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13 de agosto de 2012
cinemúsica
O dia dos pais me brindou com céu azul, sol e temperaturas amenas, em seguida recebemos os filhos, o neto e minha mãe, fui à cozinha e preparei “Camarão à Newbourg”. Dia perfeito!
… e à noite, Cinemúsica no MIS – Museu da Imagem e do Som!
O MIS, Instituição da Secretaria da Cultura apresenta CINEMÚSICA, um concerto multimídia (recital de piano + filme/cenário), resultado da colaboração da artista plástica Mariannita Luzzati e do pianista Marcelo Bratke, no domingo, 12 de agosto, às 19h. Concebido por Mariannita, a ideia é transportar o público a uma jornada auditiva e visual pelo universo musical de Heitor Villa-Lobos, fonte de inspiração de Villa-Lobos – Como em uma janela imaginária através da qual o público pudesse entrar em contato com o contemplativo em diálogo com a natureza brasileira.
Em 2011, o projeto foi levado a dez penitenciárias do Estado de São Paulo e um documentário (de Mariannita Luzzati) foi produzido por meio das imagens destes concertos pouco usuais, registrando momentos surpreendentes e relatando o impacto da música e da natureza levada aos presídios. Além da força da música e da capacidade de “transportamento” das cenas de natureza, o projeto levou os artistas envolvidos e os detentos a uma experiência sem precedentes a nível humanitário.
“Se os detentos serão reintegrados um dia à sociedade, este projeto procurou criar uma `janela imaginária` por meio da qual o sensível e o contemplativo pudessem exercer uma ação transformadora a estas pessoas. Um momento de reflexão que ficará em suas memórias para sempre”, revela a autora do projeto, Mariannita Luzzati. “Foram momentos de grande emoção. Lágrimas e sorrisos. Esperança e reflexão. Para mim, como artista foi, este projeto mostrou que a música e a arte tem um impacto e uma função que ultrapassa o nível da estética e vai direto ao espírito humano”, completa Marcelo Bratke.
O documentário foi exibido pela primeira vez em Londres no Southbank Centre – Festival of the World/Royal Festival Hall e ainda em 2012 será exibido, seguido do próprio concerto, em Nova York, Roma e Basel. Também estão sendo agendadas exibições do projeto completo (filme + concerto) no Brasil.
MARCELO BRATKE
Pianista brasileiro radicado em Londres, Marcelo Bratke tem se apresentado frequentemente nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo como o Carnegie Hall em Nova York, o Festival de Salzburg, o Queen Elizabeth Hall em Londres e o Suntory Hall em Tóquio, entre outros. Recentemente aclamado pelo jornal The New York Times por sua interpretação de Villa-Lobos no Carnegie Hall, Bratke está à frente do projeto Villa-Lobos Worldwide pelo qual foi premiado em Londres em 2011 com o 14th Brazilian International Press Award – United Kingdon.
MARIANNITA LUZZATI
Mariannita Luzzati representou o Brasil na 22ª Bienal Internacional de São Paulo e tem participado de mostras em importantes museus e instituições no Brasil e no exterior. Suas obras constam em coleções nacionais e internacionais que incluem o Museu Britânico de Londres, o Machida City Museum of Graphic Arts em Tóquio e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros. Recentemente foi uma das artistas escolhidas para integrar a exposição “Mulheres, Artistas e Brasileiras”, realizada no Palácio do Planalto em Brasília em homenagem a Presidenta Dilma Rousseff.
é isso, por fernando stickel [ 10:46 ]
9 de agosto de 2012
beuys + panamarenko
Uma instalação feita em colaboração pelos artistas plásticos Beuys (1921-1986) e Panamarenko (1940- ) poderia resultar em um bunker anti-nuclear em Moscou…
é isso, por fernando stickel [ 13:51 ]
9 de agosto de 2012
rua das fiandeiras
Voltei a andar pelas ruas da Vila Olímpia. Evidentemente voltei também a fotografar, esta foto tirei hoje cedo na R. das Fiandeiras.
é isso, por fernando stickel [ 11:58 ]
7 de agosto de 2012
spam com meu e-mail
Estão usando o meu e-mail fernando@stickel.com.br para enviar SPAM.
