aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Em frente ao Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry – MACA na Ruta 104, bairro de Manantiales em Punta del Este, no Uruguai, encontramos um pequeno museu de automóveis clássicos do clube Sport & Classic Car Punta del Este.

O curioso é o local onde o museu está instalado, conectado a um personagem polonês controverso chamado Jan(Juan) Kobylanski (1923-2019). Ele foi o fundador da União de Associações e Organizações Polonesas na América Latina, a maior organização de imigrantes poloneses da América do Sul. Após seu falecimento, os prédios de sua propriedade foram cedidos para uso do museu.

Logo na entrada existe uma grande capela cujo nome é “S.S. Juan Pablo II” dedicada à comunidade polonesa.


Retrato a óleo de Juan Kobylanski na entrada do museu.


A capela

A grande área onde se situa o museu e a capela tem um ar decadente, bucólico, parece que estamos em outra galáxia…

é isso, por fernando stickel [ 11:22 ]


O filme A Zona de Interesse dirigido por Jonathan Glazer e nossa visita a Auschwitz.

Em 2016, atendendo ao desejo da Sandra de conhecer o país natal de seu pai Stefan Pierzchalski (1931-1951), nascido em Katovice, viajamos para a Polônia, desembarcando em Krakov.

A Polônia é um país maravilhoso, lindo, fascinante. Quis o destino que o campo de concentração de Auschwitz fosse construído ali, bem perto de Krakow, e resolvemos visitar o campo em uma linda manhã de sol, calor e céu azul.

Encontramos grupos de turistas com roupas leves e coloridas, tudo limpo e manicurado. Tínhamos uma grande expectativa de como tudo isso nos impactaria, mas lá chegando não sentimos em nenhum momento algum clima de opressão ou desconforto pelo horror que ali ocorreu.

As áreas museográficas exibem em vitrines as roupas, os sapatos, os restos daqueles milhões de assassinados com rigor germânico. Fiquei particularmente impressionado com a exposição de vários documentos atestando o método alemão, tudo minuciosamente documentado e relatado, tratava-se de uma operação levada adiante com rigor científico.

Talvez o local mais soturno seja a escultura do memorial, em pedra bruta escura, com uma placa com estes dizeres:

Este lugar é sempre um grito de desespero e um aviso para a humanidade.?Aqui os nazistas assassinaram cerca de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças.?A maioria eram judeus de diferentes países europeus.
Auschwitz-Birkenau?1940-1945

O excelente filme adicionou ao meu entendimento a chave que faltava para compreender como foi possível a ocorrência do holocausto. Uma mentira repetida um bilhão de vezes, ao longo de muitos anos, com método e rigor científico, e maciços investimentos em marketing e propaganda, aliados à ambição individual de poder dentro da rígida cadeia hierárquica do exército. Disciplina rígida e competência. E assim todos aceitaram a mentira e a tornaram um objetivo válido de vida.

Fica evidente, observando o personagem principal Rudolf Höss, comandante do campo de extermínio, a famosa frase da filósofa Hannah Arendt sobre a banalidade do mal. Ele agiu segundo o que acreditava ser o seu dever, cumprindo ordens superiores e movido pelo desejo de ascender em sua carreira profissional, na mais perfeita lógica burocrática. Cumpria ordens sem questioná-las, com o maior zelo e eficiência, sem refletir sobre o Bem ou o Mal que pudessem causar. Ele e sua família viviam ali, vizinhos do MAL como se nada fosse.

Fiquei particularmente impressionado pelos vários documentos atestando o método alemão, tudo minuciosamente documentado e relatado!

Talvez o local mais soturno seja a escultura do memorial, em pedra bruta escura.

Este lugar é sempre um grito de desespero e um aviso para a humanidade.
Aqui os nazistas assassinaram cerca de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças.
A maioria eram judeus de diferentes países europeus.

Auschwitz-Birkenau
1940-1945

é isso, por fernando stickel [ 8:53 ]

Quem já não foi ao cinema e ficou observando os cartazes dos filmes em exibição, ou daqueles que entrarão em cartaz? De repente até decidindo assistir algo por conta do poder de persuasão deste tradicionalíssimo meio de comunicação.

