecer o trabalho deste escultor. Confesso que nunca havia escutado falar nele, e fiquei maravilhado.
El Escultor Jorge Oteiza, uno de los dos mejores representantes de la escultura española del siglo XX – el otro era, sin lugar a dudas, Eduardo Chillida.
En el año 1957 recibe el Premio Internacional en la IV Bienal de Sao Paulo, aunque es en la década de los 80 y los 90 en que finalmente va a ser reconocido por las instituciones culturales españolas como un artista con una obra fundamental en la historia de la escultura europea del siglo XX.
Sus primeras esculturas datan de la década del 30 y reflejan la influencia de escultores como Epstein, Txaplin y Alberto Sánchez. En 1934 se traslada a Sur América donde permanece trece años, ofreciendo conferencias y numerosas exposiciones en Chile, Argentina (donde también ejerció como profesor) y Colombia.
é isso, por fernando stickel [ 13:57 ]
4 de maio de 2004
Adorei voltar de viagem e apertar as duas crias homem, Antonio e Arthur, a cria mulher Fernanda eu apertei lá em Barcelona.
A cria pequena foi operada via laparoscopia de apendicite aguda, não faz nem uma semana e já tá aí encolhendo a barriga, e a cria grande tá toda detonada com a mudança, contente com o apartamento novo!
é isso, por fernando stickel [ 10:04 ]
4 de maio de 2004
Auto-retrato na vitrine, em Paris.
Durante a viagem eu lia os jornais locais, ficava ao par dos maiores fatos internacionais e do país, levantava da mesa do café e a partir daí o dia era só de alegrias, curiosidade, descobrimento, arte e muito, muito andar pelas ruas e praças, parar em um café ou um bar para uma bela cerveja ou um copo de vinho. Talvez um comentário ou outro com algum chofer de taxi mais falador, sobre a realidade dos fatos.
Em Lisboa um taxista me declinou sua teoria sobre a necessidade dos “Bons Tiranos”, dizendo que Saddam Hussein, no final das contas era um bom e necessário tirano, pois fornecia a seu povo educação e saúde, e mantinha o país unificado…
De volta, realizo com pesar a encrenca em que estamos metidos, a nível nacional e internacional, o dia é de sol, o céu azul, mas algo de pesado paira no ar. Ler sobre o imobilismo do governo Lula, MST, SAMU em Ribeirão Preto, salário mínimo, ai, ai, ai.
Desculpem-me, voltar é fogo!
é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]
4 de maio de 2004
Agora que estou começando a me organizar, fiz o download de quase 1000 fotos tomadas com a eficientíssima Pentax Optio S4. Para vocês, um pastel de Belém, direto de Lisboa, a mais forte memória culinária de toda a viagem. Vai muito bem com vinho do Porto.
é isso, por fernando stickel [ 0:35 ]
4 de maio de 2004
Domingo, acabo de chegar e vou com meu filho Arthur visitar meus pais. Levo algumas lembranças da viagem para eles, conversamos e em seguida ganho de presente do meu pai o Patek Philippe que foi do meu avô Arthur Stickel, comprado por ele, segundo consta, em 1912. Que lindo presente, obrigado, pai.
é isso, por fernando stickel [ 0:18 ]
2 de maio de 2004
Domingo, 2 Maio, 4:45 da manhã o Boeing da Varig pousa em Guarulhos após 11:30 horas de um vôo impecável.
A saída de Paris foi lamentável. O pior dos terminais é o de número um no Charles De Gaulle, que foi inaugurado em 1974, e mostra por todos os cantos os 30 anos de pouca manutenção. Na sala de espera, cheiro de mijo, os banheiros então…
A recepção da Varig, um caos, empresas falidas do mundo todo amontoadas em balcões divididos, por fitas pegajosas, nossas reservas de assentos perdidas, após 4 meses de confirmações e reconfirmações, 40 minutos de pé, no pé do supervisor para resolver a encrenca, enfim, o caos em solo francês como prenuncio do nosso bom e velho conhecido caos brasileiro.
Em Guarulhos, boa surpresa, tudo funcionou muito bem e a escuridão da madrugada evitou que fossemos agredidos pela feiura das marginais.
Agora são 9 horas, banho tomado, malas desfeitas, esperando a hora de ligar para os filhos, mãe, pai, afinal é domingo de manhã e ninguém tem culpa que estamos de pé desde as 4 da matina. Bom dia, bom domingo!
é isso, por fernando stickel [ 9:07 ]
28 de abril de 2004
Vou contar para vocês:
Fomos hoje ao Restaurant Georges, no topo do Beaubourg, um endereco fashion, com uma vista espetacular, a Tour Eiffel de um lado, Notre Dame de Paris do outro.
Nao é para se comer bem, já sabiamos, mas o clima, as modettes, a arquitetura e a vista valem demais.
Ao tentar pagar a conta, meia noite e tanto, ninguém, os garçons sumiram, tentamos inúmeras vezes, nada, levantamo-nos da mesa procurando o caixa, rien, nada, ninguém, então simplesmente nos dirigimos para a saida, com a maior cara de pau, com um sorriso a explodir nos lábios, porque eles não imaginam que alguém da nossa idade vá simplesmente levantar e se mandar.
Assim foi, descemos as intermináveis escadas rolantes esperando a qualquer instante os alarmes e toda a gendarmerie em nosso encalço, e nada, rien, ninguém.
Já na calçada, com uma chuva fina se iniciando, tomamos um taxi e, chegando no hotel pedi um Armagnac que veio de graça porque era o final da garrafa, acendi meu charuto e vim, no maior silêncio do planeta traçar estas linhas.
Ah, sim, a conta foi de 135 Euros, que pagarei prontamente, assim que alguém aparecer para me cobrar.
Bonne nuit!