aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Minha mãe apareceu com algumas fotos antigas, esta é da Praia do Guarujá, olhando para a ponta dos Astúrias. Registrei com o celular mesmo.
Meu pai na ponta esquerda, meu avô Arthur na ponta direita.
Eu estou muito à vontade na frente do meu pai, com criança no colo minha mãe e minha tia Mausi, minha avó Erna ao lado do meu avô.
Nesta época, cerca de 1952, a praia era praticamente deserta…nossa casa dava diretamente na areia da praia, não havia a avenida, simplesmente um paraiso…
Meu avô estava com a idade que tenho hoje, cerca de 61 anos, e meu pai com 32. Meu corpinho está hoje melhor que o do meu avô, e um pouco pior que o do meu pai…

é isso, por fernando stickel [ 17:24 ]

Joãozinho estava na porta do cinema querendo entrar para ver um filme “impróprio para menores”, mas o guarda não deixava de jeito nenhum…
Ele pediu:
– Deixa eu entrar, seu guarda?!
O guarda:
– Nem pensar! Já tá tarde e você é muito novo para assistir esse filme!
Joãozinho anda para lá e para cá insistindo para entrar mas o guarda não deixa, até que ele dá um cuspe para cima e deixa cair na sua cabeça.
O guarda estranha sua atitude e pergunta:
– Porque você está fazendo isso, menino!?
– Deixa eu entrar, que eu te conto!
– Nem pense nisso!
– Tá bom! Você é quem sabe!
E continuou a cuspir para cima e deixar cair na cabeça…
O guarda insistiu:
– Por quê você faz isso, menino!?
– Deixa eu entrar que eu te conto!
– Pare com isso garoto! Você não vai entrar!
Joãozinho continuou cuspindo e deixando cair na cabeça até que o guarda não aguentou mais e disse:
– Tá bom pode entrar, mas me diga logo porque está fazendo isso!?
– Primeiro eu vou assistir o filme e depois eu conto!
Ao sair do cinema, o guarda chama Joãozinho:
– Ei ! Volte aqui! Agora já assistiu o filme, então me conte o seu segredo!
– É que ontem à noite eu ouvi minha irmã dizer para o namorado dela: “Cospe na cabeça que entra”. E não é que dá certo!!

é isso, por fernando stickel [ 14:34 ]


Hiroshi Okumura

Conhecido como “Seu Paulo” o jardineiro japonês que trabalhou décadas para os meus pais na casa da R. dos Franceses era uma figura.
Tinha hábitos exóticos, como colocar jornal dentro do sapato, cozinhar no quarto e curtir fotografia.
Lia revistas em japonês, e guardava pilhas delas em seu quarto em cima da garagem.
Não se alterava jamais, porém de tempos em tempos procurava minha mãe, tirava os óculos, punha as mãos na cintura e reclamava:
– Dona Marta! Axim no e poxivel! Dona Frola non sabe o que quer!!

Isso porque a Fräulein ou “Dona Frola” era desorganizada e pedia para o “Seu Paulo” ir ao Monte Azul, mercearia do bairro umas quinze vezes por dia…

é isso, por fernando stickel [ 10:17 ]


Once Buddha was travelling with a few of his followers, while they were passing a lake, Buddha told one of his disciples:
“I am thirsty. Do get me some water from the lake.”
The disciple walked up to the lake. At that moment, a bullock cart started crossing through the lake. As a result, the water became very muddy and turbid. The disciple thought, “How can I give this muddy water to Buddha to drink?”
So he came back and told Buddha, “The water in there is very muddy. I don’t think it is fit to drink.”
After about half an hour, again Buddha asked the same disciple to go back to the lake.
The disciple went back, and found that the water was still muddy. He returned and informed Buddha about the same.
After sometime, again Buddha asked the same disciple to go back.This time, the disciple found the mud had settled down, and the water was clean and clear. So he collected some water in a pot and brought it to Buddha.
Buddha looked at the water, and then he looked up at the disciple and said:
“See what you did to make the water clean. You let it be, and the mud settled down on its own; and you have clear water. Your mind is like that too ! When it is disturbed, just let it be. Give it a little time. It will settle down on its own. You don’t have to put in any effort to calm it down. It will happen. It is effortless. Having ‘Peace of Mind’ is not a strenuous job; it is an effortless process!”

