aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Alô alô queridos leitores/colaboradores, não esqueci da ajuda que vocês me deram para identificar os “bugs” e “pop-ups” e “spams” que perturbam a paciência de vocês.

Meu expert em blog já começou a desinfetar a “caixa preta”, e em breve instalaremos um sistema totalmente novo!

Por enquanto foram deletados do “aqui tem coisa” os nocivos contadores de acesso Webstats e Technorati, que são (eu não sabia) portas de entrada para vírus, SPAM e outras porcarias mais.

Estamos no caminho!!

é isso, por fernando stickel [ 8:07 ]


Páscoa em Campos do Jordão. Silêncio, frio, neblina e paz.

é isso, por fernando stickel [ 7:55 ]


O filme ó paí, ó de Monique Gardenberg é simplesmente o máximo.
Lindíssimo, sensual, bem humorado, roteiro perfeito, você se sente em pleno Pelourinho, só falta sentir os cheiros, porque o gingado e o batuque estão na trilha impecável.

é isso, por fernando stickel [ 22:18 ]


Recentemente esvaziou-se a adega de meu pai, e misturadas aos bons vinhos que meu pai degustava encontramos algumas garrafas com bons rótulos de excelentes safras, mas infelizmente conservação nem tanto, e o que sobrou foram vinagres de fantástica procedência. Minha mãe ainda insistiu em provar alguns deles, sem acreditar na evidência do aroma avinagrado.

Hoje resolvi abrir a última destas, CHATEAU PICHON LALANDE 1959 – Pauillac.
Ao examinar com cuidado a garrafa, a surpresa iniciou-se com a cápsula íntegra, a rolha encharcada porém firme, saiu inteira, sem soltar o mínimo farelo. O aroma, impecável.
A cor, ao despejar no decanter estava um pouco clara para o meu gosto, mas firmou-se logo depois num vermelho intenso com reflexos dourados. Devidamente decantado o vinho apresentou depósito normal, sem pedaços sólidos.
Deixei arejar por cerca de uma hora, e aí ele mostrou que 48 anos dentro de uma garrafa tinham razão de ser, sua madura complexidade acompanhou divinamente o bacalhau que a Sandra preparou.
Grande domingo de Páscoa!

é isso, por fernando stickel [ 17:26 ]


Boa Páscoa!

é isso, por fernando stickel [ 8:13 ]


Fiquei feliz, realizado e orgulhoso.
A exposição ROUXINOL 51 que abriu hoje no Museu de Arte Contemporânea de Campinas – MACC é o primeiro fruto de parceria da Fundação Stickel com outras instituições, para realização de evento cultural.
Montagem perfeita, o espaço é muito bom, a equipe da Fundação Stickel funcionou com eficiência exemplar, enfim, sucesso total!
Parabéns a todos que trabalharam neste projeto!
A Fundação inicia 2007 com o pé direito, no seu primeiro evento público do ano.

é isso, por fernando stickel [ 23:30 ]


Encontro com o fotógrafo Juan Esteves dia 30/3/07 promovido pela Casa do Saber, em parceria com a Livraria da Vila. O tema foi o livro “Presença”, co-editado pela Fundação Stickel e Editora Terceiro Nome.
Da esquerda para a direita: Claudio Mubarac, eu, Marcio Périgo, Luis Martins e Juan Esteves.

é isso, por fernando stickel [ 16:20 ]


A Mãe Natureza deve pensar assim:

Lá embaixo estão se esforçando tanto para criar e manter o caos, vamos dar uma ajudinha…

… e lá vem chuva (e vento) de novo!

é isso, por fernando stickel [ 15:51 ]


“The quick brown fox jumps over the lazy dog”

Você sabia que a frase acima contém todas as letras do alfabeto? Estas frases em português também:

“Um pequeno jabuti xereta viu dez cegonhas felizes.”

“Blitz prende ex-vesgo com cheque fajuto.”

Em inglês o nome deste tipo de frase é PANGRAM, cuja tradução não consegui encontrar. Saiba mais AQUI.

