Visitamos a Ilha de Malta, hospedados na capital Valeta.
Cidade linda, toda de pedra, cheia de detalhes.
Luiz, Bia, Jay, Mema, Sandra e eu.
La dolce vita…
Dia de passeios no “London Cab”elétrico do hotel.
Visitamos a Ilha de Malta, hospedados na capital Valeta.
Cidade linda, toda de pedra, cheia de detalhes.
Luiz, Bia, Jay, Mema, Sandra e eu.
La dolce vita…
Dia de passeios no “London Cab”elétrico do hotel.
No dia do meu aniversário, fomos visitar a Galleria Nazionale D’Arte Moderna, vizinha da Villa Borghese em Roma.
Com nossos anfitriões, Mema e Jay.
Cy Twombly, 1962
Em plena comemoração!
Mais uma vez chegando na casa dos nossos anfitriões Mema e Jay em Roma!
Mema e Sandra
E a tarde cai…
O fotógrafo e arquiteto Fernando Stickel mobilizou os amigos para fortalecer o acervo de uma biblioteca rural, no sertão baiano.
A iniciativa surgiu após pedido de uma aluna do curso de arte que a Fundação Stickel realizou para moradores da Vila Nova Cachoeirinha na periferia de São Paulo.
Filho de Erico João Siriuba Stickel, um bibliófilo e escritor, Fernando desde cedo conviveu com os livros, vivendo em uma casa abarrotada deles.
Além de livros de arte editados pela fundação, a biblioteca Carmelita Brito no município de Casa Nova, a 140 km de Juazeiro, receberá títulos doados pelo Instituto Wesley Duke Lee, Alexandre Dórea Ribeiro, e por Isabel Villares Lenz Cesar (na foto no celular), prima de Fernando e mãe de Lama Michel, um dos poucos monges tibetanos do ocidente.
Igor, Rafael, eu e Miriam.
A Fundação Stickel vem se mobilizando por uma causa muito nobre, a montagem de uma biblioteca rural no sertão baiano, município de Casa Nova. A sede de logística e distribuição fica na Fazenda Santarém, a 74 km de Casa Nova, nas imediações da represa de Sobradinho, a cerca de 140 km de Petrolina / Juazeiro. Outras sete “sub-bibliotecas”se localizam na região, 2 em casa de família e 5 em escolas públicas.
A importancia dos livros está no DNA da minha família, meu pai Erico João Siriuba Stickel foi um bibliófilo e escritor, desde cedo convivi e me contaminei com sua paixão pelos livros, vivendo em uma casa abarrotada deles. A Fundação Stickel segue esta tradição, com vários títulos editados, e agora contribui com uma nova biblioteca.
Tudo começou quando a Elaine Scutellaro, aluna de um dos nossos cursos gratuitos nos perguntou se teríamos livros para doar. A Fundação fez a primeira doação de livros para a Biblioteca Carmelita Brito, e a bola começou a rolar…
Conhecemos a Simone Santarém, líder local e presidente da Associação Comunidade da Fazenda Santarém, Embaixadora das Mulheres Rurais, Embaixadora da ONU Brasil | FAO, e o Rafael Araujo, Coordenador Nacional da Biblioteca que nos visita aqui em São Paulo para retirar os livros.
Novas doações de livros se seguiram, e o Instituto Wesley Duke Lee doou a obra “Cartografia Anímica”, obra de tiragem limitada com 48 pranchas produzidas pelo artista na década de 1980. Esta obra com certeza despertará muita curiosidade e conexão com o mundo da ARTE!
Minha prima Isabel Villares Lenz Cesar (na foto do celular) ficou sabendo das doações e se interessou, a Fundação operacionalizou sua fantástica doação de livros sobre psicologia, budismo e muitos outros.
