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Arquivo: julho de 2012

com esporas…

é isso, por fernando stickel [ 23:14 ]

máquina do teleférico

serrat
Máquina do teleférico do Monte Serrat, em Santos.

é isso, por fernando stickel [ 19:34 ]

biombo no exaustor


A Saga do Exaustor Capítulo IX

Parece piada… Agora improvisaram um biombo. O ruido, evidentemente permanece… A Sociedade Hípica Paulista continua a conviver com a incompetência, já são no mínimo quatro meses desta novela, veja a história completa aqui.

é isso, por fernando stickel [ 13:24 ]

bem-te-vi

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Apesar de ter tido sua casa derrubada pela imbecilidade humana, o Bem-te-vi continua me alegrando, no meio da selva de pedra.

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

campos do jordão


Campos do Jordão

Meu avô Ernesto Diederichsen (1878-1949), industrial e empresário e minha avó Maria Elisa Arens Diederichsen (Lili) chegaram à cidade serrana de Campos do Jordão SP em 1936. Encantados com o cenário alpino, adquiriram grandes áreas de terra na região.
Construiram em área de cerca de 100 alqueires denominada “Fazenda Toriba” a “Casa Grande” destinada ao veraneio da família, inaugurada em 1941. Na sequência, associados ao genro Luiz Dumont Villares construíram o Hotel Toriba, inaugurado em 1943.

Até o comecinho dos anos 70 as famílias Stickel, Diederichsen e Villares passavam as férias de Julho na Casa Grande. A casa era imensa, tinha três alas, duas no térreo (Stickel e Diederichsen), e uma no piso superior (Villares). O quarto da Vovó Lili (1883-1973), a dona da casa, ficava em um “corner” da ala Stickel. Havia ainda a casa da portaria, no andar superior da casa do caseiro, o que significava no total cerca de 16 quartos e perto de 50 pessoas na casa na alta temporada de Julho, pois vários quartos eram guarnecidos de dois beliches. Logo na entrada, sobre o gramado, ficava um lindo chorão, ao seu lado o telhadinho do sino, seu toque chamava para as refeições.
No total, a Fazenda Toriba englobava duas portarias (Toriba e Umuarama), dois chalés, a Casa Grande, duas ou três casas de colonos, a garagem do trator, a casa do Fritz, o administrador, a cocheira ao lado do lago e a horta, cuidada pelo “Joãozinho da Horta”, que também era um artista “naif”, pintava sobre madeira. Inúmeras construções auxiliares se espalhavam pela área, caixas d’água, estufas, barragens, captação de águas e casa de bombas, etc…
Os dois chalés eram ocupados, um pela família Lenz Cesar, e o outro alugado à família Van Langendonck. A portaria de Umuarama era tradicionalmente alugada para a família Oliveira.

As crianças se auto-definiam em grupos pelas idades como “pequenos, 8-9″, “médios, 10-11″ e “grandes, 13-14″, nesta escala um ou dois anos de diferença faziam a separação dos grupos. O grupo dos pequenos adorava fazer cabana dentro de casa, prendiam colchas e lençóis trazidos pelas mães com pregadores no espaldar das cadeiras, e se instalavam confortavelmente sobre almofadas.
Eu, meu amigo Klaus, meu primo Bernardo e a os irmãos mais velhos da família Oliveira, Mauricio, Marcelo e Marcos eram os “grandes”, e esta turminha não se cansava de aprontar, tendo certa feita se dedicado a quebrar TODOS os vidros da cocheira! Quando os pais souberam da façanha aplicaram uma das maiores broncas de que tenho memória, e vários castigos…

A rotina diária incluia sair a cavalo logo cedo, passeios os mais diversos, até a hora do almoço, depois do almoço trabalhar nas “estradinhas”, construção coletiva de estradas, grutas, pontes, escavadas em um barranco perto da Casa Grande, depois “zonear” no Hotel Toriba, onde os netos de Dona Lili, minha avó, podiam fazer tudo, inclusive assaltar a confeitaria…
Á noite, banho, pijama, “robe-de-chambre” e chinelos de lã com sola lisa de couro, que nos incentivava a derrapar no piso de cerâmica vermelha, em seguida jantar e jogos perto da lareira. Os mais safados costumavam assaltar a despensa, recheada de latas de biscoito e leite condensado. O acesso sempre trancado era driblado por uma passagem secreta através da lavanderia…

