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a trama do gosto – natureza morta


O convite da mostra.


No ano de 1987 fui convidado pela Sonia Fontanezi, Curadora Geral da mostra para ser o sub-curador de um espaço na exposição “A Trama do Gosto, um outro olhar sobre o cotidiano”, que ocupou o prédio da Fundação Bienal de São Paulo no Ibirapuera. Lá criei um espaço intitulado “Natureza Morta Limitada”, onde foram expostas obras de arte alusivas ao tema “Natureza Morta”, dos clássicos aos contemporâneos.
Um dos trabalhos expostos foi a recriação, com os modelos da época, cedidos pelo Museu da Casa Brasileira, de uma pintura de Pedro Alexandrino, “Peru depenado” de 1903, cedida pela Pinacoteca.


Paralelamente ao meu espaço de exposição, dei aulas públicas de desenho de observação, para quem quisesse se inscrever na PRAÇA DO CORPO, espaço com sub-curadoria de Fernando Lion.
Estes desenhos foram feitos por participantes da oficina de desenho e sobreviveram 26 anos na minha mapoteca… o modelo foi a Lela Severino, que posou para meus alunos durante muitos anos.

Convidei e selecionei muitos artistas para participar da “Natureza Morta Limitada”, entre eles:
Amelia Toledo
Ana Maria Stickel
Antonio Cabral
Antonio Peticov
Cecilia Abs André
Dudi Maia Rosa
Ester Grinspum
Fabio Cardoso
Felipe Tassara
Feres Lourenço Khoury
Fernando Stickel
Flávia Ribeiro
Flávio Motta
Gilda Mattar
Gilda Vogt
Guyer Salles
Ivan Kudrna
Jeanete Musatti
João Carlos Carneiro da Cunha
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Luise Weiss
Luiz Paulo Baravelli
Maciej Babinski
Margot Delgado
Marisa Bicelli
Nelson Leirner
Pedro Alexandrino
Pinky Wainer
Rosely Nakagawa
Silvia Elboni
Stella Ferraz de Camargo
Ucho Carvalho
Wesley Duke Lee


Fotos de autoria da Marisa Bicelli, tiradas no meu estudio da R. Ribeirão Claro. A camiseta DEAD DUCK foi criação minha, sou eu mesmo a usá-la.


Certificado assinado por Jorge Wilheim, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 17:15 ]

oficina de design de automóvel

Em julho 1988 Anisio Campos e eu promovemos no meu estúdio na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia, a
1ª Oficina de Design de Automóvel.

Vivíamos um Brasil fechado às importações, os carros importados eram raridade e os projetos de transformação e adaptação em carros nacionais um mercado em expansão. A ideia era proporcionar um curso profissionalizante de design de automóvel, capitalizando neste cenário.

A preparação do curso foi minuciosa, durante um ano Anisio e eu nos reunimos periodicamente, estruturando o curso e batalhando patrocínios, finalmente selecionamos 14 rapazes, que aprenderam em seis semanas, desde a história do design automobilístico até fazer a maquete (mock-up) dos projetos de final de curso.

Passamos pelas técnicas construtivas, dimensionamento, ergonomia, motores, aerodinâmica, desenho de observação, arte, etc… Obtivemos apoio da Pirelli e FIESP. O resultado foi excelente, refizemos o curso em Brasília DF em 1990 e em Fortaleza CE em 1992.


Anisio, eu e o Dacon 828 no meu estúdio


As maquetes finalizadas


Alguns detalhes das maquetes


Da esq. para a direita, Anisio, eu e Tito Nakao, agachado, André Cintra


Anisio Campos e eu entregando o diploma do curso para Tito Nakao


A festa de encerramento do curso

é isso, por fernando stickel [ 12:23 ]

desenho com fernando stickel

No Espaço Fundação Stickel o meu curso de desenho de observação, versão 2023.


Inúmeros modelos disponíveis para serem desenhados, e também a introdução da aquarela.

é isso, por fernando stickel [ 7:12 ]

visita ao dudi


O mestre Dudi Maia Rosa em seu estúdio.


Como parte do meu curso de desenho de observação no Espaço Fundação Stickel, realizamos com os alunos do curso uma visita ao estúdio do meu amigo artista Dudi Maia Rosa.


A casa do artista se confunde com o estúdio, há obras de arte por todos os lados, tanto do próprio artista como de outros pintores, desenhistas, escultores…


Nas paredes dois mestres da Escola Brasil: À esquerda Wesley Duke Lee, à direita Frederico Jayme Nasser.

