Praia de Ipanema, Posto 9, 2 Janeiro 2010, 8:00h.
Demorou, mas finalmente fez um dia lindo no Rio de Janeiro.
Olhando para a direita, o morro Dois Irmãos.
Olhando para a esquerda, o Arpoador.
Praia de Ipanema, Posto 9, 2 Janeiro 2010, 8:00h.
Demorou, mas finalmente fez um dia lindo no Rio de Janeiro.
Olhando para a direita, o morro Dois Irmãos.
Olhando para a esquerda, o Arpoador.
Praia do Guarujá nos anos 50. Na bóia o meu primo Renato Marques, que me eviou a foto.
A casa da esquerda era do meu avô Arthur Stickel, e a da direita dos meus pais.
Reparem que não havia ainda a avenida, as casas eram “pé na areia”.
Hoje, a visão do mesmo local é assim.
Faleceu o artista americano Kenneth Noland (1924-2010)
Bridge by Kenneth Noland (1964)
Morre Kenneth Noland, aos 85 anos, pintor abstrato conhecido pelas cores
Juntamente com Mark Rothko, Morris Louis, Ellsworth Kelly, Frank Stella, e Barnett Newman, entre outros Noland fez parte da “The New York School”, de pintores e escultores dos anos 50 e 60.
O mar de Copacabana no réveillon era um espetáculo à parte.
Oito transatlânticos e centenas de lanchas, iates e veleiros particulares, além das insuportavelmente barulhentas escunas de aluguel, completavam o belíssimo cenário.
Taí algo que eu não consigo entender. O gosto pela música tocada em altíssimos volumes. Até no mar.
New York, Eu te Amo, (New York, I Love You)
Gostei muito deste filme, por várias razões.
Ele é feito de vários segmentos, escritos e/ou dirigidos por diferentes diretores, que parecem combinar entre si não extrapolar, não privilegiar a vertente da política, das minorias excluidas, da corrupção ou do crime, recursos extremamente fáceis de usar e repetitivos em filmes que tem New York como tema.
Todos os segmentos se mantém no âmbito das relações humanas e do amor, abordando as diferentes etnias, religiões, profissões, idades e sexos dos personagens, a música, arte, enfim, o retrato fiel do caldeirão que é New York.
Lembrei muito do meu filho Arthur, que levei a New York pela primeira vez em Janeiro 2009, para comemorar seu aniversário de 14 anos, pois quase que o filme poderia ser um “cadastro” dos locais, climas e situações que vivemos naquela semana.
O filme passa ao espectador a mágica da cidade, seus locais emblemáticos, os fumantes do lado de fora dos restaurantes, o metrô, os taxis, Chinatown, Brooklyn Bridge, o apartamento do músico, o loft do artista, etc… e de certa forma como tudo isso está orgânicamente conectado nas eletrizantes relações que constroem um único, complexo e fascinante organismo, The Big Apple.
Atores excelentes como Julie Christie, Andy Garcia, Eli Wallach, Natalie Portman, John Hurt e vários desconhecidos (para mim) se mesclam com surpresa, humor, drama e poesia.
Os fogos de Copacabana, na visão “al mare” se iniciaram assim.
Pão de Açúcar, noite do réveillon.
As tragédias das chuvas me afetaram, atingindo pessoas próximas:
1. Meu falecido amigo de infância e adolescência Klaus Foditsch tinha uma irmã, Erika, casada com o Manolo (Manuel Morón Robles), com os quais convivi muito nos anos 50 e 60.
Pois é, quis o destino que aquela familia dizimada no sitio em Cunha, SP, fosse composta pelo Manolo, Erica, suas filhas Ingrid, solteira e Alice, casada com dois filhos.
Todos os seis vítimas fatais, exceto a Alice, única sobrevivente, que passa bem no Hospital 9 de Julho aqui em SP.
2. Poucos dias atrás faleceu em acidente automobilístico (com chuva) Carlos Klinkert Maluhy, irmão do meu amigo Paulo Klinkert Maluhy, cuja missa de 7º dia será celebrada hoje.
O Manolo e a Erica eram mais velhos do que eu, deveriam estar com setenta ou mais anos, e o Carlos com 62.
