3 de julho de 2011
Carrego comigo esta criatura desde o início dos anos setenta.
Foi um presente do ceramista Megumi Yuasa, com quem convivi bastante naquela época de grandes descobertas artísticas.
Composta de um vaso feito na tradicional ténica japonesa do RAKU e seu habitante, o cactus (cacto), a criatura mora comigo desde então.
Me acompanhou em cerca de 15 diferentes endereços a minha vida afetiva, artística e profissional, o nascimento de filhos e neto.
Quem sabe um dia verá um bisneto!
Certa feita ela foi acometido de uma infestação de formigas, mergulhei-a no tanque cheio d’água, e os cadáveres de formigas aprisionadas no bojo a alimentam até hoje…
Grande companheira!
é isso, por fernando stickel [ 12:21 ]
2 de julho de 2011
Midnight in Paris (Meia-Noite em Paris), escrito e dirigido por Woody Allen, é um filme delicioso, por várias razões.
Passa-se em Paris, com generosas visões da cidade.
Trata das clássicas angústias/inseguranças dos artistas, no caso o personagem de Owen Wilson é um escritor que encontra à meia-noite uma porta para as noites dos “Roaring Twenties” encontrando ao vivo e a cores com Cole Porter, Zelda & F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Gertrude Stein, Alice B. Toklas, Picasso, Salvador Dali, etc… etc…em festas e reuniões da elite das artes dos anos 20.
De quebra tem uma ponta da Carla Bruni…
E aqui
o fabuloso sax soprano de Sidney Bechet (obrigado, Eduardo!)
é isso, por fernando stickel [ 11:00 ]
30 de junho de 2011
é isso, por fernando stickel [ 19:16 ]
30 de junho de 2011
Aeroporto de Jundiaí, por Sandra Pierzchalski.
é isso, por fernando stickel [ 18:39 ]
30 de junho de 2011
Comprei roupinhas para o meu neto Samuel na loja Jacadi de Cascais, Portugal.
Ao retornar da viagem descobri que os sapatos vieram trocados, um Nº 21 e um Nº 20.
Encontrei o endereço da loja na internet, enviei um e-mail explicando o erro, e combinei com a Vanessa de trocarmos os pares errados.
Assim foi feito, civilizadamente, só faltou eles me reembolsarem o correio…
é isso, por fernando stickel [ 15:45 ]
30 de junho de 2011
É por isso que estou dois kg acima do peso…
é isso, por fernando stickel [ 14:54 ]
26 de junho de 2011
A visita à Chapelle du Rosaire de Vence, também conhecida como Capela Matisse na missa das 10:00 nos domingos de manhã é uma curiosidade.
Antes da abertura da porta, por volta das 9:30 começam a chegar os interessados, tanto pela arte de Matisse como pela missa.
As irmãs que cuidam da capela são zelosíssimas em não deixar ninguém fotografar, e ficam olhando feio para qualquer um que não tenha muita cara de ir regularmente à missa.
Além disso, a missa não se mistura com as visitas, ou seja quem vai à missa não visita, e vice-versa.
é isso, por fernando stickel [ 11:28 ]
26 de junho de 2011
Uma das mais interessantes galerias que já visitei, a Fraenkel de San Francisco, California é dedicada principalmente às fotografias.
é isso, por fernando stickel [ 10:29 ]
25 de junho de 2011
é isso, por fernando stickel [ 11:32 ]
24 de junho de 2011
Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?
Resposta:
Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias, e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.
Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.
Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas, como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.
Há também aqueles que são arroz de festa; com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou.
O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.
Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana; afinal, pimenta nos olhos dos outros é refresco…
A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.
Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.
Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?
(não sei quem escreveu, mas é simplesmente excelente!!)
é isso, por fernando stickel [ 18:29 ]
24 de junho de 2011
Na Fondation Maeght, em St. Paul de Vence, Sandra entre as telas gigantes de Morris Louis, Marc Chagall e Ellsworth Kelly.
é isso, por fernando stickel [ 10:52 ]
23 de junho de 2011
Voltei à Villa Dorane em 22 Maio 2011, 26 anos após minha última visita em 1985, só que desta vez não passei do portão…
Keith Bright, eu e meu querido amigo, falecido em 2002, Jay Chiat. A foto é de 1985, na villa Dorane em Cap d’Antibes, França.
Neste ano eu morava em New York e o Jay me convidou (juntamente com vários outros amigos) para ir para o festival de filmes publicitários em Cannes, e para a festa de aniversário de 50 anos do Keith.
Fui o primeiro a chegar à Villa Dorane na sexta-feira, 21 Junho 1985. Quase caí de costas com a beleza do lugar, às margens do Mediterrâneo, fiquei andando pela casa e pelos jardins, logo em seguida chegou o Jay e o proprietário da casa, o herdeiro do fundador da Simca Jean Pigozzi.
Outro amigo que estava lá era o talentosíssimo designer gráfico Bob Runyan, uma figuraça, verdadeiro “dandy”, que também subiu em 2001
é isso, por fernando stickel [ 19:00 ]
22 de junho de 2011
Véspera de feriado, jantar no Nagayama, a rotina de todas as quartas-feiras.
Chegar em casa, ligar a TV, daqui a pouco tem a final da Libertadores.
é isso, por fernando stickel [ 22:19 ]
22 de junho de 2011
Acho que estou compreendendo o mundo de uma maneira circular…
Isto tem me deixado meio tonto, meio desorientado, mas por outro lado parece que as coisas “fecham’, existem menos fios soltos (loose ends).
é isso, por fernando stickel [ 13:30 ]
21 de junho de 2011
A poucos km de Cannes, ou Antibes, na Côte D’Azur, fica o Musée National Picasso em Vallauris.
É um museu pequeno, que guarda porém uma preciosidade, uma capela inteirinha pintada por Picasso, denominada La Guerre et la Paix. (Guerra e Paz)
é isso, por fernando stickel [ 19:54 ]
21 de junho de 2011
O fofo do meu neto Samuel curtindo o carro do vovô.
É só clicar nas fotos para ampliar.
é isso, por fernando stickel [ 19:16 ]
20 de junho de 2011
Um blog genial
Ateísmo e peitos
(duas coisas bem normais)
Tenho mais fé no meu encanador do que tenho em um ser eterno. Encanadores fazem um bom trabalho. Eles mantêm a merda fluindo.
— Charles Bukowski