Sexta-feira passada no final da tarde choveu, a luz acabou e quando a energia voltou 15 minutos depois liguei meu inseparável Mac, que respondeu com um sonoro e desprezível silêncio.
Pânico, carência, ligo para o Rodrigo, meu guru dos assuntos computacionais, nada do Rodrigo, o pânico aumenta, toda a minha agenda de telefones travada dentro de um maldito HD que não abre, nem sei se não perdi tudo, pânico.
Sandra, minha namorada, ao saber do acontecido, adorou. -“Ainda bem, assim você larga um pouco do blog e fica comigo…!”
Pânico, raiva, desespero, carência, tento algumas coisas e nada, desligo tudo desisto e vou namorar.
No sábado ainda estou com sintomas agudos, mas passo bem, namorando. No domingo quase que me acostumei à ausência do mundo digital, começo a imaginar ser possível viver desplugado, e namoro o dia inteiro.
Segunda feira, espero ansioso a ligação do Rodrigo, que finalmente me instrui para abrir a máquina e apertar minúsculo botão de reset. Pronto. Acalmei, estou de volta. Talvez um pouco mais sábio.
4 comentários
Enio
dezembro 8th, 2003 at 18:38
Hoje, dia de shutdown de Lennon. Ele disse uma vez cantando: I Know what is like to be dead. Serve pro teu caso.Ficar sem a maçã cumplice é foda mesmo.
lilia
dezembro 8th, 2003 at 19:52
ahahaha. a gente fica louquinho mesmo sem essas maquinas ne? que loucura.
Stela
dezembro 8th, 2003 at 20:54
Eu sobrevivo bem sem, mas se tiver um micro conectado por perto, melhor! Fernando, lido com essas máquinas desde o basic e fortran, ou seja, a mais ou menos 20 anos. beijokas
fe stickel
dezembro 9th, 2003 at 14:14
ADICTOOOOOOOOOO!!!!!!
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