aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

lucas2
Nosso grupo jantou em um restaurante no qual me lembro de ter ido quando criança, o Lucas em Copacabana, Posto 6 que lá existia desde 1941!
Era um clássico da comida alemã, chopp e tira-gostos. Agora se transformou em algo chamado “Garota de Copacabana”, comida anódina, porções gigantescas e preços idem.
Tudo que é bom neste país acaba se desvirtuando ou sumindo, não entendi ainda porque.

é isso, por fernando stickel [ 9:40 ]

lucio
Grande Lucio!
É gostoso e emocionante ver o Brasil ganhar jogando bem.
Parabéns pra Seleção Brasileira!!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 17:44 ]

rocinha
Entrar em uma favela como a Rocinha é uma experiência que todo o brasileiro que mora “bem” deveria ter.
É óbvio que o conceito de “morar bem” é flexível, mas qualquer morador das grandes metrópoles que possa chegar e entrar em casa livremente, com um mínimo de privacidade e higiene já estará incluido nesta categoria.
A nossa visita à COOPA-ROCA, Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha Ltda. foi precedida de alertas proibindo o uso das máquinas fotográficas, deveríamos andar em fila indiana, sem parar, até chegar às instalações da cooperativa.
As vans que nos transportaram estacionaram em uma pequena área livre, descemos, atravessamos a rua e entramos em uma daquelas vielas que só se vê nos filmes ou reportagens da TV.
Não tive medo, longe disso, mas você sabe que é um estranho no ninho. Duas senhoras comentaram ao passarmos:
-O que esse monte de turistas está fazendo aqui na favela?!
A vista da sede da cooperativa é de tirar o fôlego, principalmente pelo tamanho da Rocinha.

tete
Maria Teresa Leal, a Tetê, criadora do Coopa Roca em 1981 explica ao nosso grupo como funciona a cooperativa.
Os trabalhos de bordado e crochê executados pelas cooperadas são lindíssimos, a Coopa Roca mantém parcerias com grifes conhecidas como Osklen e Carlos Miele, desenvolvendo e produzindo peças sofisticadas.

é isso, por fernando stickel [ 11:24 ]

az
Nesta esquina de uma das alamedas de acesso ao Parque Lage iniciava-se a minha Instalação AZ, com a qual participei da exposição “Como Vai Você Geração 80?” no Parque Lage em 1984.

lage
A localização do Parque Lage na Rua Jardim Botânico é única, enfiada na floresta, tem o Cristo Redentor logo ali em cima, é maravilhoso!

é isso, por fernando stickel [ 10:31 ]

renascer
A sociedade civil organizada trabalha silenciosamente, preenchendo gigantescas lacunas do poder público. Associações e Fundações sérias se dedicam às mais variadas causas, fazendo REALMENTE a diferença.
Visitando “in-loco” algumas destas organizações e conhecendo seus idealizadores você sente de perto seu poder transformador, é o que fizemos na última sexta-feira na Associação Saúde Criança Renascer, cuja sede administrativa está instalada no idílico Parque Lage, bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro.

Diz a Dra. Vera Cordeiro, fundadora do Renascer em 1991:
“Temos a consciência de que não temos condições de resolver todos os problemas da Saúde Pública no Brasil. Mas é um começo, uma iniciativa possível e ao nosso alcance.”

O constante ciclo internação-reinternação das crianças atendidas no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro – que recebiam alta sem estrutura básica para continuação do tratamento em casa – causava indignação dos profissionais da área de Saúde daquela instituição. O fato dos pacientes retornarem muitas vezes em estado ainda mais grave, chegando em alguns casos a falecer, fez com que médicos, enfermeiros e membros da sociedade civil se mobilizassem e criassem a associação.?

vera
Dra. Vera explica ao nosso grupo seu método de trabalho.

grupo
A 5ª Turma do MBA FIA CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social, com o grupo quase completo, na entrada do Parque Lage.

é isso, por fernando stickel [ 10:00 ]

500
Fui ao encontro relatado abaixo nesta Mercedes-Benz 500SL 1986, cuja história contarei um outro dia…
Óbviamente o almoço deu-se muitos anos antes da Lei Seca, e os anjos da guarda estavam todos atentos…

Charuteiros

Dedico esta humilde crônica à memória de meu avô, Arthur Stickel.