É sempre um choque receber este tipo de notícia, mesmo que você não conviva com os desaparecidos.
Falei com o Paulo pelo telefone, e deixei um recado no celular do João Rodolpho, irmão sobrevivente do Klaus e da Erica.
Sinto que é importante dar uma palavra nestes momentos, quando meu pai faleceu os telefonemas das pessoas mais distantes eram importantes e reconfortantes, inclusive pelas memórias despertadas.
Que os falecidos façam boa viagem.
Obrigado ao Tácito, leitor do blog e amigo comum dos Foditsch por ter me avisado.
Com 828 metros, prédio mais alto do mundo ganha novo nome na inauguração
Para que serve esta coisa?
Meu primo Renato Marques envia esta foto de Geraldo de Barros em Campos do Jordão, anos 50.
Na foto de pé o próprio Renato, outro primo, Marcelo, meu irmão Neco e minha irmã Ana Maria.
Perdido em uma quebrada no final do Recreio dos Bandeirantes, perto da famosa praia de Grumari fica um museu simplesmente FABULOSO!
Daquelas coisas que dão orgulho de ser brasileiro, de tão bonito, bem feito, caprichado:
MUSEU CASA DO PONTAL
Estrada do Pontal 3295 – Recreio dos Bandeirantes
Rio de Janeiro – RJ, 22785-560, Brasil
A Casa do Pontal é o maior e mais significativo museu de arte popular do país. O acervo é composto por 8.000 esculturas e modelagens feitas contemporaneamente por cerca de 200 artistas populares de todas as regiões brasileiras e recobre a produção feita em toda segunda metade do século XX. A coleção, o edifício, os jardins e a montagem da mostra foram projetados e executados pelo designer francês Jacques Van de Beuque, também responsável pela coleta das peças, no que investiu seus próprios recursos financeiros e 50 anos de pesquisas e viagens.
Simplesmente obrigatório para cariocas e imperdível para qualquer um que visite o Rio de Janeiro. Vale a viagem!
O governador do Rio, Sergio Cabral, sumiu depois das tragédias em Angra dos Reis e na Baixada Fluminense.
Lula sumiu nas tragédias de Santa Catarina e na queda do Airbus da TAM que matou 199 pessoas.
Outros tantos políticos somem na hora das encrencas, quando mais do que nunca são necessários lá, no local da tragédia, dando o exemplo, mobilizando, inspirando, dinamizando os trabalhos de resgate e atendimento das famílias.
Pois esta é mais uma tragédia da “superpotência”.
Na hora de exaltar as nossas belezas, nossos líderes deitam falação a não mais poder, porém na hora de fazer valer a autoridade e proibir construções em áreas de risco, aí fica chato, vai desagradar o eleitor…
Na hora de prometer saneamento e etc… são mestres, na hora de ir lá na enchente eles somem.
Lindo, né? E o povo sifu.
Não fosse o espírito de solidariedade do povo, e a atuação abnegada de bombeiros e outros servidores públicos a tragédia seria muito maior.
Em tempo: Prefeito de Angra dos Reis proíbe novas construções em 15 morros da cidade
Como de costume na botocudolândia, depois que a boiada escapa é que se conserta o portão.
A cadeira de Gould.
Escutei hoje na FM Cultura as Goldberg Variations de Johann Sebastian Bach (1685-1750), pelo pianista canadense Glenn Gould
Em seguida comprei o CD no site da Livraria Cultura. Eu preciso retomar minha paixão pela música por algum lugar.
Leia aqui comentários sobre as gravações.
Na Via Dutra ontem observei mais uma vez que a turma está dirigindo muito mal na estrada.
Motoristas que não saem da esquerda e te obrigam a ultrapassar pela direita é o fenômeno mais comum, carros sem luz encontrei vários, verdadeiras bombas relógio, prontas a causar uma tragédia, ainda mais à noite e chovendo.
Pneus careca (deu para observar durante a lentidão de Pindamonhangaba) carros lotados além da capacidade, etc… etc…
Me admira como não ocorrem mais desastres nestas condições.
O lado bom é que a rodovia está excelente, asfalto bom e bem sinalizada.