Não sei como conseguem fazer isso, não é a primeira vez que acontece, só me resta pedir desculpas aos amigos que porventura os reccebam e abram.
é isso, por fernando stickel [ 7:54 ]
3 de agosto de 2012
desenho com jac aronis
Curso Livre de Desenho com Jacqueline Aronis – Eu recomendo!
06 de agosto de 2012 – segunda-feira das 19h às 21h e 08 de agosto de 2012 – quarta-feira das 19h30 às 21h30
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é isso, por fernando stickel [ 15:11 ]
1 de agosto de 2012
o ruido permanece
A única informação “relevante” que pude obter hoje, conversando com os operários que prestam serviços para a Sociedade Hípica Paulista, é que este exaustor é provisório, funcionará enquanto arrumam o exaustor “de cima”, instalado atrás da chaminé.
Adicionaram dutos, várias curvas, etc… e o ruido, evidentemente, permanece…
é isso, por fernando stickel [ 18:29 ]
31 de julho de 2012
biombo no exaustor
A Saga do Exaustor Capítulo IX
Parece piada… Agora improvisaram um biombo. O ruido, evidentemente permanece… A Sociedade Hípica Paulista continua a conviver com a incompetência, já são no mínimo quatro meses desta novela, veja a história completa aqui.
é isso, por fernando stickel [ 13:24 ]
30 de julho de 2012
bem-te-vi
Apesar de ter tido sua casa derrubada pela imbecilidade humana, o Bem-te-vi continua me alegrando, no meio da selva de pedra.
é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]
30 de julho de 2012
campos do jordão
Meu avô Ernesto Diederichsen (1878-1949), industrial e empresário e minha avó Maria Elisa Arens Diederichsen (Lili) chegaram à cidade serrana de Campos do Jordão SP em 1936. Encantados com o cenário alpino, adquiriram grandes áreas de terra na região.
Construiram em área de cerca de 100 alqueires denominada “Fazenda Toriba” a “Casa Grande” destinada ao veraneio da família, inaugurada em 1941. Na sequência, associados ao genro Luiz Dumont Villares construíram o Hotel Toriba, inaugurado em 1943.
Até o comecinho dos anos 70 as famílias Stickel, Diederichsen e Villares passavam as férias de Julho na Casa Grande. A casa era imensa, tinha três alas, duas no térreo (Stickel e Diederichsen), e uma no piso superior (Villares). O quarto da Vovó Lili (1883-1973), a dona da casa, ficava em um “corner” da ala Stickel. Havia ainda a casa da portaria, no andar superior da casa do caseiro, o que significava no total cerca de 16 quartos e perto de 50 pessoas na casa na alta temporada de Julho, pois vários quartos eram guarnecidos de dois beliches. Logo na entrada, sobre o gramado, ficava um lindo chorão, ao seu lado o telhadinho do sino, seu toque chamava para as refeições.
No total, a Fazenda Toriba englobava duas portarias (Toriba e Umuarama), dois chalés, a Casa Grande, duas ou três casas de colonos, a garagem do trator, a casa do Fritz, o administrador, a cocheira ao lado do lago e a horta, cuidada pelo “Joãozinho da Horta”, que também era um artista “naif”, pintava sobre madeira. Inúmeras construções auxiliares se espalhavam pela área, caixas d’água, estufas, barragens, captação de águas e casa de bombas, etc…
Os dois chalés eram ocupados, um pela família Lenz Cesar, e o outro alugado à família Van Langendonck. A portaria de Umuarama era tradicionalmente alugada para a família Oliveira.
As crianças se auto-definiam em grupos pelas idades como “pequenos, 8-9″, “médios, 10-11″ e “grandes, 13-14″, nesta escala um ou dois anos de diferença faziam a separação dos grupos. O grupo dos pequenos adorava fazer cabana dentro de casa, prendiam colchas e lençóis trazidos pelas mães com pregadores no espaldar das cadeiras, e se instalavam confortavelmente sobre almofadas.
