Descobri em uma antiga publicação da Villares este projeto para o Refúgio da Pedra do Baú. A cabana foi construida nos anos 40 como parte da implantação do Acampamento Paiol Grande em São Bento do Sapucaí, graças aos esforços, entre outros, do meu tio Luiz Dumont Villares, do meu pai Erico Stickel, Job Lane, Otavio Lotufo e Alfredo Velloso.
Eu ainda conheci a cabana de pé, e lá dormi na minha primeira escalada da Pedra em 1956. Logo depois ela foi vandalizada, hoje não sobra nada.
Meu certificado de escalada do Baú foi assinado pelos meus primos Maria e Paulo Villares (com a observação “que escalou o Matterhorn…), e pelo meu pai, Erico Stickel. Eu tinha 7 anos e três meses de idade!
29 comentários
alain duarte
julho 27th, 2012 at 11:05
Incrivel!!!! Nunca imaginaria uma história dessas, fui até a pedra do baú no início do ano mas infelizmente nao tive coragem de subir até o topo, meus amigos que me acompanhavam neste dia me disseram que haviam ruinas de uma casinha no topo mas não sabiam do que se tratava. Agora que sei não vejo a hora de escalar para ver pessoalmente e tentar sentir está incrivel história, já avisei o pessoal…
Meus parabéns Fernando Stickel!!!!
Aline Takagaki
agosto 15th, 2012 at 21:14
Olá Fernando! Sou estudante de Arq.& Urb. e minha família é de São Bento. Estou fazendo meu TFG sobre a Pedra do Baú(que agora é um Monumento Natural); uma proposta de infraestrutura turística, e essas historias me ajudam muito a entender a historia do local! Obrigada e Abraços!
Aline Takagaki
agosto 15th, 2012 at 21:20
Ah, meu Professor orientador é o Plínio Toledo Piza, acho que você o conhece! Abs.
fernando stickel
agosto 16th, 2012 at 13:22
Aline, que bom que o blog serve também para ajudar nas pesquisas!
Sérgio Garcia
outubro 28th, 2012 at 9:06
Olá Fernando;
Sou de Pindamonhangaba. Aposentei-me na VIBASA – Villares Indústrias de Base S/A. No meu bloguito criei a seção “Notícias Villares” onde registro fatos interessantes de colegas que participaram da implantação dessa importante usina siderúrgica.
Eis o link; http://ecoeantigos.blogspot.com.br/search/label/Villares
Grande abraço Fernando
denise de souza dantas
março 15th, 2013 at 20:28
Meu pai Tião Cortez, até hoje relembra com muito orgulho as histórias do tempo em que trabalhava com seu pai Antonio Cortez na Pedra do Baú e no Acampamento Paiol Grande.
Elaine da Silva Dorotéia
maio 19th, 2013 at 21:41
Adorei ver essas imagens, meu avô trabalhou com a família Cortez na construção do abrigo, e hoje com 92 anos conta histórias incríveis sobre essa empreitada.
fernando stickel
maio 25th, 2013 at 10:02
Elaine, algueem já registrou as histórias do teu avô?
Ivete Tanowe
outubro 2nd, 2013 at 7:58
Que legal ouvir esta história! Saber um pouco mais de um lugar tão maravilhoso! Não entendo como destruiram o abrigo de cima, quando escalei a Pedra do Baú, há uns 30 anos atrás, ainda restava o que havia sido a chaminé… tenho uma foto dela com o sol se pondo atrás. Lindo! Obrigada pelas informações. Seria legal se todas essas informações fosse registradas oficialmente, caso ainda não estejam.
denise de souza dantas
fevereiro 21st, 2014 at 22:16
http://globotv.globo.com/muu/muu-zona-de-impacto/v/100-anos-de-montanhismo-no-brasil/1970752/
Fala sobre a escalada da Pedra do Baú, pelo meu avô Antonio Cortez. Aos 21:40 desse vídeo.
fernando stickel
fevereiro 25th, 2014 at 15:17
Denise, acabo de assistir o vídeo, é genial!
Obrigado pela dica!
pedra do baú | Família Cortez
março 4th, 2014 at 11:56
[…] Leia o restante do texto em: https://www.stickel.com.br/atc/viagem/23977 […]
Admir
junho 10th, 2014 at 10:47
Olá, estava pesquisando algo na internet e encontrei seu site, sou bisneto do Sr José Vicente, ex proprietário da área onde se encontra a Pedra do Baú, área essa vendida ao Sr Luiz Dumont Villares.
fernando stickel
junho 10th, 2014 at 11:48
Admir, você e sua família tem fotos da construção da cabana no alto da pedra do Baú?