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]


Erico João Siriuba Stickel 3 Abril 1920 – 25 Dezembro 2004

Fosse vivo meu pai completaria hoje 87 anos.
Esta foto é de Julho 2004, cinco meses antes de seu falecimento. Ele estava ótimo até dois meses antes de nos deixar, apesar do câncer de pâncreas diagnosticado um ano antes.
Talvez essa seja uma das poses mais típicas dele, quieto e lendo.
Saudades…

é isso, por fernando stickel [ 10:13 ]


Em 3 Abril 1992 Erico, meu pai completou 72 anos, e preparei para ele um “Kit de sobrevivência” para os próximos 72 anos.
Acompanhava um “Manual de Instruções Ilustrado” de 15 páginas.
Entre outros objetos que compunham o “kit” havia fio-de-prumo, lanterna, espelho, abridor de latas…

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]


Existe algo de bom acontecendo na cidade de São Paulo, a “Lei Cidade Limpa” contra a poluição visual claramente “pegou”.
Uma lufada civilizada de ar fresco circula a cada outdoor retirado, os guindastes e caminhões trabalham sem parar nas madrugadas retirando monstrengos de metal.

Ufa!

Quando todo este lixo for retirado, poderemos ver a cidade como ela realmente é, com suas belezas e feiuras, e então talvez o sentimento de CIDADANIA possa se fortalecer, e VOCÊ, cidadão, possa se sentir realmente como tal.

As tentativas da Central de Outdoors de preservar esta mídia ultrapassada não passam de estertores finais de quem não aceita a modernidade da limpeza.

é isso, por fernando stickel [ 8:31 ]

Arthur, meu filho caçula me mostrou que o mundo mudou. Quando ele era pequeno, digamos 4 ou 5 anos de idade, tentei ensiná-lo a andar de bicicleta, sem sucesso.

Minha experiência com meus dois filhos mais velhos, Fernanda e Antonio de nada valeu, o Arthur não queria saber da bicicleta, assim como não queria saber da maioria dos esportes e atividades físicas, para minha frustração.

Seu talento desde cedo se voltou para a escrita (foi o primeiro da classe a escrever) e a leitura, e logo em seguida para os vídeo-games. Aprendeu inglês sozinho, a partir dos games…

Em 2007, quando ele tinha 12 anos voltamos a tocar na importância de saber andar de bicicleta, ainda mais em um planeta onde as questões ecológicas e de qualidade de vida entraram definitivamente no nosso dia-a-dia. Em 2006 ele foi à Suécia pelo CISV e viu um país altamente civilizado, com consciência ecológica, cheio de bicicletas, e o assunto foi ficando mais próximo.

Depois de muitas conversas ele acabou decidindo firmemente que queria aprender, e eu assumi com ele o compromisso de ensiná-lo a andar de bicicleta. Fomos ao Parque do Ibirapuera e alugamos uma bicicleta na medida dele no Maisena e fizemos três sessões de cerca de 1 hora cada, em três domingos sucessivos. Nos três dias acordamos cedo para estar no Parque do Ibirapuera na hora da abertura do aluguel das bikes, 9:30h. Não foi fácil, houveram momentos de tensão e quase desistência, até choro, mas juntos chegamos lá! No dia 1 Abril 2007 por volta das 11:00h Arthur andou de bicicleta!

Ele ficou exultante, e eu também. Missão cumprida!!

Se você parar de aprender, você para de viver.

Na sequência acompanhei com um misto de perplexidade, e curiosidade sua adolescência e seu amadurecimento sem o menor interesse pelos carros e pelas máquinas, em flagrante oposição ao pai… Quando completou 18 anos lhe ofereci um carro, como havia feito com os irmãos mais velhos, mas ele declinou.

Ele vive perfeitamente bem sem possuir um carro, anda a pé, de ônibus, metrô, bicicleta, Uber, carona, etc… Assim como ele uma enorme quantidade de jovens também desencanaram do ícone carro.

E, cá entre nós, está cada dia mais chato dirigir, seja nas cidades cheias de buracos e radares, seja nas rodovias com lombadas e mais radares…

Os bons tempos de guiar uma bela máquina sem pensar em multas ficaram definitivamente para trás.

é isso, por fernando stickel [ 16:28 ]


…é sempre melhor prevenir que remediar…

Por que “computador” em espanhol é feminino, ou seja, vira “computadora”?
1) Você não consegue conversar com ele.
2) Ninguém, além do criador, é capaz de entender a sua lógica interna.
3) Mesmo os menores errinhos que você comete são guardados na memória para futura referência.
4) A linguagem nativa usada na comunicação entre computadores é incompreensível para qualquer outra espécie.
5) A mensagem “bad command or file name” é tão informativa quanto, digamos, “se você não sabe porque estou com raiva, não sou eu quem vai explicar!!!
6) Assim que você opta por um computador, qualquer que seja, logo você estará gastando tudo o que ganha com acessórios para ele.
7) O computador processa informações com muita rapidez, mas não pensa.
8) O computador do seu amigo, vizinho, ou do seu escritório sempre é melhor do que o que você tem em casa.