Segundo o relato de Eduardo Matarazzo, que tive o prazer de ouvir hoje, meu adorável avô, que foi fumante, mas de quem só me lembro da fase de bom copo, se apresentou ao trabalho vestindo fraque, no dia 1º de março de 1920, nas Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Ainda segundo sua narrativa, meu avô teria sido um grande companheiro nosso na tarde de hoje, no que concordo.

Consegui chegar em casa ileso às 18h30, não sei bem como.
Tomei um banho frio.
Tomei dois goles de guaraná.
Dei vários beijos no meu filho Arthur Siriuba Stickel, de quase cinco anos de idade.
É preciso um mínimo de lucidez para relatar os fatos.

Almoço no Fasano hoje, sábado, 11 de dezembro de 1999, às 13h, promovido pelo meu grande amigo Beto Ranieri, convite a R$250 com direito a uma montanha de abobrinhas, muita amizade, charutos, inúmeras taças de prosecco Ruggieri, almoço, bom vinho tinto que esqueci o nome, conhaque e mais outras toneladas de bobagens. São 19h e tento me lembrar dessa tarde emblemática, quase final de século em São Paulo.

Aos fatos (fatos?!):

Tudo começou numa mesa de bar. Não um bar qualquer, mas o bar do Fasano. Do meu lado esquerdo Olivier Anquier, do meu lado direito Cassio Gabus Mendes, em frente Max Abdo, todo de preto com um lindo broche “2000” em falsos brilhantes do Arnaldo Guaraná Brasil, à sua esquerda meu colega artista plástico Dudu Santos. Mais à esquerda Gaston Hamaoui, Guilherme Afif Domingos e Eduardo Matarazzo.
Por volta das 15h mudamo-nos para a mesa de almoço no salão principal do restaurante, e nossa companhia foi acrescida de um senhor bastante luminoso, estabelecido à rua Paula Souza: José Orlando Ferreira, Jota para os amigos.
A perdiz pouco fibrosa só para os sóbrios nos fez lembrar do almoço no Cruzador Prinz Eugen, atracado em Santos, quando Don Eduardo, supimpa, culpou o Rearmamento Moral pela tertúlia flácida, já se alongando, já que o velho Stickel dizia nos anos 40 que Hitler iria humilhar a Alemanha. Sugeriram então que procurássemos o Júlio, uma pessoa contundente, na Paula Souza, onde o estado imunológico intelectual cairia como uma luva na oligarquia paulista getulista filha de uma puta.
Olivier, respondendo ao Jota, deu sua receita do bom amanhecer:
“Ter a satisfação de ter ido dormir tendo feito tudo que tinha para fazer e começar o novo dia sem saber o que fazer, em vez de não ter nada para fazer”.
Fizemos então uma rápida pesquisa sobre os pontos mais significativos desse nosso evento:
1o lugar: O vírus do absurdo, a falta de seriedade, amizade, abobrinha, mulher (não foi bem esse o termo usado…).
2o lugar: As bebidas, bêbado é uma merda.
3o lugar: O que nos une, charutos.
4o lugar: A comida é detalhe. Eu diria novamente abobrinha.
A pesquisa foi aprovada por umidade avançada.
Houve então um HOMEM RURAL fazendo questão da prevalência de sua opinião sobre o cancro cítrico sendo equivalente a doença venérea. Ex-amigo senador não, És amigo. Votei nele pra presidente.
A primeira dama do ES, mostrando a coleção de relógios do palácio do governo, explicava a Olivier a razão de tantos pêndulos imóveis em tantos relógios antigos ostentando a hora certa – “O pessoal aqui é muito criativo, retiraram as engrenagens, que não serviam pra nada, e botaram raiovac em tudo!” – e os pêndulos imóveis, mortos, brochas, precisando de próteses!
Jota nunca havia tomado dry-martini. Quando cometeu a experiência, numa tertúlia informal, mandou logo doze, oito no Gero e quatro no Fasano. Diz que chegou em casa guiando, normalmente. Tem que haver algum santo zelando por nós!
Foi proposto para ser discutido no chá das cinco da ABL:
Tomem-se três charutos, dois sem fluxo e um com, é a mesma coisa que tomarmos três mulheres, duas sem buceta e uma com!
Don Eduardo propôs a substituição do símbolo nacional por um muro muito longo, em cima do qual se acomodaria a maioria dos políticos nacionais. Não houve contestação.
Estávamos em meio a uma digressão filosófica quando apareceu o Beto e chegamos à conclusão de que somos nós que pagamos a festa de fim de ano para seus principais clientes e amigos!
Lida por todos a ata foi declarada com fome e por todos assassinada.
Fica faltando a historia correta do “avanti c’ol culo, ma sempre avanti”, que o Guilherme não me enviou, e ficamos assim.
Grande e afetuoso abraço em todos,
Fernando Stickel

