Pesquisas plásticas…
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5 de agosto de 2005
zé e claudia
José Resende e Cláudia Valladão de Mattos, co-autora do livro Entre quadros e esculturas: Wesley e os fundadores da Escola Brasil. Discurso Editorial, 1997.
Examinam fotos da Escola Brasil:, 1970 a 74.
é isso, por fernando stickel [ 9:51 ]
4 de agosto de 2005
zé resende
No estúdio do Zé Resende, hoje de manhã.
é isso, por fernando stickel [ 16:13 ]
29 de julho de 2005
cassio michalany
Série de pinturas em pequenas dimensões, década de 70, coleção do autor: Cassio Michalany.
é isso, por fernando stickel [ 10:12 ]
27 de junho de 2005
cores
Algumas cores no estúdio, agora à tarde.
é isso, por fernando stickel [ 17:39 ]
8 de maio de 2005
millimeter
Convidados pelo meu amigo Jay Chiat, minha ex-mulher Jade e eu passamos dois meses morando em New York, em Fevereiro 1991.
Entre outras atividades fizemos o curso “Finishing Touches” com Bob Hoven, na Parsons School of Design.
Ao final da estadia em NYC, já muito à vontade com tintas e materiais de pintura preparei o “set” para a foto da capa da revista Millimeter, fotografada pela Donatella Brun, esposa do Jay na época.
Ela me pagou U$ 600 pelo trabalho, que me tomou um dia inteiro, entre desenhar, planejar, fazer a lista de materiais, comprá-los e carregar tudo no ônibus, (não sei nem como consegui…) pintar, aplicar uma segunda mão de tinta, esperar secar e pendurar os painéis coloridos no estúdio.
A foto, não sei, mas os meus painéis inspirados em Ellsworth Kelly ficaram duca!
é isso, por fernando stickel [ 11:39 ]
23 de fevereiro de 2005
faleceu mariangela fiorini
Hoje, 23 Fevereiro 2005, faleceu Mariangela Fiorini, amiga de sempre e sócia-fundadora da Escola Viva, juntamente com a Maria Ignez e a Helô.
Conhecia a Mariangela desde os primórdios da Escola Viva, quando os meus dois filhos mais velhos Fernanda e Antonio começaram a frequentar a escola, no início dos anos 80. Hoje meu filho Arthur frequenta a quarta série.
Ela foi a responsável pelo início do meu curso de desenho, ao me convidar em 1986 (e convencer…) a dar aulas de desenho para um pequeno grupo de crianças de dez anos, incluindo os filhos dela, Juliana e Andre. Logo em seguida passei a dar as aulas no meu próprio atelier, e lá ela foi uma das primeiras alunas, sempre muito interessada, por um breve período foi minha assistente.
Nos últimos quatro meses perdi o meu amigo Joaquim Marques, meu pai, e agora a Mariangela, todos vítimas do câncer. Eta doencinha mardita.
Voe nas asas do eterno passarinho da Escola Viva, Mariangela, faça boa viagem.
Milhares de crianças e não tão crianças assim estarão desejando boa viagem a você.
é isso, por fernando stickel [ 18:55 ]
9 de janeiro de 2005
atividades fotográficas
Reiniciei minhas atividades fotográficas, depois de uma longa pausa. O tema é a minha casa na Vila Olímpia, agora sob nova direção.
é isso, por fernando stickel [ 12:28 ]
8 de janeiro de 2005
francisca
Há 14 anos a Francisca chegou de Minas Gerais com os dois filhos pequenos, Nilson e Clemilson para trabalhar na minha casa na R. ribeirão Claro, Vila Olímpia, São Paulo.
Viúva, humilde, simples, uma das lentes de seu grosso óculos de míope estava rachada e os filhos só olhavam para o chão, não respondiam às minhas tentativas de conversa.
Na primeira noite levei aos recém chegados pizza e sorvete, na manhã seguinte tratei de consertar os óculos dela.