O cartaz tem esse poder de captar a nossa atenção, despertar nossa curiosidade, seja pela mensagem, seja pela beleza gráfica, muitos deles verdadeiras obras de arte.

Cartazes tem sido utilizados em todo o planeta para divulgar mensagens de forma visual e impactante. em todas as áreas imagináveis, publicidade, arte, política, religião, esportes, saúde, educação, etc…

Atenta ao potencial do cartaz, tanto como arte quanto como poderosa ferramenta de comunicação, a Fundação Stickel promoveu em 2023 o concurso POSTER CONTEST – ARTE TRANSFORMA, com curadoria de Carlos Perrone, pensando em trazer um novo olhar ao tradicional concurso de cartazes.

O POSTER CONTEST marca, não apenas, a nossa entrada no universo do design gráfico, como também o início das comemorações do aniversário de 70 anos da Fundação Stickel.

Você é nosso convidado para o evento de abertura, venha descobrir os 30 projetos gráficos selecionados por um júri de 7 especialistas da área, entre os 100 projetos submetidos, incluindo o Prêmio Aquisição e os seis destaques.

Exposição Poster Contest – Arte Transforma
Abertura – sábado, 17 de fevereiro, das 11h às 16h
Espaço Fundação Stickel
Rua Nova Cidade 195 – Vila Olímpia
Catálogo disponível

Membros do júri:
Carlos Perrone; Iris Di Ciommo; José Renato Maia; José Roberto DÉlboux; Marcelo Pallotta;, Sandra Pierzchalski; Tadeu Costa


Visão da exposição

é isso, por fernando stickel [ 7:57 ]


O hotel faz parte da rede Small Luxury Hotels of the World


Cenário lindo!


Sandra na entrada do hotel

O conceito The Barracuda foi criado em 2005, quando um grupo de amigos suecos se conheceram surfando em Itacaré, BA, se apaixonaram pela beleza e a cultura da produção do cacau do lugar, às manifestações culturais de raízes afrodescendentes – na culinária, na capoeira, nas artes e na música . A eles se juntaram a paulistana Juliana Ghiotto e o seu marido itacarense Daniel Lima.

Um dos participantes do grupo é o italiano Alessandro ­Catenacci, que se mudou jovem para a Suécia, e lá criou sua empresa, o Nobis Hospitality Group, gerindo hotéis, restaurantes e clubes. Interessante que já nos hospedamos em um hotel deste grupo, o Skeppsholmen em Estocolmo, maravilhoso!

O grupo comprou um terreno paradisíaco de aproximadamente 26 hectares praticamente no centro de Itacaré, entre a Praia das Conchas e a Praia do Resende, de frente para o mar.

O Barracuda Hotel & Villas foi planejado pelo arquiteto Eduardo Leite, residente em São Paulo. Eduardo esteve envolvido neste projeto desde o início e foi quem desenvolveu o masterplan do terreno para o grupo.

A concepção do empreendimento é brilhante, pois com arquitetura e construção primorosas, as residências particulares são utilizadas pelos proprietários suecos, que também, se assim desejarem, as alugam. Como centro de serviços e administração fica o hotel, tudo imerso na mata atlântica preservada, com segurança, sustentabilidade e muita beleza.

Em junho de 2021, o Grupo The Barracuda criou seu braço social, o Instituto Yandê Itacaré, voltado para o desenvolvimento sustentável, difundindo conhecimentos, capacitação e apoio a potenciais empreendedores sociais, para que estes fortaleçam sua autonomia, gerem sustentabilidade, agreguem valor e inovação aos seus projetos e negócios sociais, sob a presidência de Juliana Ghiotto.


Quarto 14


Sandra na casa 14

é isso, por fernando stickel [ 8:51 ]

é isso, por fernando stickel [ 18:05 ]

Dia 2, de fevereiro, dia de festa no mar… Eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá!


