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idiotice vital

A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE

Por Ailin Aleixo, colunista da revista Vip, onde este artigo foi originalmente publicado.
“Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa pentelha! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado do Schopenhauer?
Deixe a urgência para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus,seja idiota. Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades.
Ignore o que o boçal do seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. E nada pessoal também. Pior o Michael Jackson!
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados mas não consegue rir quando tropeça? Que sabe resolver uma crise familiar mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema, não joga video-game, maçã do amor no circo ou parque de diversões nem se fala. Também valem beijo no portão, amasso no carro, essas coisas. Sim, porque é bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E aí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em suma: desaprenderam a brincar.
Eu não quero alguém assim comigo. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas a realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de nãobrincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não demonstrar o que sente, não chorar nem comer danoninho, não andar descalço. É muito não. Dá prá ser feliz com tanto não?
Pagar as contas, ser bem-sucedido, amar, ter filhos, saber beber, levar a gata pra jantar e depois pro motel, resolver os seus pepinos e os abacaxis dos outros, dar atenção ao tio doente e lembrar do seguro do carro que vence amanhã – tarefa brava. Piora, muito, com o peso de todos aqueles nãos. Tenha fé em uma coisa: dá certo ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil ser for regado a idiotice, bom humor e muitas gargalhadas.
Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez: “E por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de momentos graves ou só nesses houvesse teor poético?”. Estava certo. E viva a abobrinha!!! Empine pipa!!! Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama, passear no parque, gostar dos Simpsons, beliscar a bunda da mulher, sair pelados pela cozinha e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável. Teste a teoria.
Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que são, passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou fingir um sorriso que acaba trazendo outros verdadeiros e de repente tudo está fluindo bem, a seu favor – então o sorriso se torna grande. A briga, a dívida, a dor, a mágoa, a dúvida, a raiva, tudinho vai passar, então pra que tanta gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou, chorou, respirou fundo, comeu chocolate e pediu arrêgo? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim, coma um churrasco grego, vá por um caminho diferente, cantarole no trânsito! Tá numa de empinar pipa no sábado? Vá. E suje a roupa na grama, por favor.
Quer conversar com sua namorada imitando o Pato Donald mas acha muito boçal?
E é, mas e daí? Você realmente acha que ela vai gostar menos de você por isso? Ela não vai, tenha certeza. Só vai gostar mais, porque é delicioso estarmos com quem sorri e ri de si mesmo. E não se surpreenda se chegar em casa e a encontrar fantasiada de Margarida, só pra variar o clichê champagne-morangos-lingerie. Eu fico chateado por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma bela, grande e impagável idiotice.
Aquelas besteiras que o colega ao lado sempre solta. Como sair pra jogar paintball – ou, melhor ainda, me olhar fixamente no espelho até notar como fico feio com os olhos vermelhos e o nariz escorrendo. Como fico ridículo quando esqueço que tudo passa. E como meu sorriso é bonito! Bom mesmo é ter o problema na cabeça, o sorriso na boca e paz no coração!!!!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e, que tal batata frita com sorvete agora mesmo, no happy hour??? Tenha um dia perfeito, uma vida feliz e nunca deixe de ser criança!”

é isso, por fernando stickel [ 8:47 ]

diga não às drogas

DIGA NÃO ÀS DROGAS!
Depoimento emocionado de Luiz Fernando Veríssimo sobre sua experiência com as drogas.
“Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de “experimenta, depois quando você quiser é só parar…” e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de “raiz”, da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em
seguida um do Leandro e Leonardo. Achei legal, uma coisa bem brasileira;
Mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, começou a chamar todo mundo de “amigo” e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi: – Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano.
Era o princípio de tudo!
Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve… Banda Eva, Cheiro de Amor,
Netinho, etc. Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: o Tchan, Companhia do Pagode e muito mais.
Após o uso contínuo, eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca
havia mexido antes.
Então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do Harmonia do Samba. Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir. Pensava só nessa parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela!
Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais… Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência.
Fui ao show e ao encontro dos grupos Karametade e Só Pra Contrariar, e até comprei a Caras que tinha o Rodriguinho na capa. Quando dei por mim, já
estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro. Meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo.
Não deu outra: entrei para um grupo de pagode.
Enquanto vários outros viciados cantavam uma música que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados.
Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a Coletânea “As melhores do Molejo”. Foi terrível!! Eu já não pensava mais!!!
Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada.
Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, >tigres, MC,
Serginho, Lacraias, motinhas e tapinhas. Comecei a ter delírio e a dizer coisas sem sentido.
Quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras… Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: Ki-Kokolexo.
Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: Doses cavalares de MPB, Bossa-Nova, Rock Progressivo e Blues. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo a
Mozart e Bach.
Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se
preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado, alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante. Vai perder as referências e definhar mentalmente.
Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:
* Não ligue a TV no domingo à tarde;
* Não escute nada que venha de Goiânia;
* Não entre em carros com adesivos “Fui…..”;
* Se te oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa da Hebe e ou ao Sabadão do Gugu;
* Mulheres gritando histericamente são outro indício;
* Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;
* Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;
* Não compre nenhum CD em que a capa tenha nuvens ao fundo;
* Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil, e
* Não escute nada em que o autor não consiga uma concordância verbal mínima.
Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida é bela!!!! Eu sei que você consegue!!! Diga não às drogas!!

