Marta Goes e Nirlando Beirão casaram-se em San Francisco, CA
Julie and Alan married in Mill Valley, CA
Marta Goes e Nirlando Beirão casaram-se em San Francisco, CA
Julie and Alan married in Mill Valley, CA
Arthur, meu filho me pediu para ajudá-lo a enviar e-mail para os amigos, desejando boas festas juninas, com um desenho dele.
Quieto, no galho da jabuticabeira, tomando um sol.
Iau! Zéfiro! Maneeeeeeero!!! : ), disse a Bia. Realmente, Carlos Zéfiro é o máximo!
Desenhos de telefone.
Ainda estudante de arquitetura na FAUUSP, e logo depois de formado, trabalhei com o arquiteto Salvador Candia, meu mestre do pouco que sei de arquitetura.
Nesta época, 1970 a 74, havia muito tempo livre, muito espaço para “cera técnica” e eu aproveitava para desenhar, normografar besteiras.
Revistinha de sacanagem, Tintim, Capitão Nemo, figurinha do album das Vinte Mil Léguas Submarinas, e motocicletas Triumph, deliciosos anos 50.
São Paulo x Rio de Janeiro ou Rio de Janeiro x São Paulo
Adoro os dois, mas o inverno aqui em SP promete ser jogo duro.
A foto do Rio peguei na Cora.
Discordo do Amarar, existem livros insubstituiveis, seja pela carga afetiva, seja lá pelo que for, não me desgrudo deles, alguns estão comigo há mais de 30 anos.
Mesmo que haja outra maneira de consultá-los.
Página de um caderno de anotações, com a ajuda do Mestre Millôr:
De repente
Na alma
O terror da calma
Ontem à noite passei em frente ao Teatro Ágora, na R. Rui Barbosa, 664 – Bela Vista, dos meus amigos Roberto Lage e Celso Frateschi, e fiquei triste ao ver que a fachada foi reformada, obliterando a pintura que eu havia feito.
Tudo bem, manutenção é necessária, mas que trabalho sumido é triste é, ainda mais que apagaram sem me avisar.
A fachada do teatro hoje, 2021, segundo Google.
Prometam-me que vocês vão dizer a verdade sobre a mudança de cara deste blog.
Pode criticar, pode falar bem, aliás deve criticar e deve falar bem se for o caso. Deve criticar, se for o caso.
Agradeço e aceito sugestões.
Tudo em nome de uma convivência mais bonita e agradável.
Ah, sim quem me ajudou nesta mudança foram a Angela e o Ricardo, da AM3
Mais um capítulo da tragédia “BRASILEIRO ODEIA ÁRVORE”
Na minha querida Vila Olímpia, Praça Edgar Ermelino Leite, na esquina da Av. Santo Amaro com Helio Pellegrino.
A Prefeitura adotou nesta praça um procedimento paisagístico peculiar:
-Cortou quatro seringueiras.
-Deixou os tocos como prova do crime, tentou cobrir um deles, sem sucesso, com grama.
-Procura manter a praça imunda.
-Procura não consertar muretas, buracos no piso, etc…
Isso sem falar nas “palmeiras imperiais” ao longo da Av. Helio Pellegrino, que morrem uma após a outra…
Enfim, deixemos a palavra com o mestre Nelson Rodrigues que, interrogado sobre o conselho que daria aos jovens foi curto e grosso:
“Envelheçam!!”
E pelo alvorecer, esta segunda-feira promete tanto quanto o domingo. Boa semana!
Domingo real.
Não me recordo de um dia tão delicioso em São Paulo como hoje, céu azul de brigadeiro, sol, temperatura amena, leve brisa.
Acordar na casa do meu Amor, tomar café da manhã com ovo quente, ler o jornal, caminhar até a rua Augusta, tomar o elétrico, descer na Paulista, andar até o MASP, fuçar na feirinha de antiguidades até dar fome, almoçar no bandejão do MASP (meio derrubado), ver algumas coisas interessantes como a doação do Calder ao museu, visitar a incompreensivelmente vazia e derrubada lojinha do museu, voltar à feirinha, comprar uns objetos de vidro que adoro, tomar um picolé La Basque, voltar para casa de taxi, tomar banho, subir na cobertura para fotografar o pôr do sol, dormir um pouco debaixo das cobertas, ir até a Forneria San Paolo, jantar cedo e frugalmente, antes do tumulto começar, voltar para casa e blogar esta história de hoje, tudo com o meu Amor.
Domingo real!
Em 1956, quando escalei a Pedra do Baú pela primeira vez, com 7 anos, lembro-me perfeitamente da casa que existia lá em cima, construída pelo meu tio, Luis Dumont Villares, com a ajuda do meu pai.
A casa era completa, com portas, janelas, vários triliches de lona, lareira, mesa, cadeiras, um livro onde os visitantes deixavam suas impressões, enfim, algo extremamente bem feito e civilizado, o telhado era inteiro de cobre, um enorme para-raio, havia inclusive captação de água da chuva.
A noite foi fria e emocionante. Sair para mijar no vento gelado exigia altas doses de técnica, que eu evidentemente não tinha.
Na manhã seguinte descemos pela face Norte e seguimos vale abaixo até o Acampamento Paiol Grande, idealizado em 1946 por Luis Dumont Villares, Job Lane, Erico Stickel, Alfredo Velloso e Otavio Lotufo.
Poucos anos depois já estava tudo vandalizado, a casa foi inteiramente destruida.