é isso, por fernando stickel [ 16:14 ]

et
Por volta de 2002/2003 eu estava envolvido na execução de uma série de colagens, e criei este “ET”, a partir de uma tinta derramada, depois utilizei esta imagem, em diferentes versões.

é isso, por fernando stickel [ 16:05 ]

bandeira
Amanhã e sábado a 5ª Turma do MBA FIA CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social fará visitas técnicas no Rio de Janeiro.
Conheceremos a Associação Saúde Criança Renascer, o Restaurante Fellini, a Coopa-Roca, o Grupo Cultural AfroReggae e o restaurante Dona Chupetinha.
Na tarde de sábado iremos à exposição “tensão sobre a Calma” do fotógrafo Arnaldo Pappalardo no Museu Nacional de Belas Artes na Cinelândia, instalada com o apoio da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

capo
Os capos (ou seria capot, ou capô) da frente e do motor do Porsche 911 Carrera 1975 já foram pintados de “Grand Prix White”, faltam alguns retoques na pintura do porta-malas e o carro voltará à oficina do Gigante para montar motor, câmbio, suspensão e freios.
Estamos completando 11 meses de reforma.

é isso, por fernando stickel [ 17:18 ]

Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia…
Eu não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia.
Eu não sabia!!!!! Eu não sabia, sabe… Eu não sabia. Eu não sabia!!!!! Eu não sabia, sabe… Eu não sabia.
Eu não sabia, sabe… Eu não sabia. Eu não sabia!!!!! Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia…
u não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia.
Eu não sabia!!!!! Eu não sabia, sabe… Eu não sabia. Eu não sabia!!!!! Eu não sabia, sabe… Eu não sabia.
Eu não sabia, sabe… Eu não sabia. Eu não sabia!!!!! Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia…
Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia…
Eu não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia… Eu não sabia.
Eu não sabia!!!!! Eu não sabia, sabe… Eu não sabia. Eu não sabia!!!!! Eu não sabia, sabe… Eu não sabia.
Eu não sabia, sabe… Eu não sabia. Eu não sabia!!!!! Eu não sabia. Eu não sabia! Eu não sabia…

é isso, por fernando stickel [ 15:27 ]

ven
Durante a visita à Biennale di Venezia, navegando…

é isso, por fernando stickel [ 8:39 ]

alessandro
Foto Alessandro Della Casa

Precisando de um pouco de música.

é isso, por fernando stickel [ 23:40 ]

pagoda
Osmar “Có” Koch em ação na Mercedes-Benz 280 SL 1970 “Pagoda”.
90% do painel está remontado, o rádio, ventilação, ar quente funcionam, os instrumentos foram revisados e limpos, toda a máquina do limpador de parabrisa é nova.
Borrachas, parafusos, detalhes de madeira, tudo refeito conforme o original.

é isso, por fernando stickel [ 19:10 ]

A aeromoça tentando agradar a um passageiro importantíssimo, na primeira classe do avião, oferece:
– O Sr. deseja um suquinho?
– Não, suquinho tem açúcar e sou diabético.
Ela, tentando agradar, volta minutos depois:
– E um refrigerante? O Sr. aceita?
– Não refrigerante tem açúcar e eu sou diabético.
Minutos depois:
– Um cafezinho? O Sr. aceita, não?
– Não cafezinho tem açúcar e sou diabético.
Tentando ser gentil ela pergunta:
– Diga-me o que o lhe agradaria e farei o possível para lhe servir.
Ele responde:
– Eu quero fazer amor com você.
A aeromoça horrorizada vai queixar-se com o comandante do avião que lhe repreende, lembra-a da importância do passageiro e a obriga a atender a tudo que o passageiro pedir.
Ela retorna ao passageiro e diz:
– Está bem Sr., podemos fazer amor como o Sr. pediu.
Ele responde:
– Agora não quero mais não, você fez cu doce e sou diabético..