Meu amigo Alexandre Dórea Ribeiro, da DBA Editora, fez generosa doação de maravilhosos livros de arte, fotografia, culinária, etc…
Rafael Araujo, Coordenador Nacional da Biblioteca recebe cópia autografada do meu livro “aqui tem coisa”, no Espaço Fundação Stickel na Vila Olímpia. Na sequência, após viajar 2.300km o livro chegou às mãos de Joaquim Ribeiro, Embaixador da Biblioteca, lá no sertão da Bahia!
A sede da biblioteca no sertão baiano se localiza na Fazenda Santarém.
Este livro que doei, “The Grand Prix Car” escrito por Laurence Pomeroy em 1949, tem um significado muito especial. Recebi-o de meu pai Erico, oriundo da biblioteca VICSA, empresa do meu tio Luiz Dumont Villares, é talvez um dos livros que está comigo há mais tempo, e que mais prazer me trouxe. Amplamente ilustrado, trata do universo dos carros de Grand Prix pré-guerra, (1906-1939) suas características técnicas, e inovações de engenharia.
Tenho certeza que chegando às mãos de jovens interessados, este livro poderá despertar paixões pela engenharia, pelo design, e quem sabe pela carreira desportiva!
São dezenas de pranchas detalhando a mecânica de carros de marcas ainda existentes como Mercedes, Fiat, Bugatti, Alfa-Romeo, Maserati e Bentley, e tantas outras que não existem mais, como Delage, Itala, Ballot, Sunbeam, Auto-Union.
Faleceu Silvio Lancellotti aos 78 anos. Amigo carismático, agradável, simpaticíssimo, tive a oportunidade de frequentar sua casa muitos anos atrás em eventos gastronômicos.
Arquiteto de formação, adotou o jornalismo como profissão e tinha mais de 50 anos de trabalho na TV, em jornais e revistas, além de ser também escritor.
A exposição Calder + Miró na Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, Rio de Janeiro, é imperdível!
Alexander Calder
Joan Miró
Antigomobilistas em tradicional encontro do Alfa Romeo Clube do Brasil no estacionamento da lanchonete New Dog no itaim, São Paulo.
Loio Persio na Oasis, Rio de Janeiro.
Maravilhosa Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro.
Os painéis do saguão principal do Aeroporto Santos Dumont me fascinam desde os anos 80, quando voei inúmeras vezes no Electra II da Varig, o grande expoente da Ponte Aérea daquela época!
O embarque e desembarque se fazia diretamente do saguão principal para a pista, em dias de chuva guardas-chuva eram fornecidos…
Os painéis são de autoria do pintor, desenhista e professor brasileiro Cadmo Fausto (1901-1983) natural do Rio de Janeiro.
O Electra, estacionado em frente ao saguão principal.
Martha Diederichsen Stickel (sentada), instituidora da Fundação Stickel em 1954, ao lado do meu pai Erico João Siriuba Stickel, decidiu na reunião do Conselho de Curadores realizada ontem, se afastar da Presidência do Conselho.
Ela tomou a decisão correta, aos 95 anos de idade minha mãe merece descanso…
Assume a Presidência Sandra Pierzchalski, sua vice será Rosangela Santos. Obrigado a todos os Conselheiros que durante tantos anos tem gerido competentemente os destinos da Fundação, Marcia Woods, Alexandre Dórea Ribeiro e Arnaldo Halpern.
Obrigado à minha equipe, Miriam, Igor, Flavio e Anderson, aos educadores e prestadores de serviço que mantém a máquina bem azeitada e funcionando, para a manutenção da missão de transformar a sociedade brasileira, levando arte e cultura às periferias de São Paulo, inspirados pelo poder transformador da arte. ARTE TRANSFORMA!!
Aretê
Palavra de origem grega que expressa o conceito grego de excelência, ligado à noção de cumprimento do propósito ou da função a que o indivíduo se destina.
