Torneio Interlagos de Regularidade promovido pelo Jan Balder, no sábado 21 Dezembro 2019.
Porsche 911 S 1975 “Silver Anniversary Edition”
Fotos by Original Motors
Torneio Interlagos de Regularidade promovido pelo Jan Balder, no sábado 21 Dezembro 2019.
Porsche 911 S 1975 “Silver Anniversary Edition”
Fotos by Original Motors
No filme Os dois Papas de Fernando Meirelles, uma breve e interessantíssima cena se passa quando durante a visita de Bergoglio, e após o jantar enquanto conversam sobre música, Bento XVI senta-se ao piano e toca um fragmento de Smetana (1824-1884), na sequencia brinca no teclado e diz sorrindo para o Cardeal Bergoglio: Stockhausen! (1928-2007)
Logo os dois sentados em frente à TV assistem a uma performance de Thelonius Monk (1917-1982), captada com ruído…
Sempre gostei muito de papéis, cartas, cartões postais escritos à mão.
Nos anos 70 e 80 enviei muitos cartões feitos por mim, com colagens, desenhos, etc…
Este cartão, na verdade uma mini-pintura em acrílico, que enviei para os meus pais de New York em Janeiro de 1985, meio manchado e desbotado sobreviveu!
Participei do Torneio Interlagos de Regularidade promovido pelo Jan Balder, no último sábado 21 Dezembro 2019.
Me inscrevi no torneio com a Mercedes, mas na hora H mudei e fui com o Porsche.
Pela primeira vez fiz uma prova de regularidade sem navegador, e sem cronômetro, baseado no conta-giros e na sensibilidade, ou seja, fazer tudo igual em todas as 15 voltas, e obtive um surpreendente sexto lugar em um total de 68 participantes!
Todo o equipamento necessário, câmbio mecânico e conta-giros!
Máquina perfeita: Porsche 911 S 1975 “Silver Anniversary Edition”
Janelas abertas para ventilar!
O orgulhoso piloto!
A tchurma!
Com o novo regulamento ficou valendo como referência o tempo obtido na terceira volta. Então o que fiz?
Fui mantendo rigorosamente a rotina de marcha e giros desde a primeira volta, e confiei no resultado!
Os tempos muito fora do padrão nas voltas 6 a 9 se deram por bandeira amarela…
Esqueceram de trocar a Mercedes pelo Porsche no sistema, mas se eu estivesse com a Pagoda, estaria em segundo lugar entre as Mercedes!
Foto Jade Gadotti
Conheci a artista francesa Sophie Calle em New York em 1991.
Eu e minha ex-mulher Jade Gadotti ganhamos de presente de casamento do meu falecido amigo Jay Chiat (1931-2002) a estadia em um fabuloso apartamento Na East 19 Street, que ele colocou à nossa disposição. Já instalados no apartamento há alguns dias o Jay ligou e perguntou se nós poderíamos dividir o Ap. com uma amiga dele, que era a Sophie.
No problem eu disse, ela chegou e se instalou, muito discreta e estranha. Pouco a pouco entramos em contato mais íntimo, e assim se passaram umas duas semanas de convivência, pudemos conhecer melhor seu fascinante trabalho. O aspecto mais curioso de sua pessoa eram seus perfumes (excessivamente exóticos…) suas jóias, feitas de cabelos de pessoas mortas, eram tramas, bordados, fechados em pequenos ostensórios de vidro, que ela usava como broches ou anéis.
Outro aspecto interessante foi o meu primeiro contato com a informática, pois a Sophie usava uma agenda eletrônica Palm, que eu não conhecia, ela me explicou o funcionamento, me encantei e saí imediatamente para comprar na Third Av., foi o início da minha vida digital.
Minha anotação da época.
No dia 15 Março houve a vernissage do trabalho “La Fille du Docteur”na Thea Westreich – 114 Greene Street
Carriage House
No dia 16 Março 1991 houveram duas vernissages do trabalho dela na Pat Hearn Gallery – 39 Wooster St. e na Luhring Augustine – 130 Prince St., e após um jantar na lindíssima “Carriage House” do Jay na 149 East 38 Street onde conheci também o famoso marchand Leo Castelli (1907-1999), já com 84 anos de idade.
8 East 12 St. New York
Visão geral do espaço “Natureza Morta Limitada”, na exposição “A Trama do Gosto, um outro olhar sobre o cotidiano”, que ocupou o prédio da Fundação Bienal de São Paulo no Ibirapuera em 1987.
Além de ser o curador do espaço, realizei também uma instalação com inúmeras garrafas, garrafões, objetos de vidro.
No centro da foto, “O porco” de Nelson Leirner.
Ao fundo uma instalação de Ana Maria Stickel, à esquerda da foto outra instalação que criei, uma mesa de vidro com uma hélice e outros objetos.
Silvia Elboni e sua instalação “Sala vermelha com rosa branca”
Chico Teixeira nos deixou antes da hora… Foi meu aluno de desenho muitos anos atrás, que faça uma viagem alegre e gentil, como sempre foi.