Pelas ruas de Itacaré…

é isso, por fernando stickel [ 17:41 ]

Aqui tem coisa – Um blog maduro!

O meu blog ompleta hoje, 31 janeiro 2024 exatos 21 anos de idade!

Maduro por que?

Está completando 21 anos de idade?
Assim como eu insisto em escrevê-lo, tem meia dúzia de malucos queridos que insistem em visitá-lo e talvez lê-lo?
Foram escritos 6570 posts até agora, quase um post por dia (0,88) ininterruptamente nestes 7665 dias…
Já recebi 5760 comentários nos posts, e não deixei de responder nenhum deles?
O blog já mudou de casa e de cara várias vezes?
Fiz denúncias importantes, e acabei sendo processado?
Conto histórias de todos os tipos, sempre procurando checar todos os fatos envolvidos?
Conquistei várias amizades neste métier?
Fui acometido da terrível doença FUROR BLOGUEIRO, postando mais de três vezes ao dia por longos período, da qual consegui me curar?
Comprei minha primeira câmera fotográfica digital por causa do blog?
Implementei ao longo do tempo várias funcionalidades e upgrades tecnológicos?
O “aqui tem coisa” já foi eleito um dos 100 melhores blogs do Brasil?
Melhorei a qualidade das imagens postadas, e também a quantidade de texto por post, que cresceu, na média, ao longo do tempo?
Acredito cem por cento na liberdade de expressão?
Prefiro o mundo infestado por adolescentes punheteiros que por cretinos politicamente corretos?

Acompanhe AQUI a evolução do blog, desde sua criação.

é isso, por fernando stickel [ 7:51 ]

Faleceu Carl Andre aos 88 anos de idade. Desde o dia em que descobri sua obra lá nos anos 70, fiquei fascinado e curioso.
Como suas obras podiam ser tão poderosas e simples ao mesmo tempo? Muitas delas se erguendo apenas 1 cm. acima do chão…
A mesma pergunta se aplicava às obras de Walter De Maria e Donald Judd, dois minimalistas como ele, por exemplo, mas estes tinham mais atrativos visuais, Carl Andre era minimalista raiz, e mais surpreendente!

4th Steel Square
2008
Aço (1 x 200 x 200 cm)
16 unidades, cada (1 x 50 x 50 cm)

é isso, por fernando stickel [ 18:30 ]

A Fundação Stickel doou fotos realizadas por seus alunos de fotografia para o novo espaço dedicado à equoterapia, na Sociedade Hípica Paulista.

é isso, por fernando stickel [ 11:55 ]


Luciana Domschke

O jogo do poder, peça a partir de textos reunidos das obras de William Shakespeare, com a companhia de Teatro Oficina Uzyna Uzona

Tradução e adaptação: Carlos Queiroz Telles, Direção: Marcelo Drummond

é isso, por fernando stickel [ 11:38 ]

Desde que me conheço por gente eu controlo o meu PESO.

De alguns anos para cá um pneu se inseriu silenciosa e insidiosamente no meu figurino, fato esse que ocorreu sem mudança no peso, pois mantenho de 92 a 93 quilos, na média há pelo menos duas décadas.

Ocorre que com o envelhecimento você inevitavelmente perde massa magra, e portanto aumentei a proporção de gordura em relação ao peso total, daí o aparecimento do pneu.

Já fui ao nutricionista alguns anos atrás, aprendi tudo que é preciso aprender, fiz uma dieta, anotei e fotografei tudo o que comia, desisti, e continuo fazendo exercícios regularmente mas não na mesma intensidade de anos atrás, o que também contribuiu para o aparecimento do pneu.

Depois de muito pensar decidi que é hora, aos 75, de tomar uma atitude definitiva e me livrar do pneu, de maneira natural, e para isso resolvi observar o que faz a Sandra, minha mulher, que come praticamente as mesmas coisas que eu e mantém seu peso e seu belo corpo há décadas. Qual a diferença?