Eu, meu amigo Klaus, meu primo Bernardo e a os irmãos mais velhos da família Oliveira, Mauricio, Marcelo e Marcos eram os “grandes”, e esta turminha não se cansava de aprontar, tendo certa feita se dedicado a quebrar TODOS os vidros da cocheira! Quando os pais souberam da façanha aplicaram uma das maiores broncas de que tenho memória, e vários castigos…
A rotina diária incluia sair a cavalo logo cedo, passeios os mais diversos, até a hora do almoço, depois do almoço trabalhar nas “estradinhas”, construção coletiva de estradas, grutas, pontes, escavadas em um barranco perto da Casa Grande, depois “zonear” no Hotel Toriba, onde os netos de Dona Lili, minha avó, podiam fazer tudo, inclusive assaltar a confeitaria…
Á noite, banho, pijama, “robe-de-chambre” e chinelos de lã com sola lisa de couro, que nos incentivava a derrapar no piso de cerâmica vermelha, em seguida jantar e jogos perto da lareira. Os mais safados costumavam assaltar a despensa, recheada de latas de biscoito e leite condensado. O acesso sempre trancado era driblado por uma passagem secreta através da lavanderia…
Vez por outra visitávamos o Ibaté, casa do meu tio Luiz Dumont Villares, e o programa era sempre nadar na piscina gelada e o escorregador de alumínio!
A Casa Grande tinha um único telefone, alojado em uma cabine anexa ao lavabo, as ligações muito difíceis eram através da telefonista. Do lado de fora, o pavilhão do ping-pong, construido em “logs”. Na entrada, do lado direito do portão principal ficava uma área coberta que abrigava uma dúzia de cavalos.
Durante as férias de Julho os pais chegavam de São Paulo às sextas-feiras, para grande alegria de todos, carregados de revistas, guloseimas, etc… Nas manhãs de sábado e domingo meu tio Ernesto montava as caixas de som nas janelas da sala, direcionadas para o páteo externo, e tocava música clássica, Dave Brubeck e outras preciosidades. Ficava todo mundo por ali curtindo o som, lendo, tomando um sol ou simplesmente ouvindo o vento nas árvores.
Vez por outra a Casa Grande recebia a visita de Frei Orestes Girardi, baixinho, magérrimo e corcunda, o Frei era uma importante liderança local, sempre batalhando pelos pobres. Talvez tenha sido o meu primeiro contato com o Terceiro Setor…
O cavalo Winnetou da Vovó Lili morreu ao escorregar em uma grota ao lado da Casa Grande, ao resgatar o corpo do animal descobriu-se uma fonte de água pura e cristalina, que a partir deste momento passou a ser chamada de Fonte Winnetou, na qual Vovó Lili bebia água todos os dias!
Inevitavelmente, a cada mês de Julho, era construida uma cabana no meio do mato. Todos participavam, e carregavam martelos, pregos, serrote, machadinhas, facões, etc… Óbviamente um ou outro era vítima de tantos objetos perfuro-cortantes, e as diligentes mães tinham que se desdobrar como enfermeiras, e levar alguém para a cidade dar pontos…
No lago haviam dois ou três caiaques de lona, e sempre que eu me aventurava por aquelas bandas acabava por cair no lago e voltava molhado e enlameado para casa. Aliás, água, chuva, lama e sapos faziam parte integrante das férias, sair pelado na chuva era o máximo!
As aventuras com cavalo eram inúmeras, e os tombos também, ao meu primeiro cavalo dei o nome de Ferraz, o segundo foi o Carbono, tinha esse nome por sua cor gafite azulado, lindo! Os mais velhos faziam excursões a cavalo que duravam dois ou três dias, dormíamos em sleeping bags debaixo de um céu estúpidamente estrelado!
Um dos passeios recorrentes era a visita ao Matadouro Municipal, na serra velha, era o fascínio do horror, da morte, do sangue, a língua de fora e os olhos vidrados. Mas o pior eram os cheiros, porque ao lado existia um curtume, e aí é que a sinfonia sensorial pegava pesado!
As excursões à Pedra do Baú envolviam logística mais sofisticada, às vezes voltávamos pelo Acampamento Paiol Grande e São Bento do Sapucaí. Quem tinha medo ia só até o Bauzinho…
O capítulo dos automóveis era sério…
Com cerca de 13 anos eu queria guiar de qualquer jeito, e meu pai me ensinou a guiar em uma Rural Wyllis, com câmbio no chão. Nesta fase ele permitia que eu guiasse dentro dos limites da fazenda, o que significava intermináveis idas e vindas em uma pequena estrada de terra de cerca de 2 km.