é isso, por fernando stickel [ 7:41 ]

aula de desenho

é isso, por fernando stickel [ 9:18 ]

desenho de observação


Segunda aula do Curso de Desenho de Observação, versão 2022, no Espaço Fundação Stickel.

Meus filhos mais velhos, Fernanda e Antonio frequentaram a Escola Viva desde pequeninos, no início dos anos 80, fazendo o maternal nas classes Amarelinho, Amarelo, Laranja, Azul e Vermelho.

A escola era pequena, todos se conheciam, e rapidamente ficamos amigos das fundadoras da Escola, Helo Pavan, Mariangela Fiorini e Maria Ignez Americano.

A Mariangela (falecida em 2005) foi a responsável pelo início do meu curso de desenho de observação, ao me convidar em 1986 (e convencer…) a dar aulas de desenho para um pequeno grupo de crianças de dez anos, incluindo os filhos dela, Juliana e Andre.

Logo em seguida passei a dar as aulas no meu próprio atelier, e a Mariangela foi uma das primeiras alunas, sempre muito interessada, tendo sido por um breve período minha assistente.

O recém inaugurado ofício de professor de desenho de observação vingou e se estendeu por 20 anos, nos meus estúdios da Vila Olímpia, primeiro na R. Ribeirão Claro 37 e posteriormente na R. Nova Cidade 193.

Em 2006 o meu estúdio da R. Nova Cidade começou a se transformar no escritório da Fundação Stickel, por conta desta mudança de atividade encerrei o meu curso de desenho.

Agora, 16 anos depois, no mesmo endereço, estou retomando o ofício de professor, que, para minha surpresa, manteve-se intocado. Voltei à atividade com o mesmo interesse e capacidade de anos atrás, desta vez a serviço da Fundação Stickel!

A revista Elle de Maio 1988 trouxe uma matéria sobre a minha casa/estúdio/escola na R. Ribeirão Claro 37, na Vila Olímpia. Meu curso de desenho já rolava neste espaço há dois anos…

é isso, por fernando stickel [ 9:22 ]

o desenho e a escola brasil:

O DESENHO E A ESCOLA BRASIL:

O Espaço Fundação Stickel estreia sua nova exposição “O Desenho e a Escola Brasil:”, em cartaz a partir de 30 de julho. A mostra joga luz na história na Escola Brasil: (assim mesmo, com dois pontos integrados ao seu nome), projeto vanguardista de ensino da arte no país que se propunha como:

“… um centro de experimentação artística dedicado a desenvolver a capacidade criativa do indivíduo.” – conforme anunciava o catálogo da iniciativa, no ano de sua criação – 1970.

Na Escola Brasil:, a prática, a troca de experiências e a vivência no ateliê se sobrepunham às teorias acadêmicas.

De um lado, a mostra traz desenhos e pinturas de artistas ligados ao grupo:
Dudi Maia Rosa, Evandro Carlos Jardim, Fernando Stickel, Frederico Nasser, Luiz Paulo Baravelli, Maciej Babinski, Renata Cook e Wesley Duke Lee.

Do outro, se dedica a documentar os breves anos do projeto através de uma série de fotografias, registros dos bastidores das aulas entre 1970 e 1974, de autoria de Leila Ferraz e outros não identificados. Nelas, vemos os artistas, professores e alunos em ação, apresentando a dinâmica inovadora da Escola Brasil:.

Além do caráter artístico, a exposição tem o interesse histórico de apresentar os signos e estímulos pertinentes à década de 1970, bem como o legado deixado pelo projeto até os dias atuais.
Abertura: sábado, 30 de julho, a partir das 11h Espaço Fundação Stickel Rua Nova Cidade, 195, Vila Olímpia.Aberta ao público de forma gratuita.
Curso presencial DESENHO DE OBSERVAÇÃO

Paralelamente à exposição O DESENHO E A ESCOLA BRASIL:, o Espaço Fundação Stickel recebe o curso “Desenho de Observação”, ministrado por Fernando Stickel, retomando as aulas de desenho que comandou entre 1986 e 2006. Neste curso, Fernando resgata a técnica aprendida com Frederico Nasser em seu atelier, durante os anos de Escola Brasil:.
Teremos duas novas turmas, à tarde e à noite nas terças-feiras, de 16 de agosto a 27 de setembro. Haverá ainda uma visita ao atelier de Luiz Paulo Baravelli.

é isso, por fernando stickel [ 7:25 ]

desenho de observação

Estes são alguns dos objetos que utilizarei nas minhas aulas de “Desenho de Observação”
A principal ferramenta necessária ao bom desenho não é a mão ou o lápis, é o OLHO, é necessário aprender a VER para registrar no papel aquilo que você VÊ! Outros modelos de diversas texturas e materiais serão utilizados, inclusive teremos uma aula com modelo vivo.