é isso, por fernando stickel [ 11:20 ]


Este é o troféu que encomendei à escultora Maria Clara Fernandes para o Circuito de Salto com Vara, em Setembro 1999, prova oficializada pela Federação Paulista de Atletismo, aqui em São Paulo no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães.
Foi um tijolinho que coloquei na carreira de Fabiana Murer, que acaba de conquistar o título da Diamond League de salto com vara.

Agradecimento da Federação Paulista de Atletismo, através de Sergio Luis Coutinho Nogueira, seu Presidente.

é isso, por fernando stickel [ 9:01 ]

Apresenta-se no palco um homem com um crocodilo, agradece os aplausos, pega um cassetete e dá uma leve pancada na cabeça da fera.
O animal abre a enorme boca, o homem abre a calça, ajoelha-se e coloca o pênis na boca do crocodilo.
Rufam os tambores e o público faz silêncio total.
O homem então dá segunda cacetada na cabeça do crocodilo.
Este começa a fechar a boca lentamente.
– Uaaahhh!!! – Ouve-se a platéia.
O crocodilo, quando está quase a fechar a boca totalmente, para!!!
Na platéia o silêncio é geral. Apenas se ouve o rufar dos tambores.
O homem dá uma terceira paulada na cabeça do crocodilo e este abre totalmente a boca.
O público explode em aplausos e a orquestra começa a tocar.
O homem põe-se de pé, fecha a calça, e num tom desafiador pergunta aos espectadores:
– Alguém é capaz de fazer isto?
Aí, responde uma loira da platéia:
– Eu faço!!! Só não gosto que me batam na cabeça…

é isso, por fernando stickel [ 18:35 ]

Numa faculdade de medicina o professor diz:
– Os médicos têm que aprender duas coisas importantes:
1ª-Ter muita atenção…
2ª-Não ter nem um pouco de nojo.
– Por isso, vamos fazer um teste.
Trouxeram um cadáver e o professor enfiou o dedo no cú do morto; lambeu e mandou todos fazerem o mesmo.
Todos se entreolharam, assustados e com cara de nojo, mas fizeram o mesmo.
Depois que todos lamberam o dedo, o professor disse:
– Ótimo! Nojo vocês não têm. Agora só falta a atenção, pois eu enfiei um dedo e lambi o outro!

é isso, por fernando stickel [ 18:26 ]

Alegria das imagens via Skype!

é isso, por fernando stickel [ 9:58 ]


Talvez algum dos meus leitores goste de cavalos tanto quanto minha mulher Sandra Pierzchalski, que acaba de finalizar o site do seu xodó San Giorgio.

é isso, por fernando stickel [ 16:30 ]


Vista da Pedra do Baú, que se localiza técnicamente no minicípio de São Bento do Sapucaí, mas é comumente localizada em Campos do jordão.
Na frente, a AnaChata, à direita o Vale do Baú.

é isso, por fernando stickel [ 12:17 ]


Na Vila Brasilândia.

é isso, por fernando stickel [ 15:17 ]


Seu Paulo e Dona Frola (Fräulein) eram duas figuras ímpares. Ambos solteiros, sem família, um nascido no Japão, outra na Alemanha.
Seus nomes eram Hiroshi Okumura e Lina Johanna Dietze, trabalharam como jardineiro e governanta na casa dos meus pais na R. dos Franceses durante décadas.
Ambos dividiam a guarda do Lumpi, basset que meus pais não gostavam de ver pela casa, e que portanto vivia ou no jardim ou na cozinha.

Dona Frola, já aposentada, morava em uma bela casa na R. Brunilda, e vivia das rendas de outras duas casa que comprou ao longo da vida com a ajuda dos meus pais.

Certo dia, por volta de 1987, cerca de 10:00h eu recebo um telefonema mais ou menos assim:
-Sr. Fernando, eu sou a vizinha da Dona Frola, e estamos preocupados pois ela não abriu a janela hoje.
-Vizinha de muro?
-É, nós conhecemos bem os hábitos dela, acho que aconteceu alguma coisa com ela…
-Estou indo para aí.