Vez por outra visitávamos o Ibaté, casa do meu tio Luiz Dumont Villares, e o programa era sempre nadar na piscina gelada e o escorregador de alumínio!
A Casa Grande tinha um único telefone, alojado em uma cabine anexa ao lavabo, as ligações muito difíceis eram através da telefonista. Do lado de fora, o pavilhão do ping-pong, construido em “logs”. Na entrada, do lado direito do portão principal ficava uma área coberta que abrigava uma dúzia de cavalos.

Durante as férias de Julho os pais chegavam de São Paulo às sextas-feiras, para grande alegria de todos, carregados de revistas, guloseimas, etc… Nas manhãs de sábado e domingo meu tio Ernesto montava as caixas de som nas janelas da sala, direcionadas para o páteo externo, e tocava música clássica, Dave Brubeck e outras preciosidades. Ficava todo mundo por ali curtindo o som, lendo, tomando um sol ou simplesmente ouvindo o vento nas árvores.

orestes
Vez por outra a Casa Grande recebia a visita de Frei Orestes Girardi, baixinho, magérrimo e corcunda, o Frei era uma importante liderança local, sempre batalhando pelos pobres. Talvez tenha sido o meu primeiro contato com o Terceiro Setor…

O cavalo Winnetou da Vovó Lili morreu ao escorregar em uma grota ao lado da Casa Grande, ao resgatar o corpo do animal descobriu-se uma fonte de água pura e cristalina, que a partir deste momento passou a ser chamada de Fonte Winnetou, na qual Vovó Lili bebia água todos os dias!
Inevitavelmente, a cada mês de Julho, era construida uma cabana no meio do mato. Todos participavam, e carregavam martelos, pregos, serrote, machadinhas, facões, etc… Óbviamente um ou outro era vítima de tantos objetos perfuro-cortantes, e as diligentes mães tinham que se desdobrar como enfermeiras, e levar alguém para a cidade dar pontos…

No lago haviam dois ou três caiaques de lona, e sempre que eu me aventurava por aquelas bandas acabava por cair no lago e voltava molhado e enlameado para casa. Aliás, água, chuva, lama e sapos faziam parte integrante das férias, sair pelado na chuva era o máximo!
As aventuras com cavalo eram inúmeras, e os tombos também, ao meu primeiro cavalo dei o nome de Ferraz, o segundo foi o Carbono, tinha esse nome por sua cor gafite azulado, lindo! Os mais velhos faziam excursões a cavalo que duravam dois ou três dias, dormíamos em sleeping bags debaixo de um céu estúpidamente estrelado!

Um dos passeios recorrentes era a visita ao Matadouro Municipal, na serra velha, era o fascínio do horror, da morte, do sangue, a língua de fora e os olhos vidrados. Mas o pior eram os cheiros, porque ao lado existia um curtume, e aí é que a sinfonia sensorial pegava pesado!
As excursões à Pedra do Baú envolviam logística mais sofisticada, às vezes voltávamos pelo Acampamento Paiol Grande e São Bento do Sapucaí. Quem tinha medo ia só até o Bauzinho…