Eu dirigia tudo o que me caisse nas mãos, principalmente uma camionete Ford 1951 cinza, caindo aos pedaços, um trator vermelho Case dos anos 40, de rodinhas juntas na frente, e o carro da minha avó Lili, um Ford Tudor V8 1955 branco.
À noite, eu e meu primo Bernardo sempre encontrávamos um jeito de roubar os carros, e aí saíamos para fora da fazenda, eu guiando o Ford Tudor e ele no Plymouth Belvedere 1959 do pai dele. Eram corridas entre Abernéssia e Capivari, sempre em alta velocidade, a mais de 100km/h. As avenidas eram totalmente desertas e geladas e eu lembro das luzes dos postes passando rápidamente contra o céu estrelado. Só não aconteceu um acidente nestas saídas noturnas porque a divina providência houve por bem nos poupar!
Muitas e muitas vezes todos se mobilizavam para ajudar no combate aos incêndios na mata, que eram comums na época de inverno. Muitos relacionamentos, namoros e até casamentos conteceram a partir das brincadeiras nas noites geladas, excursões ao Pico do Itapeva, festas em casas dos amigos, bailinhos no Hotel Toriba etc…
Bons tempos!!
A planta da casa.
Uma amiga me enviou estas fotos da casa construida por Floriano Pinheiro, publicadas na revista Acrópole Nº 72 de Abril 1944.
é isso, por fernando stickel [ 11:28 ]
30 de julho de 2012
tanques na marginal
Mais uma vez fotografei este conjunto de tanques, do viaduto que une a marginal do Tietê à marginal do Pinheiros. Eles me fascinam, nos diversos horários e diferentes iluminações.
é isso, por fernando stickel [ 10:55 ]
29 de julho de 2012
exaustor escondido com vasos!
A Saga do Exaustor Capítulo VIII
Hoje cedo ao chegar na Hípica encontro a gambiarra funcionando. Trata-se de novo exaustor da cozinha da Sociedade Hípica Paulista.
Trocaram o motor e esconderam o exaustor com quatro (numerados na foto) vasos!
Funcionando furiosamente, desta vez ao nível do chão, o exaustor emite ruido provocante, atingindo diretamente as sócias no vestiário feminino e os comensais no restaurante. Ambos os ambientes tiveram suas janelas fechadas, para tentar escapar do ruido infernal.
Interessante que os responsáveis pelo problema se deram ao trabalho de “esconder” o exaustor atrás dos vasos, pouco se lixando para o barulho horroroso que de lá emana.
Agora é situação se apresenta assim:
– O exaustor de cima está quebrado e desligado.
– O exaustor de baixo funciona e continua a emitir ruido infernal
Legal, né…
Veja a evolução da Saga do Exaustor aqui.
Recebi a carta acima, o que de certa maneira me legitima como colaborador informal na solução do problema. Tenho uns planos de como proceder, aguardem os próximos capítulos…
é isso, por fernando stickel [ 19:48 ]
28 de julho de 2012
exaustor, a saga
A Saga do Exaustor Capítulo VII
Na semana passada construiram uma base de alvenaria encostada na chaminé, lá instalaram um novo exaustor da cozinha da Sociedade Hípica Paulista.
Consta que ontem, 27 Julho 2012, foi ligada a nova gambiarra. O motor elétrico queimou assim que foi ligado.
Mais um serviço amador, mais uma tentativa baseada no “achismo”, na tentativa e erro. Engenharia feita assim, só na terra da improvisação…
O lado bom desta incompetência toda é que estou usufruindo do silêncio, já que o troço quebrado não faz barulho…
Veja a evolução da “Saga do Exaustor” aqui.
é isso, por fernando stickel [ 13:20 ]
27 de julho de 2012
faróis da pagoda
Mais um detalhe aprimorado na Mercedes-Benz 280SL 1970.
Os faróis foram recuperados, o refletor cromado, borrachas novas, tudo limpo e brilhante!