Os hábitos que coincidem:
– Horários regulares das refeições saudáveis, café da manhã, almoço e jantar
– Horários regulares de dormir e acordar
– Exercícios diários
– Check-ups anuais

Onde ela faz diferente:
– Gosta muito mais de salgados do que de doces
– Bebe pouquíssimo, talvez 5 ou 10% da quantidade que eu bebo.
– Come pouquíssima besteira, como chocolates, sorvetes, etc… talvez menos de 5% do que eu
– Faz lanche da tarde regularmente
– Não come mais nada após o jantar.

Observações feitas resolvi fazer um teste, e replicar o comportamento da Sandra durante uma semana. Sem álcool, sem doces e sem nada depois do jantar, só água.
Apenas uma exceção, que é o jantar da quarta-feira, que fazemos tradicionalmente no restaurante japonês, e aí eu me permito um ou dois sakes. Algo similar farei no sábado ou domingo.

Iniciei o teste na sexta-feira 12/01/2024, com o peso de 92,5kg. Hoje, 19/1 estou pesando 92,1kg, ou seja com esta estratégia simples, praticamente indolor, perdi 400 gramas.

A técnica é indolor, sim, contanto que você mantenha 100% do foco no objetivo, que é perder o pneu, e ganhar agilidade, usar calças que estão apertadas, etc…

Para colocar números no objetivo, vou pensar em perder cerca de 200 gramas por semana durante 20 semanas, ou seja, chegar a 88kg em 1 julho 2024. Haverão intercorrências, viagens, e várias otras cositas mas, mas no geral acho que é um bom plano, o sucesso da primeira semana me deixa animado!

é isso, por fernando stickel [ 8:26 ]

Projeção do filme e palestra.

Encerrando a exposição de Maria Villares no Espaço Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 8:45 ]


Tintim e Milu © Hergé-Moulinsart 2018

Nada como iniciar o ano de 2024 celebrando, com alguns dias de antecedência, o aniversário de 95 anos de Tintim!

Reproduzo o post do blog Arte, aqui e agora da minha amiga Sheila Leirner:

Começo 2024 com Tintim, que hoje está um jovem velhinho com o qual nós, não tão velhinhos, mas verdadeiros baby boomers , podemos nos identificar. Tintim é Hergé, seu criador, claro! O positivo e modelar herói loiro de topete da nossa infância e juventude, repórter no qual nos projetávamos, e seu cachorro Milu – com mais de 250 milhões de álbuns vendidos no mundo, traduzidos em 110 línguas e dialetos – mesmo quando não podemos dizer que fomos ou somos verdadeiros “tintinófilos”. Isso, embora o personagem tenha sido criado em 1929 e constitua apenas a parte mais visível de uma obra com outras figuras e uma grande invenção, a famosa “linha clara”: o estilo de desenho que utiliza um só traço negro em torno das imagens e que influenciou até mesmo a Pop art.

Além da centena de personagens – entre as quais estão o Professor Girassol, Dupond e Dupont, Bianca Castafiore, Nestor, Rastapopoulos, Dr. Müller -, quem pode esquecer da residência do Capitão Haddock, calcada no castelo de Cheverny? E por falar nesse marinheiro, os curadores da grande exposição no Grand Palais em Paris dedicada a Hergé, em 2016, foram felizes na criação da sua página Twitter (hoje “X”) com um “gerador de insultos”. Assim, se as pessoas tivessem uma veia um pouco masoquista e quisessem ser injuriados(as) em francês de “Bachi-bouzouk!”, “Bugre falso ao molho tártaro”, “Espécie de cabra mal penteada”, “Coloquíntida com gordura de porco-espinho” ou “Ectoplasma de rodinhas”, bastava seguir o vociferador e dialogar com ele. Eu fui insultada de “Sombra oricterope”!