é isso, por fernando stickel [ 15:10 ]

domingo
Meus filhos Fernanda, Arthur e Antonio e a minha nora Maria.

Depois de meses de espera finalmente a Vivo houve por bem me entregar meu novo IPhone, com o qual estou me acostumando. As fotos são excelentes, com uma lente não maior que uma cabeça de fósforo!

é isso, por fernando stickel [ 15:04 ]

caio
Minha amiga Paula Dip convida para o lançamento de seu livro sobre o escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996) na Livraria da Vila da Al. Lorena nesta quinta-feira, 25 de junho das 19:00 – 23:00h.

é isso, por fernando stickel [ 14:33 ]

Questões questionáveis

Dois coitos interrompidos perfazem um coito completo?

Quantos iletrados são precisos pra compor um acadêmico?

Três terços formam um trio de rosários ou um terção?

Nos mapas em escala, dá pra escalar uma montanha mapeada?

Um ato extraordinário vale quanto em ações ordinárias?

Se uma grosa são doze dúzias, dá pra quantificar uma glosa?

Quantas periferias cabem num perímetro sem parâmetro?

Quando o número do sapato é ímpar, o par continua par?

Assim como o açafrão, o cifrão pode ser fracionado?

é isso, por fernando stickel [ 10:32 ]

bib
Fabio Bibancos, Elaine e Luci, da Turma do Bem.

Vocês sabem como se inicia um projeto social revolucionário? Prometi contar, aqui vai:

PROJETO OLHO NO OLHO, DENTE POR DENTE

1. Com a minha mulher indo ao oculista.
A Sandra foi alguns anos atrás a uma nova oculista, a Dra. Rosana Cunha e gostou do atendimento, algum tempo depois eu precisei me consultar e fui à mesma oftalmologista, que me diagnosticou catarata nos dois olhos, as quais operei com seu marido, o também oftalmologista Dr. Marcelo Cunha, com atendimento impecável.

2. Com a minha mulher indo ao dentista.
A Sandra foi alguns anos atrás a um novo dentista e gostou, em seguida eu fui e gostei, trata-se do Dr. Fabio Bibancos, que nos atendeu com perfeição, e que descobrimos que também dirige uma instituição sem fins lucrativos, a Turma do Bem.

3. Conversando.
Nas consultas subsequentes com o Dr. Marcelo Cunha, começamos a conversar, e descobrimos que ambos dirigimos fundações, a dele é a Fundação Oftalmológica Dr. Rubem Cunha.
Em pouco tempo tornamo-nos parceiros, e sua fundação já fez atendimento oftalmológico aos nossos “clientes” na Vila Brasilândia.
Em Maio 2009 voltei a me consultar com o Dr. Marcelo Cunha, rotina oftalmológica que tomou 10% da longa consulta, na qual mais conversamos sobre como aumentar a sinergia nas ações de nossas fundações, que já são parceiras em diagnóstico oftalmológico na Vila Brasilândia.
Marcelo sugeriu adicionar ao diagnóstico oftalmológico o odontológico, pois se as crianças e adolescentes são reunidos para um, poderão facilmente passar pelo outro, matando dois coelhos com uma só cajadada.
Poderíamos criar um projeto unindo a Fundação Rubem Cunha, a Fundação Stickel e uma parceira para o atendimento odontológico.

4. Convidando.
Contei à minha equipe a conversa com o Dr. Marcelo Cunha, e solicitei que entrassem em contato com a Turma do Bem.

rodrigo
Rodrigo, Eduardo e Leonardo, da Turma do Bem.

cunha
Marcelo e Rosana Cunha, Sandra Pierzchalski e eu.

5. Selando o acordo.
Na última quinta-feira esta turma toda sentou-se em uma grande mesa no delicioso restaurante Obá, conversou-se muito, jantou-se, e brindou-se ao novo projeto, que se destinará a selecionar e dar atendimento oftalmológico e odontológico a jovens carentes de 11 a 18 anos.
Estão lançadas as sementes! Preparem seus regadores, pás e ancinhos que as coisas vão começar a crescer!
À medida que o projeto tomar forma contarei aqui o seu desenvolvimento, o “making off” será não apenas “on line” como se transformará em um livro!

é isso, por fernando stickel [ 17:01 ]