aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


No museu da Fundação Oriente em Lisboa

é isso, por fernando stickel [ 19:46 ]


Morre em Roma o artista americano Cy Twombly (1928-2011) Twombly vivia na Itália há mais de 50 anos e se encontrava hospitalizado há dias na capital italiana.
Para o meu gosto, um dos maiores pintores/desenhistas que jamais existiu. Soube como ninguém utilizar a liberdade total, o que é dificílimo de se conseguir…


Cy Twombly’s Scattered Blossoms 2007

é isso, por fernando stickel [ 11:18 ]


Em visita a fantástica coleção de motocicletas em Ribeirão Preto, reencontrei um ícone dos anos 70, esta Ducati 450 Desmo. Perfeição e elegancia, potência e rapidez. Cheguei a andar nesta moto, que me foi oferecida pelo Edgard Soares, lá nos idos da R. Barão de Limeira.

HRD Vincent 1.000, “Black Shadow”, ou para nós, “Viúva Negra” De tão potente esta moto de freios deficientes levou muitos motociclistas para o além… Perfeição da engenharia.

MV Agusta, a rainha das motos. Encontrei-a ao vivo ontem, pela primeira vez, mas já conversei muito com ela em livros e revistas…

é isso, por fernando stickel [ 10:23 ]


Em algum lugar do mundo, uma sala de espera…

é isso, por fernando stickel [ 18:17 ]


Bem ou mal, esta poderia ser a missão deste blog…

You are an explorer

Your mission is to documente and observe the world around you as if you’ve never seen it before.
Take notes. Collect things you find on your travels. Document your findings. Notice patterns. Copy. Trace.
Focus on one thing at a time. Record what you are drawn to.

é isso, por fernando stickel [ 19:36 ]

igor
Igor Sorokin

é isso, por fernando stickel [ 19:24 ]


O mundo gira…

é isso, por fernando stickel [ 15:57 ]


Torre de ventilação do Metro no bairro da Liberdade.

é isso, por fernando stickel [ 20:48 ]


Carrego comigo esta criatura desde o início dos anos setenta.
Foi um presente do ceramista Megumi Yuasa, com quem convivi bastante naquela época de grandes descobertas artísticas.
Composta de um vaso feito na tradicional ténica japonesa do RAKU e seu habitante, o cactus (cacto), a criatura mora comigo desde então.
Me acompanhou em cerca de 15 diferentes endereços a minha vida afetiva, artística e profissional, o nascimento de filhos e neto.
Quem sabe um dia verá um bisneto!
Certa feita ela foi acometido de uma infestação de formigas, mergulhei-a no tanque cheio d’água, e os cadáveres de formigas aprisionadas no bojo a alimentam até hoje…
Grande companheira!

é isso, por fernando stickel [ 12:21 ]


Midnight in Paris (Meia-Noite em Paris), escrito e dirigido por Woody Allen, é um filme delicioso, por várias razões.
Passa-se em Paris, com generosas visões da cidade.
Trata das clássicas angústias/inseguranças dos artistas, no caso o personagem de Owen Wilson é um escritor que encontra à meia-noite uma porta para as noites dos “Roaring Twenties” encontrando ao vivo e a cores com Cole Porter, Zelda & F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Gertrude Stein, Alice B. Toklas, Picasso, Salvador Dali, etc… etc…em festas e reuniões da elite das artes dos anos 20.
De quebra tem uma ponta da Carla Bruni…

E aqui

o fabuloso sax soprano de Sidney Bechet (obrigado, Eduardo!)

é isso, por fernando stickel [ 11:00 ]


Que tal esta combinação de gato com gata?

é isso, por fernando stickel [ 19:16 ]

Aeroporto de Jundiaí, por Sandra Pierzchalski.

é isso, por fernando stickel [ 18:39 ]


Comprei roupinhas para o meu neto Samuel na loja Jacadi de Cascais, Portugal.
Ao retornar da viagem descobri que os sapatos vieram trocados, um Nº 21 e um Nº 20.
Encontrei o endereço da loja na internet, enviei um e-mail explicando o erro, e combinei com a Vanessa de trocarmos os pares errados.
Assim foi feito, civilizadamente, só faltou eles me reembolsarem o correio…

é isso, por fernando stickel [ 15:45 ]

É por isso que estou dois kg acima do peso…

é isso, por fernando stickel [ 14:54 ]


A visita à Chapelle du Rosaire de Vence, também conhecida como Capela Matisse na missa das 10:00 nos domingos de manhã é uma curiosidade.
Antes da abertura da porta, por volta das 9:30 começam a chegar os interessados, tanto pela arte de Matisse como pela missa.
As irmãs que cuidam da capela são zelosíssimas em não deixar ninguém fotografar, e ficam olhando feio para qualquer um que não tenha muita cara de ir regularmente à missa.
Além disso, a missa não se mistura com as visitas, ou seja quem vai à missa não visita, e vice-versa.

é isso, por fernando stickel [ 11:28 ]


Uma das mais interessantes galerias que já visitei, a Fraenkel de San Francisco, California é dedicada principalmente às fotografias.

é isso, por fernando stickel [ 10:29 ]


O Mediterrâneo de cartão postal.


O Mediterrâneo da natureza (ainda) preservada.

é isso, por fernando stickel [ 11:32 ]

Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão “no frigir dos ovos”?

Resposta:
Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias, e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.

E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas, como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa; com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese… etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana; afinal, pimenta nos olhos dos outros é refresco…

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?

(não sei quem escreveu, mas é simplesmente excelente!!)

é isso, por fernando stickel [ 18:29 ]