Perfeição ou virtude de uma pessoa. A aretê é identificada com aquilo que permite uma pessoa viver bem ou de modo bem-sucedido. Segundo Sócrates, a virtude é fazer aquilo que a que cada um se destina. Aquilo que no plano objetivo é a realização da própria essência e no plano subjetivo coincide com a própria felicidade.
Ainda no sentido grego, a virtude coincide com a realização da própria essência, e portanto a noção se estende a todos os seres vivos. O pensamento grego também abriu caminho para o ideal cristão segundo o qual o desenvolvimento pleno do aretê nos seres humanos consiste numa vida autossuficiente feita de contemplação e sabedoria.
A palavra em sânscrito, kusala, é usada no budismo para representar a mesma associação entre a perfeição e a arte de ser um bom ser humano.
Segunda aula do Curso de Desenho de Observação, versão 2022, no Espaço Fundação Stickel.
Meus filhos mais velhos, Fernanda e Antonio frequentaram a Escola Viva desde pequeninos, no início dos anos 80, fazendo o maternal nas classes Amarelinho, Amarelo, Laranja, Azul e Vermelho.
A escola era pequena, todos se conheciam, e rapidamente ficamos amigos das fundadoras da Escola, Helo Pavan, Mariangela Fiorini e Maria Ignez Americano.
A Mariangela (falecida em 2005) foi a responsável pelo início do meu curso de desenho de observação, ao me convidar em 1986 (e convencer…) a dar aulas de desenho para um pequeno grupo de crianças de dez anos, incluindo os filhos dela, Juliana e Andre.
Logo em seguida passei a dar as aulas no meu próprio atelier, e a Mariangela foi uma das primeiras alunas, sempre muito interessada, tendo sido por um breve período minha assistente.
O recém inaugurado ofício de professor de desenho de observação vingou e se estendeu por 20 anos, nos meus estúdios da Vila Olímpia, primeiro na R. Ribeirão Claro 37 e posteriormente na R. Nova Cidade 193.
Em 2006 o meu estúdio da R. Nova Cidade começou a se transformar no escritório da Fundação Stickel, por conta desta mudança de atividade encerrei o meu curso de desenho.
Agora, 16 anos depois, no mesmo endereço, estou retomando o ofício de professor, que, para minha surpresa, manteve-se intocado. Voltei à atividade com o mesmo interesse e capacidade de anos atrás, desta vez a serviço da Fundação Stickel!
A revista Elle de Maio 1988 trouxe uma matéria sobre a minha casa/estúdio/escola na R. Ribeirão Claro 37, na Vila Olímpia. Meu curso de desenho já rolava neste espaço há dois anos…
Meu texto de apresentação do livro:
“A Fundação Stickel tem grande prazer de atender mais uma vez ao chamamento público do CAU/SP – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, e assim elaborar juntamente com o autor Eduardo Ferroni e a Editora Monolito, a publicação do livro “Salvador Candia, arquiteto”.
A colaboração da Fundação tem um significado especial, pois seu instituidor, meu pai, Erico João Siriuba Stickel, era muito amigo do Salvador e seus irmãos, Rubens e Filomena (Minuta), com quem também convivi.
Jovem estudante de arquitetura tive o privilégio de trabalhar no escritório do Salvador, inicialmente como estagiário, e na sequência, já formado, como arquiteto.
A experiência foi muito rica, pois o contato com o mestre era próximo, e o aprendizado facilitado pelo braço direito do Salvador, o arquiteto Yasuhiro Aida, que preenchia com gosto as lacunas.
Participei de projetos residenciais e comerciais e recebi com muito gosto a missão de desenhar a fachada do Edifício Barão de Iguatemi, que, modéstia à parte, ficou linda!
Nascido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Salvador era na verdade um italiano enraizado em São Paulo, detentor de cultura enciclopédica e um guarda-roupa europeu. De gostos sofisticados, aprendi com ele, no universo mundano, a apreciar bons charutos.