O capítulo dos automóveis era sério…
Com cerca de 13 anos eu queria guiar de qualquer jeito, e meu pai me ensinou a guiar em uma Rural Wyllis, com câmbio no chão. Nesta fase ele permitia que eu guiasse dentro dos limites da fazenda, o que significava intermináveis idas e vindas em uma pequena estrada de terra de cerca de 2 km.
Eu dirigia tudo o que me caisse nas mãos, principalmente uma camionete Ford 1951 cinza, caindo aos pedaços, um trator vermelho Case dos anos 40, de rodinhas juntas na frente, e o carro da minha avó Lili, um Ford Tudor V8 1955 branco.
À noite, eu e meu primo Bernardo sempre encontrávamos um jeito de roubar os carros, e aí saíamos para fora da fazenda, eu guiando o Ford Tudor e ele no Plymouth Belvedere 1959 do pai dele. Eram corridas entre Abernéssia e Capivari, sempre em alta velocidade, a mais de 100km/h. As avenidas eram totalmente desertas e geladas e eu lembro das luzes dos postes passando rápidamente contra o céu estrelado. Só não aconteceu um acidente nestas saídas noturnas porque a divina providência houve por bem nos poupar!

Muitas e muitas vezes todos se mobilizavam para ajudar no combate aos incêndios na mata, que eram comums na época de inverno. Muitos relacionamentos, namoros e até casamentos conteceram a partir das brincadeiras nas noites geladas, excursões ao Pico do Itapeva, festas em casas dos amigos, bailinhos no Hotel Toriba etc…

Bons tempos!!


A planta da casa.


Uma amiga me enviou estas fotos da casa construida por Floriano Pinheiro, publicadas na revista Acrópole Nº 72 de Abril 1944.

é isso, por fernando stickel [ 11:28 ]

tanques na marginal

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Mais uma vez fotografei este conjunto de tanques, do viaduto que une a marginal do Tietê à marginal do Pinheiros. Eles me fascinam, nos diversos horários e diferentes iluminações.

é isso, por fernando stickel [ 10:55 ]

exaustor escondido com vasos!


A Saga do Exaustor Capítulo VIII

Hoje cedo ao chegar na Hípica encontro a gambiarra funcionando. Trata-se de novo exaustor da cozinha da Sociedade Hípica Paulista.
Trocaram o motor e esconderam o exaustor com quatro (numerados na foto) vasos!
Funcionando furiosamente, desta vez ao nível do chão, o exaustor emite ruido provocante, atingindo diretamente as sócias no vestiário feminino e os comensais no restaurante. Ambos os ambientes tiveram suas janelas fechadas, para tentar escapar do ruido infernal.
Interessante que os responsáveis pelo problema se deram ao trabalho de “esconder” o exaustor atrás dos vasos, pouco se lixando para o barulho horroroso que de lá emana.
Agora é situação se apresenta assim:
– O exaustor de cima está quebrado e desligado.
– O exaustor de baixo funciona e continua a emitir ruido infernal
Legal, né…

Veja a evolução da Saga do Exaustor aqui.


Recebi a carta acima, o que de certa maneira me legitima como colaborador informal na solução do problema. Tenho uns planos de como proceder, aguardem os próximos capítulos…

é isso, por fernando stickel [ 19:48 ]

visita ao baravelli

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Visita dos alunos do curso “Aproximações com a Arte” promovido pela Fundação Stickel, ao estúdio do artista plástico Luis Paulo Baravelli, na Granja Viana.

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Baravelli falou ao grupo sobre a vida de artista, suas características, suas rotinas, seu método de trabalho. Organizadíssimo, ele colocou em seu perfil no Flickr 99% de toda a sua obra, confira aqui.

é isso, por fernando stickel [ 18:44 ]

exaustor, a saga

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A Saga do Exaustor Capítulo VII

Na semana passada construiram uma base de alvenaria encostada na chaminé, lá instalaram um novo exaustor da cozinha da Sociedade Hípica Paulista.
Consta que ontem, 27 Julho 2012, foi ligada a nova gambiarra. O motor elétrico queimou assim que foi ligado.
Mais um serviço amador, mais uma tentativa baseada no “achismo”, na tentativa e erro. Engenharia feita assim, só na terra da improvisação…

O lado bom desta incompetência toda é que estou usufruindo do silêncio, já que o troço quebrado não faz barulho…

Veja a evolução da “Saga do Exaustor” aqui.

é isso, por fernando stickel [ 13:20 ]

faróis da pagoda

faróis
Mais um detalhe aprimorado na Mercedes-Benz 280SL 1970.
Os faróis foram recuperados, o refletor cromado, borrachas novas, tudo limpo e brilhante!