Obrigado ao Boczon!

é isso, por fernando stickel [ 11:36 ]


Algo novo no cinema: 300

Quando vi o trailer, achei que seria mais uma super-produção cheia de sangue e efeitos especiais, daquelas em que a prudência e o bom senso recomendariam distância.
No entanto fui convidado para a estréia ontem, resolvi aceitar, já que a amiga que me convidou falou bem do filme, e para minha surpresa o filme é excelente.
Foi filmado inteirinho em “chroma key”, o que exije dos atores uma concentração perfeita.
A beleza é inegável, figurinos “espartanos” perfeitos, uma rainha de perder o fôlego e Rodrigo Santoro como Xerxes de quase três metros de altura completam esta coisa nova, misto de video-game, história em quadrinhos e pinturas futuristas em movimento.

é isso, por fernando stickel [ 8:36 ]


Sim, eu visto a camisa (o boné) do carne crua.
Vista você também!

é isso, por fernando stickel [ 15:41 ]


Um pouco de calma e contemplação, no Pavilhão Japonês do Parque do Ibirapuera.

é isso, por fernando stickel [ 8:15 ]


Prefeitura Municipal de Campinas e Fundação Stickel convidam para a abertura da exposição:

ROUXINOL 51
UM OLHAR SOBRE A ESCOLA BRASIL:
Curadoria: Claudia Valladão de Mattos

Abertura: Terça-feira 3 de Abril às 20h

Exposição: 3 Abril a 20 Maio 2007
terça a sexta-feira das 9 às17h sábado das 9 às 16h domingo das 9 às 13h

Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti – MACC
R. Benjamin Constant 1633 Centro de Campinas
tel 19 2116-0346

Idealização: Fundação Stickel

Esta exposição é parte de um projeto que implantará ao longo de três anos um “Centro de Pesquisas sobre a Escola Brasil: e a Arte Contemporânea Paulista” constituindo um espaço de referência sobre este tema, aberto ao público, com múltiplas atividades.
A Escola Brasil: fundada em 1970, pelos artistas José Resende, Carlos Fajardo, Luiz Paulo Baravelli e Frederico Nasser, funcionou como instituição de ensino entre 1970 e 1974 e opôs-se às formas pedagógicas tradicionais. Sua proposta de aprendizagem baseava-se na vivência e na atividade artística como experimentação, apoiando-se fortemente no modelo de formação recebido pelos seus fundadores na convivência com Wesley Duke Lee.
Procurando romper com as formas de ensino tradicionais, fundadas numa relação autoritária entre professor e aluno, os quatro artistas organizaram a Escola, não em torno de um currículo fixo e progressivo, mas em torno das personalidades de cada um dos fundadores. Os Ateliês tinham o nome de seus professores com a constante modificação do conteúdo de acordo com a orientação do professor.

A exposição apresenta:

– 60 fotos, em grandes ampliações, do cotidiano da EscolaBrasil:
– Trabalhos realizados nos Ateliês, de ex-alunos da escola como Leila Ferraz, Fernando Stickel, Suca Mattos Mazzamati, Gilda Maia Rosa, Flávia Ribeiro, José Carlos BOI Cezar Ferreira, Helena Carvalhosa, Sara Goldman-Belz, Gemma Giafonne.
– Documentos da época como cartas, apostilas, panfletos de divulgação, a única edição do jornal da Escola, Dois Pontos, revistas, catálogos das exposições dos professores nos anos 70 e o programa com a filosofia da escola estarão expostos em vitrines.
– Vídeo com entrevistas com os professores
– Distribuição de um catálogo gratuito, com texto da Profª Drª Claudia Valladão de Mattos e ilustrações diversas.
– Distribuição da reedição do trabalho de 1978 de Helena Carvalhosa e Regina Sawaya, “Sobre a Escola Brasil:”

Desde o final de 2006 a Fundação Stickel deixou de ter espaço para exposições. Esta mostra no MACC Campinas é o primeiro fruto de parcerias, estratégia atual para concretização de exposições.

é isso, por fernando stickel [ 21:10 ]