Muito se fala da “questão colonialista” nas histórias de Tintim. Coisa de woke não pode faltar. Mas entre os 600 livros que lhe foram consagrados, Albert Algoud, autor do volume integral dos xingamentos do Capitão (Ed. Casterman, 2014), que lançou também o Dicionário amoroso de Tintim (Ed.Plon), esclareceu um aspecto menos conhecido. O da batalha entre célinianos e tintinófilos, sobre a paternidade dos palavrões. Teria Hergé se inspirado em Louis-Ferdinand Céline para criá-los? Ora, parece que o barbudo Haddock de bom coração – fumador de cachimbo e colérico, também nascido do célebre Pencroff, personagem de Júlio Verne em “A Ilha Misteriosa” – sim, ele proferia horrores inspirados pela pluma (antissemita) do escritor e médico francês. Que honra e… decepção.

Um grande artista contemporâneo
A origem do pseudônimo do criador de Tintim deve-se às iniciais invertidas “RG” (de Georges Rémi), cuja pronúncia é “Hergé”. Hergé (1907-1983) foi um desenhista que esgotou todas as suas possibilidades de criação, inspirando-se inclusive em outros cartunistas, países, regimes, civilizações antigas e primitivas. No processo criativo do mestre, fica evidente a influência que tiveram sobre ele diferentes formas de arte como o cinema, a fotografia e também as ilustrações de Benjamin Rabier (autor da famosa “vaca que ri” do Polenguinho francês).

Fora da obra do gênio, quanto ao indivíduo, ainda resta a sombra de um grande mistério. Ele foi de fato um grande artista contemporâneo, uma das figuras mais conhecidas do planeta, porém também uma das mais elusivas. Por esta razão talvez, não apreciei a cronologia invertida naquela exposição retrospectiva no Grand Palais, há oito anos.

Começava por mostrar um sofisticado homem de cultura, para terminar com a infância dele em Bruxelas, sua cidade natal, a admiração pelo escotismo e as imagens do primeiro amor Milu, apelido da namorada. Esse “percurso ao contrário” perturbava, e muito. Opunha-se à ambição e à luta formidável de um artista sobre o qual uma das únicas coisas que sabemos de seu íntimo é que, inversamente, desejou sair da “cinza e medíocre juventude” e ganhar o vasto mundo.

Até a próxima que agora é hoje, primeiro dia do ano e, como diria Hergé, “as maiores aventuras são as interiores”! Mas como diria também o Capitão em “O Caranguejo das pinças de ouro” (e, no momento mundial presente, você pode interpretar como quiser) “VINGANÇA! VINGANÇA! VINGANÇA! VINGANÇA! Canalhas!… Emplastros!… Pés-descalços!… Trogloditas!… Caramelos-Tchuk-tchuk!”

Feliz Ano Novo, queridos amigos e leitores!


Tintim e Capitão Haddock © Hergé-Moulinsart 2018

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]


A sala de visitas da casa na R. dos Franceses.

Sonhei com meu pai Erico, ele estava na casa da Rua dos Franceses recebendo várias pessoas na sala de visitas. Era um evento festivo importante, ele vestia um terno jaquetão cinza muito elegante e uma gravata bordô, muito animado ele se movia com naturalidade, impondo sua presença. Eu estava por ali mas não participei da reunião, me sentindo bem por ele estar bem, pois aquelas pessoas eram da cultura e das artes, assuntos que ele prezava acima de todos.

Interessante que acordei hoje com o sonho muito vivo e claro na minha mente, e pensei: Preciso escrever!
O dia passou, fiz mil outras coisas e me esqueci do sonho. Ao deitar, já com a luz apagada, eis que o sonho volta à minha mente, levantei e fui escrever.

é isso, por fernando stickel [ 23:56 ]


Planta original do Edifício Modular lançado pela Forma Espaço Construções no início dos anos 70, com projeto do arquiteto Abrahão Sanovicz, com 124m2 privativos e 178m2 de área total.

é isso, por fernando stickel [ 14:49 ]

Na primeira vez que tive contato com a obra de James Turrell, lá nos anos 80, eu quase caí de costas pela potência do trabalho.

