Auto-retrato na vitrine, em Paris.
Durante a viagem eu lia os jornais locais, ficava ao par dos maiores fatos internacionais e do país, levantava da mesa do café e a partir daí o dia era só de alegrias, curiosidade, descobrimento, arte e muito, muito andar pelas ruas e praças, parar em um café ou um bar para uma bela cerveja ou um copo de vinho. Talvez um comentário ou outro com algum chofer de taxi mais falador, sobre a realidade dos fatos.
Em Lisboa um taxista me declinou sua teoria sobre a necessidade dos “Bons Tiranos”, dizendo que Saddam Hussein, no final das contas era um bom e necessário tirano, pois fornecia a seu povo educação e saúde, e mantinha o país unificado…
De volta, realizo com pesar a encrenca em que estamos metidos, a nível nacional e internacional, o dia é de sol, o céu azul, mas algo de pesado paira no ar. Ler sobre o imobilismo do governo Lula, MST, SAMU em Ribeirão Preto, salário mínimo, ai, ai, ai.
Desculpem-me, voltar é fogo!
1 Comentário
Marcelo
maio 5th, 2004 at 14:14
Dá prá imaginar uma diverticulite com o astral de Paris !? Claro que não. Fique boa logo, Sandra. Fernando, cuide bem da sua gata, hein ! Acho que você vai precisar levá-la prás Oropa de novo.
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