Mesmo quem acha que “não leva jeito”, vai descobrir que desenho é uma técnica, e sua conquista se dará em um ambiente descontraído e sob orientação individual.
O curso acontecerá no Espaço Fundação Stickel na Vila Olímpia em São Paulo, R. Nova Cidade 195 de 5 Julho a 23 Agosto, terças feiras das 14 às 16:30h Informações detalhadas AQUI.

Este curso inaugura uma nova modalidade de atividades da Fundação Stickel voltada para a captação de recursos. Por meio da doação dos seus participantes no momento de inscrição, tem por finalidade arrecadar fundos para a manutenção e expansão dos projetos de impacto social que realizamos gratuitamente. Assim, a taxa cobrada será revertida para os cursos de arte gratuitos que oferecemos em instituições parceiras. Ao abraçar esta causa, você fortalece a nossa missão. ARTE TRANSFORMA!

Haverá também em um sábado à tarde visita ao atelier do artista plástico Luis Paulo Baravelli.


Espaço Fundação Stickel preparado para o curso. Nas paredes fotos de 1970 da Escola Brasi:


Uma pequena exposição mostra a importância do desenho em obras de arte de várias técnicas, de artistas como Wesley Duke Lee, Babinski, Evandro Carlos Jardim e Dudi Maia Rosa.

é isso, por fernando stickel [ 14:37 ]

dia de aula


26 Fevereiro 2003, aula de desenho com modelo vivo no meu atelier da Rua Nova Cidade, Vila Olímpia.


Hoje, 18 anos depois, o mesmo espaço abriga a sede da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 8:58 ]

faleceu jaime roviralta


Faleceu meu primo em segundo grau Jaime Arens de Roviralta, seu avô Fernando Arens Jr., era irmão da minha avó Maria Elisa Arens Diederichsen.
Descanse em paz Jaime.


O falecimento do Jaime provocou lembranças de uma época em que o Jaime foi meu aluno de desenho de observação.
Em 1999 criei um novo estúdio na área da minha casa na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, com entrada independente, e lancei novos cursos, com divulgação e tudo o mais.


O atelier era amplo, de frente a um jardim. O meu curso de desenho de observação e o novo curso de escultura da Maria Clara Fernandes decolaram e tivemos muitos alunos, o curso de teatro do Celso Frateschi não teve interessados.


O Jaime, nesta foto de Jade Gadotti, com Maria Clara Fernandes, frequentou durante um tempo as aulas, muito animado e falante.


Visão do atelier durante a aula, os lanchinhos e a socialização eram uma atração à parte, muito apreciada pelo Jaime! Ao fundo sentadas na mesa minha sobrinha Joana e Clotilde, irmã do Jaime.


Jaime está sentado à direita, de camisa branca.

é isso, por fernando stickel [ 14:40 ]

estúdio r. ribeirão claro


Polaroid da minha casa-estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, anos 80. Nesta grande mesa onde está sentada Marinalva, minha caseira na época, dei aulas de desenho de observação de 1986 até 2000.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

estúdio r. ribeirão claro


Na minha casa-estúdio da R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia nos anos 80. No espaço principal, anexo a este da foto dei aulas de desenho de observação de 1986 a 2000.

é isso, por fernando stickel [ 10:11 ]

desenhos dos anos 70

Meus desenhos a nankin em um micro caderninho de artista de 7 x 10 cm, dos anos 70.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

desenho


Página de caderno dos anos 70.

é isso, por fernando stickel [ 10:30 ]

faleceu beatriz esteves

bia
Li na edição do Estadão de 12/2/2016 a notícia do falecimento da minha ex-aluna Beatriz (Bia) Esteves e fiquei chocado. Muito jovem!

Alguns dias depois leio no Facebook que foi o coração, dormindo… o que pode-se dizer é uma benção…

Vivi com ela um episódio muito interessante durante minhas aulas de desenho de observação, cerca de 1986/87.

Em um dia de aula no meu estúdio na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia a Bia reclamava muito que não conseguia desenhar, estava intranquila, falava muito, ao ponto em que solicitei aos outros alunos que parassem de desenhar, reuni todos ao redor da lareira e pedi para a Bia falar sobre sua intranquilidade.

Ela era uma pessoa reservada, discreta e estranhou a minha solicitação, diria que ficou chocada… Tranquilizei-a dizendo que se fosse necessário conversar para podermos evoluir no desenho, era isso que faríamos, sem problema nenhum.