Luciana
novembro 7th, 2014 at 8:40
Gostaria de saber mais detalhes da imagem acima do certificado que aparenta ser uma foto. Obrigada
fernando stickel
novembro 7th, 2014 at 11:12
Luciana, é uma foto aérea mostrando a casa ainda de pé.
Henrique Trotta
dezembro 24th, 2014 at 10:33
Muito bom o tópico e seus comentários. É um local encantador que nos convida à conhecer seu passado. Eu tenho uma curiosidade sobre o topo da Pedra do Baú, talvez alguém possa esclarecer. Nas fotos antigas, todas praticamente, a vegetação no topo da pedra é praticamente rasteira. Hoje em dia há até árvores lá em cima. Alguém sabe explicar porque? Será que era desmatado para fogueiras no início? Será que o clima era mais frio e não nascia vegetação mais alta?
Paulo Penteado Kujawski
junho 8th, 2015 at 14:42
Quantas Saudades…..
Fui “Paioleiro”, pela primeira vez em 1953.Fiquei no Chale Sol, bem na entrada do acampamento. Depois retornei, mais tarde, como “Monitor”, por duas vezes e apos completar 18 anos, como conselheiro no Chale dos Ventos. Do Paiol Grande faziamos excursoes ate o Bau e escalavamos com os paioleiros mais velhos – de 14 anos acima. Ainda me lembro os escombros do que havia restado da cabana em cima do Bau. Mais tarde mudei para os Estados Unidos aonde ainda moro mas jamais me esqueci do Paiol Grande e da Pedra do Bau.
Paulo
fernando stickel
junho 8th, 2015 at 15:09
Boas memórias Paulo!
Talita
agosto 12th, 2015 at 22:36
Muito legal poder saber sobre o Bau e o Paiol em um breve texto aqui (mesmo tendo ouvido sobre a umas duas semanas atrás por meu parceiro Iron que mora em São bento).. Vou com muita frequência no cume do Bau e fico imaginando ‘qe sorte de quem viu esse refugio em pé’.. Triste saber qe vândalos destruíram. Mas tai! Faz parte da história!
Pra quem nunca subiu… PERMITA-SE, é incrível!
Beijos
fernando stickel
agosto 13th, 2015 at 14:19
Realmente, Talita, é uma experiência única!!
Thaís
outubro 12th, 2016 at 20:48
Muito legal mesmo Talita, agora que voce e o Iron moram aí, fica mais facil de eu subir, mas a cada dia tenho procurado saber mais desta incrivel experiencia, amei o bauzinho,a gora rumo ao báu e a pedra da Ana Chata. Linda a historia e ainda quero ver as ruinas deste refugio.Poderiam voltar a colocar um lá,seria incrivel!!!
Beijos
Letícia Souza
novembro 3rd, 2018 at 17:02
Hoje navegando pela internet encontrei esse Post muito interessante. Meu avó Sebastião Cortez, era filho de Antônio Cortez…Cresci ouvindo histórias sobre a Pedra, nas quais também citava o Drº Villares. Todas as gerações as escutavam com muito entusiasmo, histórias de coragem e determinação que levarão meu bisavó(juntamente com seu irmão) a realizar tal feito inédito na época. Meu avó também participou da construção do acampamento Paiol Grande e do Refúgio no topo da Pedra. Uma história que vou ter orgulho de contar para os meus filhos e netos!
fernando stickel
novembro 18th, 2018 at 11:24
Oi Letícia! Você não teria fotos?
Thaís Braga
abril 7th, 2020 at 22:18
Nossa letícia, seria mesmo incrível se tivesse fotos, adoraríamos ver fotos daquela época, ainda mais npos que amamos o lugar…
Maria Irlinda Franco Oliveira
outubro 12th, 2020 at 14:28
“Quantas lembranças!!! Sou “Paioleira” das temporadas de Julho de1961 e 1962. DORMI no topo da Pedra do Baú
nessas duas temporadas.Ainda havia a casinha mas ,sem os beliches originais. O VISUAL de Nascer e Pôr do Sol lá
de alto é Inesquecível é incomparável! A Ventania também … nos obrigava a andar curvadas nas MUITO estreitas “Picadas” lá de cima.Para uma garota De 13 e 14 anos foi um má DESLUMBRANTE Experiência!!!
fernando stickel
outubro 13th, 2020 at 13:50
Ótimas lembranças Maria! Estas ninguém nos tira!
Luiz Carlos Baptista
março 4th, 2021 at 13:59
Fui paioleiro em 1954 e 1956. Maravilhoso. Lá aprendi a nadar, a lutar boxe com o Eder Jofre – então instrutor. Estive na Ana Chata, a pedra ao lado do Baú. Dormi em uma fazenda. Fomos ajudar a limpar S Bento de Sapucai, inundada. Quantas recordações!
fernando stickel
março 4th, 2021 at 14:01
Sim, Luiz Carlos, excelentes recordações!
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