é isso, por fernando stickel [ 18:26 ]

o árabe e o judeu

O árabe vai à loja do judeu para comprar sutiãs pretos, pressentindo bons negócios o judeu diz que são raros e poucos, e vende por 40 euros cada um.
O árabe compra 6, e volta alguns dias depois querendo mais duas dúzias.
O judeu diz que as peças vão ficando cada vez mais raras e vende por 50 euros a unidade.
Um mês mais tarde, o árabe compra o que resta no estoque por 75 euros cada. O judeu, encucado, pergunta-lhe o que faz com tantos sutiãs pretos.
Diz o árabe:
– Corto o sutiã em dois, faço dois chapeuzinhos e vendo aos judeus por 100 euros cada.

FOI AÍ QUE A GUERRA COMEÇOU…

(atenção plantonistas do políticamente correto, trata-se apenas de uma piada, não existe preconceito nem crítica em relação a ninguém…)

é isso, por fernando stickel [ 12:05 ]

visita a santos

monte-serrat
Monte Serrat, região do porto de Santos.

valongo
No Valongo, centro de Santos.

é isso, por fernando stickel [ 9:44 ]

+ 1 do joãozinho

A professora Marieta chegou na classe e disse:
– Hoje vamos ter uma aula de poesia, Joãozinho:
– Sim, fessora…
– Eu quero que você faça um verso prá mim.
– Prá senhora? Como é mesmo o nome da senhora?
– Dona Marieta…
E o Joãozinho começou…
– Caminhando pela praia, encontrei a Marieta. Veio a onda do mar e molhou sua canela.
E a professora:
– Mas não rimou.
– É que a maré tava baixa…

é isso, por fernando stickel [ 19:59 ]

hospital infantil sabará

carlota
Após delicioso e tranquilo almoço no Carlota, com a Sandra, minha mulher, visitamos o Hospital Infantil Sabará, a convite de José Luiz Setubal, criador da Fundação Hospital Infantil Sabará, proprietária do hospital.
Conversamos bastante, e o anfitrião nos levou a conhecer o hospital, dá gosto de ver algo bem feito, bem estruturado, bem projetado. Não apenas na construção física, mas também na estruturação do negócio e da fundação.
O hospital inaugurado em 2010 é bonito, bem feito, acolhedor, cheio de atrativos para as crianças, painéis coloridos que contam histórias, displays interativos, iluminação sofisticada, sinalização impecável, até o aparelho de tomografia é “disfarçado” como uma cápsula espacial, para ser mais acolhedor para as crianças.

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José Luiz e Sandra, no playground do hospital.

é isso, por fernando stickel [ 19:04 ]

grécia…


Grécia…

é isso, por fernando stickel [ 16:22 ]

na vila olímpia

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Na Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 8:59 ]

férias na grécia!!!

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Um dia como hoje em São Paulo, chuva e 16 graus de temperatura, com volta para casa de moto, me faz imediatamente ficar com vontade de voltar às minhas férias na Grécia!!!!

é isso, por fernando stickel [ 18:49 ]

av. hélio pellegrino

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Logo que a Av. Hélio Pellegrino foi aberta em 1992, sobre o leito canalizado do córrego Uberaba, surgiu o Sacolão da Vila Olímpia, um dos primeiros negócios abertos na nova avenida. Eu fui cliente, pois morava a cerca de um quarteirão, na esquina da R. Ribeirão Claro.
Hoje, vinte anos depois, são dezenas de lojas, restaurantes sofisticados, agências de automóveis e até prédios residenciais de alto padrão se encontram na avenida.
O sacolão se transformou em “Hortifruti”, e agora fechou, evidentemente para dar lugar a algum novo empreendimento sofisticado.
A cidade não para de mudar, e a Vila Olímpia é um dos bairros que muda mais rápidamente, está precisando urgentemente de Metrô!

é isso, por fernando stickel [ 14:43 ]