Timidamente ela começou a contar seu momento e rapidamente surgiu o assunto que originou o desconforto, ela estava desmamando seu bebê! Leio no anúncio fúnebre que ela deixou os filhos Ana Helena e Francisco, não lembro sobre qual deles era a questão.

As angustias do crescimento e a consequente separação da criança estavam atrapalhando sua concentração na aula de desenho. Foi um momento catartico. Houve compreensão, choro e alivio.

Me senti altamente gratificado com meu momento “Dr. Freud”, foi muito bom ajudar a Bia a encontrar o caminho da solução da questão.

Penso com carinho nela e seus filhos, já adultos… Desejo que faça uma boa viagem.

é isso, por fernando stickel [ 9:11 ]

branca elisabetsky

Nos anos 80 morei em New York, e lá convivi com o fotógrafo Claudio Elisabetsky.

Ao voltar ao Brasil iniciei em 1986 curso de desenho de observação na minha casa/atelier da R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia, e “Dona” Branca Elisabetsky, mãe do meu amigo Claudio, com idade suficiente para ser minha mãe, veio ter aulas comigo.

Nos demos muito bem, assertiva e interessada, um dos poucos aluno(a)s que tive nesta faixa de idade. Após algum tempo no desenho seu trabalho evoluiu para a escultura, onde está até hoje, trabalhando com argila, bronze e resina.

Obrigado Claudio pela foto da tua mãe!

é isso, por fernando stickel [ 7:03 ]

mudanças

atelier5
Oito anos atrás, em Maio 2006 esta era a visão do meu estúdio na R. Nova Cidade, Vila Olímpia.

Retrato de momento de transição entre uma carreira de trinta anos nas artes plásticas e a nova atividade no Terceiro Setor, como Diretor Presidente da Fundação Stickel.

Três desenhos encostados em uma estante metálica branca são provavelmente os últimos trabalhos de alunos do meu curso de desenho de observação.
Iniciado em 1986, encerrei o curso neste ano por conta das novas exigências da Fundação.

Tudo muda.

Muitas das coisas nesta foto foram simplesmente descartadas, em um processo complexo e doloroso, porém necessário.

Este mesmo estúdio, após uma reforma, é hoje o escritório da Fundação Stickel.

E o meu trabalho nas artes renasce a partir de imagens contidas em um computador…

é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]

prazer com a arte

garageg
Durante quase a totalidade da minha vida adulta estive apaixonadamente envolvido nas artes plásticas, das mais variadas maneiras:

– Visitante de exposições, aqui e no exterior, a mais remota lembrança me colocando ao lado dos meus pais visitando o MASP da R. Sete de Abril, início dos anos 50.
– Aluno de excelentes professores, aqui e no exterior, o primeiro foi Frederico Nasser em 1968, no estudio emprestado por Augusto Livio Malzoni na R. da Consolação.
– Participando de salões e exposições coletivas, aqui e no exterior, a primeira em 1971, na V Jovem Arte Contemporânea – MAC USP São Paulo.
– Realizando exposições individuais, a primeira em 1983, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo.
– Organizando/curando exposições, a primeira em 1987, como curador da instalação “Natureza Morta Limitada” para “A Trama do Gosto” – Bienal de São Paulo.
– Professor de desenho de observação por mais de 20 anos, de 1985 a 2006.
– Trabalhando desde 2004 na Fundação Stickel, promovendo a transformação social através das artes visuais.
– Desenhando, pintando, fotografando, pensando, escrevendo, editando, arrumando, pegando, trazendo, levando, cobrando, telefonando, agendando, organizando, vendendo, copiando, consertando, colecionando, propondo, retocando, montando, convencendo, desmontando, discutindo, sofrendo, gozando.

Tudo isto para constatar que continuo tendo o privilégio de me excitar a cada nova exposição. Algo que voltará a acontecer semana que vem, inédito na minha carreira, que será participar de exposição coletiva na inauguração da nova GALERIA GARAGE.

Arnaldo Pappalardo
Feres Khoury
Fernando Stickel
Guto Lacaz
Jacqueline Aronis
Kenji Ota
Lela Severino
Leonardo Crescenti
Luise Weiss
Miriam Mirna Korolkovas
Rubens Matuck

Curadora Rosely Nakagawa

Abertura na quarta-feira, 11 Junho das 19h às 23h

R. Miguel Rodrigues 88 – Vila Madalena
05447-060 São Paulo
11 3816-2424
contato@galeriagarage.com.br

é isso, por fernando stickel [ 0:43 ]