Hoje cedo a família se mudou definitivamente.
Nestes 14 anos comprei terrenos vizinhos, fiz inúmeras reformas, a casa conheceu períodos de grande movimentação, nasceu meu filho Arthur, me separei, mudei, montei novo estúdio, minha ex-mulher mudou, ajudei a Francisca a comprar sua casa própria, e é para lá que ela vai, fica logo depois do túnel Maria Maluf.
Boa sorte na casa nova, Francisca, e obrigado por tudo, sobretudo por se dedicar tanto ao Arthur.
é isso, por fernando stickel [ 10:29 ]
25 de outubro de 2004
nem eu mesmo sabia
Meus queridos leitores, nem eu mesmo sabia que este triste episódio do Joaquim Marques iria me envolver de tal maneira. Crescemos juntos, férias em Campos do Jordão, brincadeiras no porão da casa da Joanninha, mãe dele, na Rua Maranhão, Higienópolis, e um pouco mais tarde, curtições fotográficas, incursões ao laboratório fotográfico, sob a mágica luz vermelha.
Ele fotografou o “making-off” do meu casamento com a Maria Alice Kalil em 1971, em seguida fez a foto de apresentação da “und”, meu primeiro estúdio de design.
Depois ficamos redondamente 30 anos afastados, cada um cuidando da sua vida, nos encontrando esporádicamente. O contato se reestabeleceu no Fotolog, onde nos iniciamos no ano passado. Troca de opiniões nas respectivas fotos, longas conversas ao telefone, muitas dicas dele, que mais uma vez mostrou ser um excelente Mestre da arte da fotografia.
A partir do diagnóstico do terrível câncer que acabou por vitimá-lo, fui visitá-lo em seu estúdio algumas vezes, levei meu pai também doente para visitá-lo, conheci um pouco melhor a intimidade daquela “figura”, e no período final de uma semana internado na UTI do Hospital Oswaldo Cruz não arredei o pé.
Em nenhum momento deste incrível sofrimento ele reclamou, mantendo seu bom humor característico até o final.
Exigiu que fosse fotografado na UTI. Enfim, me tocou profundamente.
é isso, por fernando stickel [ 9:48 ]
13 de outubro de 2004
joaquim marques
Este é o fotógrafo Joaquim Marques, em visita que fiz ao estúdio dele em 12 Agosto 2004.
Ele é meu primo, amigo, e está com câncer do pulmão, hospedado na UTI do Hospital Oswaldo Cruz. Pensem nele positivamente. Alguns chamam isso de oração, outros de reza, o nome não importa, o importante é fazer, para que ele se recupere logo.
Joaquim Marques
1950 São Paulo
1968 Criado no bairro de Higienópolis, ganhou a primeira câmera fotográfica de sua mãe, uma Pentax 35mm e começou a fotografar inspirado nos fotógrafos Maureen Bisilliat, Sarah Moon e Otto Stupakoff.
1970 / 2004 Escola de fotografia Enfoco com o mestre Cláudio Kubrusly, São Paulo
Zone Sistem Zé de Bone
Escola de Arte Carlos Fajardo
1971 Iniciou sua carreira profissional como free-lancer no grupo O Estado de São Paulo e Grupo Abril.
1973 Inaugurou seu primeiro estúdio no bairro do Bexiga, atendendo várias contas na área da publicidade como: Metal Leve, Massey-Ferguson, Grupo Santista, Pirelli, Nossa Caixa, Sabesp, Ford, Acrilex, Bordon, Brinquedos Estrela entre outras.
1996 Inaugurou seu segundo estúdio, agora no bairro Alto da Lapa, atendendo novas contas entre elas Carrefour, Shell, Linhas Corrente, Sadia, Perdigão, Pênalti, Balanças Toledo, Laboratório Roche, Tintas Coral, Niasi Cosméticos, Davene, Bauducco, Cica, Etti, Novartis.