No período em que trabalhei, o escritório localizava-se no Edifício Filizola, projeto de Franz Heep, em frente à Praça Dom José Gaspar, em cujos arredores vivia-se a a rotina diária e onde se localizavam a Biblioteca Mario de Andrade e a Galeria Metrópole, projeto do Salvador em parceria com Giancarlo Gasperini, recém concluído na época.
A convivência diária no escritório, com toda a equipe, cimentou meu aprendizado da arquitetura, o pouco que sei foi lá que aprendi. Obrigado Salvador!”
Sandra Pierzchalski, do Conselho Curador da Fundação Stickel, discursa no lançamento do livro na sede do CAU/SP em São Paulo.
Nascido em Campo Grande, no Mato Grosso, Salvador Candia mudou-se com a família para São Paulo em 1933, onde formou-se arquiteto no Mackenzie em 1948.
Na faculdade, articulou – juntamente com Carlos Millan e Jorge Wilheim – a criação da revista Pilotis. Em 1947, faz uma viagem aos Estados Unidos, onde conhece, entre outros, Bernard Rudofsky e Philip Johnson, e entra em contado com a obra de Mies van der Rohe.
Em 1948, integra o grupo de ativistas culturais que funda o Museu de Arte Moderna de São Paulo, participando, posteriormente, da organização das Bienais de Arte organizadas pelo Museu. Após colaborar nos escritórios de Rino Levi, Oswaldo Bratke e Vilanova Artigas, inicia sua trajetória vencendo concurso da Estação Ferroviária de Pampulha, com parceria com Plinio Croce e Roberto Aflalo.
Entre as décadas de 1950 e 1980 Candia realizou uma série de edifícios de escritórios e apartamentos em São Paulo, sendo considerado o mais mieseano dos arquitetos brasileiros. Em sua produção, destacam-se o edifício João Ramalho (1954) – também com Croce e Aflalo, premiado na 4a Bienal de São Paulo –, o conjunto Ana Rosa (1957), o edifício Metropolitano (1960), com Gian Carlo Gasperini, o edifício Villares (1961), os edifícios Santa Cândida e Santa Francisca (1963), o edifício Joelma (1968) e Nações Unibanco (1964). Foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, dirigindo a instituição entre 1967 e 1969.
Faleceu no último domingo 14 de Agosto Luís César Ramos Pereira (1954-2022)
Grande incentivador e profundo conhecedor do automobilismo clássico, Luís César deixou sua marca no MG Club do Brasil, sendo o idealizador de sua prova mais importante e que existe até hoje: as 1.000 Milhas Históricas Brasileiras.
Participei de inúmeros rallyes com o Luis Cezar, tanto como colega de competição quanto como organizador ele era ótimo! Entusiasmado e bem humorado, vai fazer muitas falta!
Luis Cezar ladeado por Vera Lambiasi, Eduardo Lambiasi e Beth Prado, em um feliz momento de rallye de regularidade.
Cerca de dez anos atrás comecei a ver anúncios da Netflix, não entendia muito bem o que era aquilo, o tempo foi passando e uma ou outra pessoa começou a mencionar a maravilha de assistir a inúmeros filmes e séries por um preço ridiculamente baixo, na televisão.
Finalmente fiz assinatura e me defrontei com a necessidade de instalar a interface entre computador e televisão, no meu caso tratava-se do Apple TV. Comprei o aparelho e no dia da instalação, um domingo, pedi ajuda para o meu filho Arthur.
Instalamos e ligamos, apareceram vários pequenos ícones cada um representando uma série ou um filme. Um ícone amarelo me chamou atenção com o título curioso Breaking Bad. Falei para o Artur: Vamos experimentar esse!
Naquele domingo à tarde Arthur e eu assistimos de cara três episódios de Breaking Bad, fiquei totalmente fascinado!
Bryan Cranston, Mr. White and Aaron Paul, Jesse Pinkman.
Bob Odenkirk aka Jimmy McGill aka Saul Goodman