é isso, por fernando stickel [ 18:58 ]

joaquim faleceu

No domingo, dia em que o Joaquim Marques faleceu, recebi dois estranhos recados telefônicos:
Por volta do meio-dia eu já sabia da morte do meu amigo e estava no banho me preparando para ir ao hospital, quando recebi no celular uma mensagem, constando apenas de longo trecho de uma sinfonia para fagote, muito bonita, não soube identificar o autor.
À noite, por volta das 19h estava comendo uma pizza com meus filhos e na minha secretária eletrônica de casa recebi um novo trecho de música clássica, mais curto. Em ambos os recados, nenhuma palavra. O recado do celular ainda escutei duas ou três vezes tentando entender quem estaria por trás, sobrou apenas uma melancólica curiosidade.

é isso, por fernando stickel [ 1:57 ]

vou pra praia, té já!


Vou pra praia, té já!

é isso, por fernando stickel [ 12:28 ]

inferno astral

Véspera da primavera, véspera do meu aniversário (6/10) sensação horrorosa de confusão, cansaço, stress pós traumático, antecipação de soluções definitivas, uísque duplo, inferno zodiacal, falta de sono, recaída no sorvete, reuniões intermináveis, advogados, namorada nervosa (com razão), tudo junto.

é isso, por fernando stickel [ 0:51 ]

albertones viajou


O Alberto fez uma viagem maravilhosa, da qual, confesso, fiquei com uma saudável inveja. Veja aqui.

é isso, por fernando stickel [ 17:55 ]

hora cheia


Fenômeno interessante acontece comigo, envolvendo relógios digitais. Deve ser sincronicidade ou similar, no carro, no computador, no celular, onde houver um display digital de horas sou muitas vezes ao dia surpreendido ao olhar exatamente para horas cheias, de 12:00 a 00:00, é impressionante!

é isso, por fernando stickel [ 8:51 ]

extremamente irritado

Ando extremamente irritado. ANCINAV, Hugo Chavez, Mordaça, buracos nas ruas, nossa democracia sofrendo serias ameaças…eta paizinho de merda, mas, por outro lado, se pensarmos que a nação mais poderosa do planeta está refém da antabush…
É por isso que acabei de preparar uma mega-caipirinha de pinga, limão e mel, porque não sou de ferro…

é isso, por fernando stickel [ 19:35 ]

missão impossível

MISSÃO IMPOSSÌVEL
A Sandra, minha namorada me liga e pede:
– Posso te pedir uma missão impossível? -Eu digo pode.
– Antes de vir para cá ce pode passar na farmácia e comprar um modess pra mim?
Eu digo posso, qual? Aí é preciso anotar, são muitas informações, me parecem todas conflitantes.
OK. Na hora de sair de casa não esquecer o papelzinho com as informações vitais.
Chego na farmácia da esquina dela e me defronto com uma prateleira de mais ou menos 5 x 3m repleta dos mais variados absorventes higiênicos (modess é uma palavra antiga)
Pânico. Com aba, sem aba, pra de noite, pra de dia, pra muito, pra pouco, pra grande, pra apertado, pro diabo a quatro!!
É necessário auxílio, meio ridículo ligo do celular perante aquela enorme quantidade de interrogações e consigo achar o maravilhoso produto correto.
Ufa!

é isso, por fernando stickel [ 2:13 ]

lua cheia

Lua cheia.

é isso, por fernando stickel [ 23:59 ]

pai do serjones

Vai aqui um pensamento positivo para o pai do Sergio Faria. Talvez no meio da madrugada trafegue melhor e chegue suavemente até ele.

é isso, por fernando stickel [ 0:37 ]

dois filhos homens

Amanhã cedo saio com meus dois filhos homens para uma semana de férias. Té já!

é isso, por fernando stickel [ 18:28 ]

obrigado, sr. bloggerman


Obrigado, Sr. BloggerMan por colocar o “aqui tem coisa” pela segunda vez nos Blogs of Note! Flores para você!
Ao fundo, a Vila Olímpia, cenário de tantos posts deste blog.

é isso, por fernando stickel [ 9:45 ]

tio patinhas


Tio Patinhas

é isso, por fernando stickel [ 16:16 ]

menos atlético

Tenho sido menos atlético e mais “passeador”.
Ao invés de sair de casa com o objetivo de andar forte, seja no parque ou na esteira da academia do clube, objetivando o aumento dos batimentos cardíacos e seus benefícios cardiovasculares, etc…saio com a câmera na mão e faço longas caminhadas pelo bairro.
Estou conhecendo a Vila Olímpia casa por casa, oficina por oficina, fachada por fachada. Nesta fase de instabilidade lombar tem sido mais gratificante.

é isso, por fernando stickel [ 12:43 ]

dores lombares

Estou feliz.
Lentamente, muito lentamente vou sentindo melhoras nas minhas dores lombares. Quero crer que é por conta das aulas de Pilates, fornecendo uma consciência postural em tudo o que você faz no dia-a-dia. Hoje, por exemplo, acordei sem dor, fiz a aula e continuo sem dor, o que é excepcional!
Minha professora Giu Bergamo me proibiu, pelo menos por enquanto, de andar de bicicleta, então faço andando tudo o que fazia antes de bicicleta.
Só quem tem dores lombares crônicas, ou já passou por cirurgia hérnia de disco pode entender bem do que estou falando.

é isso, por fernando stickel [ 12:48 ]

shrek 2

O fim de semana se aproxima, e para quem tem filhos pequenos será uma prazeirosa obrigação levá-los à estréia do Shrek 2. Eu assisti com meu filho o primeiro Shrek pelo menos meia dúzia de vezes, e adorei todas, parece que o 2 é ainda melhor.
Enquanto espera a estréia tem um outro lugar para levar as crianças, rápido, bonito, simpático e interessante:
DESIGN POPULAR DA BAHIA, no Museu da Casa Brasileira. Vale a pena.

é isso, por fernando stickel [ 9:13 ]

não tá lindo?

…indagorinha… não tá lindo?

é isso, por fernando stickel [ 18:05 ]