2004 Há 33 anos atuando como profissional, do branco e preto ao digital, convivendo desde cedo com diretores de arte, artistas plásticos, freqüentando exposições, atelier e casa dos artistas e amigos como: Geraldo de Barros, Carlos Fajardo, Fernando Stickel, Boi e Dudi Maia Rosa.
Matizes do Tempo
Há um ano, o fotógrafo Joaquim Marques desenvolve a pesquisa Matizes do Tempo. O trabalho, que reúne cerca de 1000 imagens, registra o passar do tempo nas folhas de uma bananeira. Joaquim percebe e capta o movimento do estático, ou seja, o que seria para um observador comum mais um pé de banana, para o fotógrafo, é o objeto de estudo sobre a inconstância do tempo do olhar.
No período de 40 minutos, três vezes ao dia, a lente atenta do fotógrafo captou o desenho do vento e da luz no seu objeto estático. Como resultado, podemos perceber a tecnologia do tempo e a sistematização do olhar – experiência trazida da publicidade.
As imagens registradas por uma câmera digital em macro fotografia nos transportam para as probabilidades do acaso sobre seu objeto e existência. Pode-se dizer que estas fotos pretendem sim ser o registro da presença da inércia na medição do tempo, uma desconstrução gravada através de luz e que nos fornece abstração dos espectros físicos: os seus fractais.
O registro do jogo de luz e sombra é preciso. As fotos mostram as transparências e o aspecto metalizado das folhas expostas ao sol. E assim, isoladas de seu contexto, as imagens são paisagens a serem desbravadas, um infinito dinâmico de possibilidades. Na verdade, o artista não está à procura do congelamento da imagem, muito pelo contrário, sua busca é pelo movimento, pelo impulso vital.
Vera Café
A proposta da exposição:
Este trabalho está dividido em duas fases. A primeira, como foi descrita acima, reúne1000 imagens, das quais apenas três fotos foram selecionadas para a exposição. Nesta pré-edição, Joaquim Marques elabora a defasagem visual do tempo. Para captar estes instantes efêmeros, utilizou tecnologia digital, mas sua metodologia e raciocínio foram artesanais.
Tamanho:
66 x 100 cm – Emolduradas em passepartout e assinadas no canto inferior direito pelo artista e P/A no canto inferior esquerdo
Obs.: serão imagens digitais de alta resolução gráfica
(Parte destas imagens já estão sendo apresentadas no www.fotolog.net/joannamaria)
A segunda fase do projeto está em andamento e trará imagens do crescimento vegetal, das plantações, das colheitas, do transporte até o beneficiamento da banana. Neste momento, completa-se o ciclo da natureza viva do seu objeto e a sua generosidade tropical alimentícia.
Além da exposição, tem-se o objetivo de reunir as imagens da primeira e segunda fase desta pesquisa em um livro de arte, para fazer assim, o registro efêmero do lirismo metalingüística implicado no ciclo de vida e morte do objeto e seu campo de observação.
Joaquim Marques
é isso, por fernando stickel [ 19:27 ]
19 de agosto de 2004
dudi maia rosa
DUDI MAIA ROSA
14 obras inéditas.
Galeria Brito Cimino 4 Agosto.
R. Vergueiro, 1000, Paraiso, São Paulo,SP, tel. 3277- 3611
é isso, por fernando stickel [ 10:03 ]
26 de julho de 2004
jogo do brasil
Jogo do Brasil no estúdio do Fajardo. Muito frio, muita bebida e alívio no final.
Na foto Cassio Michalany.
é isso, por fernando stickel [ 9:36 ]
3 de junho de 2004
com modelo vivo
Aula de desenho de observação com modelo vivo.
é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]
2 de junho de 2004
coisas no estúdio
Coisas no estúdio.
Dentro do vidrinho encontram-se os restos cirúrgicos da minha hérnia do disco, L5-S1, operada em 1990.