Cheguei lá, tudo trancado, batemos na porta, chamamos, gritamos e nada. Liguei para os bombeiros que chegaram e entraram pelo telhado, logo depois abriu-se a porta e me chamaram.
Ela estava deitada na cama, semi-inconsciente, diagnóstico dos bombeiros desidratação grave, levaram-na para o pronto-socorro.
Dei uma olhada na casa, tudo em ordem, era muito limpo e organizado, porém uma coisa me chamou a atenção, na geladeira havia inúmeros potes de margarina, e mais nada.

Daí para a frente um longo processo se seguiu para convencê-la de que não poderia mais morar sozinha, se bem me lembro havia um diagnóstico de Parkinson e/ou Alzheimer. Meu pai negociou com a Sociedade Beneficente Alemã recebê-la, o que aconteceu em 1988, e como ela não tinha herdeiros, acabou por doar seus imóveis à Sociedade, que em contrapartida acolheu-a até seu falecimento.

Agora é que vem a parte interessante da história. Na época em que Dona Frola foi internada, o Seu Paulo, também aposentado, morava em um apartamento na R. Jacarei, a poucos passos da Assembléia Municipal.
Quando ele soube da internação, passou a visitar Dona Frola regularmente, e finalmente acabou por se tornar seu guardião, cuidando dela e vivendo com ela no Asilo, até sua morte.
Alguns anos depois ele também faleceu no Asilo, lembro-me de sua fisionomia na capela, já no caixão. Parecia um Buda. Iluminado e tranquilo.

O escritor Rubem Alves conta esta história de amor bem melhor do que eu, aqui.

é isso, por fernando stickel [ 9:54 ]


Meu irmão descolou não sei onde esta foto do “Seu Paulo” nome adotado por Hiroshi Okumura, japonês que trabalhou como jardineiro na casa dos meus pais na R. dos Franceses durante décadas.
Ele falava muito mal o português, em compensação conhecia bem a escrita japonesa, algo de que meu pai, bibliófilo, se valia sempre que necessário.

Ele morava em um quarto em cima da garagem, e lá mantinha como hobby um laboratório fotográfico, e dividia com a Fräulein, ou “Dona Frola” os cuidados do basset Lumpi, no colo dele.

é isso, por fernando stickel [ 15:21 ]

Bons tempos

Quando eu era garoto, minha mãe me mandava à mercearia com apenas 1 cruzeiro e eu voltava com 3 kg de batatas, 2 bisnagas, 3 litros de leite, 1/2 kg de queijo, uma caixa de chá e uma dúzia de ovos.
Hoje em dia não dá mais para fazer isso.
Encheram a loja de câmeras…

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]

Que tal esta Bugatti Atlantic de 1936?

é isso, por fernando stickel [ 14:35 ]


Na esquina das ruas Professor Andrioli e Parapuã na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, fica a escola E. E. Cacilda Becker, em seu muro a frase:

“Atenção
Jogue bastante lixo nas ruas, entupa os bueiros e os ratos irão à sua casa agradecer.”

Este é com certeza um dos piores problemas do bairro, há lixo por toda a parte, a população já incorporou a presença do lixo como sendo “normal”.

é isso, por fernando stickel [ 14:09 ]


Chegou a peça que faltava para o coração da Mercedes-Benz 280SL voltar a funcionar.
Um cabeçote novinho em folha!

é isso, por fernando stickel [ 11:46 ]

Ontem na noite de autógrafos do meu livro “Vila Olímpia” na Bienal do Livro recebi as visitas da Julia Campos e seu filho Fernando, do Ronaldo e Angela, da Celia, marido e filha, e do meu primo Marcelo.
Todos alegraram minha noite, colocamos o papo em dia, e apesar do frio foi muito bom!
Além disso fiquei conversando com a Carolina, que trabalha na Editora Terceiro Nome e corre de motocicleta!

é isso, por fernando stickel [ 10:12 ]