Não lembro se era um museu ou uma galeria, orientado por um funcionário você entrava em um grande espaço silencioso e aguardava um tempo para seus olhos se acostumarem com a escuridão. Pouco a pouco, à medida que a sua visão ia se adaptando à sombra, surgia muito fraca uma área de cor, e você magneticamente atraído por ela ia se aproximando, até que uma espécie de janela de cerca de 1 x 2 metros se revelava, preenchida com cor, melhor dizendo, preenchida com luz. Uma coisa muito estranha, fascinante, pois você não conseguia detectar a origem daquela luz, daquela massa de luz e cor que parece uma névoa colorida. Muito bonito, muito forte.

A partir daí me interessei pelo artista e conheci detalhes de sua obra, em especial o seu monumental projeto Roden Crater no Arizona.

Em Punta Del Este no Uruguai visitamos recentemente uma instalação do artista anexa à Posada Ayana, em José Ignacio. Chama-se Skyspace Ta Khut e foi construída por iniciativa dos donos da pousada, o casal austríaco Edda e Robert Kofler.

O espaço recebe visitantes para duas sessões ao dia, uma ao anoitecer, e outra ao alvorecer, mediante agendamento e pagamento de U$50,00. Marcamos nossa visita para as 19:15h e quem recebeu o grupo foi o próprio idealizador.


Robert Kofler explica o conceito e a história do espaço.

O grupo entra no grande espaço circular, ceca de 7 metros de diâmetro e 5 de altura, onde 20 pessoas podem se sentar confortavelmente em um banco que circunda todo o ambiente, ou, como o próprio Mr. Kofler sugere, se deitar no chão, em cima de pelegos, olhando para a abertura circular no teto.


O início e o fim da sessão.

A sessão começa, a luz no interior do espaço vai mudando, uma trilha sonora composta especialmente para o espaço preenche o ambiente, e o céu, visto através de uma abertura circular segue seu curso rumo à noite. Passam nuvens, mudam as cores, passa um pássaro… E você maravilhado com tudo aquilo vai mergulhando em um sereno transe feito de cores, sons, natureza, arte, tecnologia, sofisticação…


A entrada do espaço.


A vista da rua.


Na entrada do Skyspace, plantas e fotos da construção.

é isso, por fernando stickel [ 7:33 ]

Faleceu Carlinhos Lyra (Carlos Eduardo Lyra Barbosa, 1933), mais um excelente músico que nos deixa… A bossa nova não existe mais, e o vácuo deixado pelo Carlinhos e todos os outros gênios que já morreram não será preenchido, infelizmente.
A MPB hoje é burra, insensível, sem imaginação, uma eterna repetição de maus clichês.

Conheci o Carlinhos e a Kate Lyra lá nos anos 70-80 apresentados pelo meu amigo Walter Appel, chegamos a conviver e fui convidado pela Kate para fazer as fotos de cena do curta-metragem em 35mm, “O Círculo” de 1979, direção e roteiro de Kate Lyra. O curta foi destaque no Festival de Gramado, a trilha sonora era do Carlinhos, executada por Luis Eça, produção do Enzo Barone e fotografia Jorge Solaris. Lembro que as fotos que fiz com minha Asahi Pentax ficaram muito interessantes, mas infelizmente se perderam…

é isso, por fernando stickel [ 7:31 ]


Marcação na mão, para operar a mão correta

Desde algum tempo para cá, um ano ou talvez até mais, venho sofrendo do chamado “dedo em gatilho”, nos dedos indicador e médio da mão direita. Algumas tentativas de infiltração de cortisona funcionaram por um período, e depois malograram. Finalmente, por recomendação do Dr. Rames Mattar Jr. resolvi enfrentar a cirurgia, que se realizou no dia 13 dezembro 2023 no Einstein.


Recuperação

Tudo tranquilo, o dedo em gatilho sumiu, mas sobrou um inchaço na mão, principalmente ao acordar. Muitas massagens, gelo, e o inchaço continuava lá. Finalmente uma injeção de cortisona, Diprospan, que resolveu o problema durante três ou quatro semanas, e o inchaço voltou…
Aguardando novos capítulos!

é isso, por fernando stickel [ 9:48 ]