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Arquivo: outubro de 2012

livro vera martins

livro-vera
Fazer um livro é uma das coisas mais gostosas que conheço.
Já fiz vários, tanto de minha autoria quanto para terceiros. Com maior ou menor grau de participação, a excitação e o prazer de ver a coisa pronta é sempre igual.

O livro sobre o trabalho da artista plástica Vera Martins “Pintura por Desconstrução” é o projeto editorial mais ambicioso da Fundação Stickel até agora, iniciou-se como um simples registro do “Projeto Contrapartida”, foi evoluindo, incorporou vários textos, fotos, recebeu a colaboração de várias pessoas, sofreu inúmeras revisões do design gráfico, e ao final de longo processo de maturação acertamos parceria com a editora Terceiro Nome, o que acabou por fornecer ao livro um “acabamento editorial” que só uma editora ativa no mercado sabe proporcionar.

Com 108 páginas, bilíngue (português-inglês) foi impresso a 4 cores em 1500 exemplares.
Coordenação geral: Fernando Stickel / Fundação Stickel
Textos: Agnaldo Farias, Carlos Perrone, Jochen Dietrich, Vera Martins
Concepção e projeto gráfico: Iris Di Ciommo
Revisão: Cecilia Ramos
Versão para inglês: Patrick David Hall
Fotos das obras: Rômulo Fialdini
Fotos na alemanha: Jochen Dietrich
Editora Terceiro Nome: Mary Lou Paris

Escrevi a introdução do livro:

Alquimia Contemporânea

Ao conhecer Vera Martins você percebe que ela não se revela por inteiro, mas se constrói aos poucos. É necessário um tempo para se chegar à inteireza da artista.

Para melhor compreender a artista e sua obra, a Fundação Stickel colaborou com o Projeto Contrapartida de Vera, e agora oferece, nesta publicação, as ferramentas necessárias para se entender sua trajetória.

Vera trabalhou em várias frentes. Sua trajetória é interessantíssima e recentemente incluiu uma forma de “atletismo artístico”, o pleno uso do vigor físico na fatura artística… Vera, porém, não descuida de aspectos espirituais e místicos – pois, ao final das contas, onde está a alma da obra de arte? Essa talvez seja a pergunta principal que se coloca em seu trabalho.

Alquimistas (ainda os há hoje… ) e artistas plásticos trabalham de maneira similar, trancados em seus estúdios e laboratórios, destilando bem guardadas sabedorias, muitas vezes mantendo seu trabalho propositalmente escondido do mundo.

O curioso na Vera é que o resultado de seu trabalho caminha no sentido oposto ao dos alquimistas tradicionais, que agregavam em seu cadinho substâncias exóticas e preciosas, para delas depurar conhecimento, sabedoria e poder.

Vera, na solidão do estúdio, tomou um caminho avesso para obter a pedra filosofal.
Seu objetivo? Chegar ao elemento primordial da pintura, isolar e capturar sua alma, sua essência, despindo-se no processo de todas as substâncias, excessos e acessórios, físicos e mentais. Um caminho difícil e tortuoso, que se revela claro e luminoso ao final .

Quanto mais Vera Martins desconstrói sua obra, mais ela própria se constrói.

Fernando Stickel
Outubro de 2011

é isso, por fernando stickel [ 15:09 ]

novo exaustor

exanovo
A Saga do Exaustor Capítulo XIII

Hoje trocaram o exaustor, aquele que deu início ao problema há cerca de seis meses atrás na Sociedade Hípica Paulista.
Na aparência o novo exaustor é quase idêntico ao anterior, retiraram também uma imensa tubulação, vamos ver se resolve o problema do ruido…

Acompanhe todos os capítulos da novela clicando aqui.

é isso, por fernando stickel [ 9:59 ]

amor e paz

amor2
Em paz o cidadão jogado na calçada parece estar, seja pela bebida, pelo sono ou ambos, já com amor…
A cena é de ontem, na Al. dos Arapanés em Moema.

é isso, por fernando stickel [ 11:15 ]

ernesto bonato

rian
O Edifício Rian na Liberdade, centro de São Paulo, de leve inspiração “art-deco”, fica a um quarteirão do Forum João Mendes. Localizado na R. da Glória 279, sítio altamente improvável (segundo minha bússola…) para uma galeria de arte.
Fui atraido por este endereço porque lá abriu no último sábado na Galeria Mezanino a primeira exposição de pinturas de Ernesto Bonato, na minha opinião excelentes!
Conversei com o artista e descobri que ele é um dos fundadores do Atelier Piratininga, ond é professor, e que foi aluno do mestre gravurista Evandro Carlos Jardim.

rian2
Ao entrar no prédio, a sensação de um bunker militar russo da Guerra Fria…

rian3
A exposição.

é isso, por fernando stickel [ 13:41 ]

aniversário fernanda

tatianiv
Eu mal acredito…
Minha filha Fernanda completa hoje 35 anos de idade!!!!!!
Mãe fantástica, filha querida, parabéns!!!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 9:21 ]

rua graúna


Na Rua Graúna, em Moema, a poucos metros da Pizzaria Braz.
Este predinho resiste, com sua arquitetura simples e correta dos anos 50 e 60…

é isso, por fernando stickel [ 9:49 ]

poluição variada


A Saga do Exaustor Capítulo XII

Um amigo me avisou sobre a existência deste cartazete no quadro de avisos da Sociedade Hípica Paulista, justamente no dia em que um cheiro nauseabundo de lixo misturado com coisa podre invadiu a área do restaurante no terraço.
Para completar o quadro, um novo barulho, de um novo exaustor, invadiu o terraço…
E tudo isso após reforma milionária da cozinha.
Às vezes fico com a impressão que tantos anos de incompetência na gerência da coisa pública começa a contaminar a gerência de outros locais…

Acompanhe todos os capítulos da novela clicando aqui.

é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]

anagramas

Pequeno passeio por anagramas interessantes…

PRESBYTERIAN: BEST IN PRAYER

ASTRONOMER: MOON STARER

DESPERATION: A ROPE ENDS IT

THE EYES: THEY SEE

GEORGE BUSH: HE BUGS GORE

THE MORSE CODE: HERE COME DOTS

DORMITORY: DIRTY ROOM

SLOT MACHINES: CASH LOST IN ME

ANIMOSITY: IS NO AMITY

ELECTION RESULTS: LIES – LET’S RECOUNT

SNOOZE ALARMS: ALAS ! NO MORE Z’S

A DECIMAL POINT: I’M A DOT IN PLACE

THE EARTHQUAKES: THAT QUEER SHAKE

ELEVEN PLUS TWO: TWELVE PLUS ONE

MOTHER-IN-LAW: WOMAN HITLER

Dica do meu amigo Zé Rodrigo.

é isso, por fernando stickel [ 12:35 ]

paraiso na terra


Para o nosso filhote da raça Jack Russell, que atende por Jimmy Hendrix, o paraíso sobre a face da terra é jogar bola em um amplo gramado.
Isto é possível a cerca de 15 minutos a pé da minha casa, no Viveiro Manequinho Lopes, que fica dentro do Parque do Ibirapuera.
Reparem que ele está com a bola de tênis na boca…

é isso, por fernando stickel [ 12:16 ]

bruno bischofberger

bischofberger
Em Maio 2007 fui à Suíça.
Na cidade de Basel o compromisso foi a inauguração da exposição de Magy Imoberdorf na Fundação Brasilea, e conversas sobre projetos conjuntos com Onorio Mansutti, diretor da Fundação.
Em Zurique uma reunião na UBS Optimus Foundation, para avaliar possibilidades de apoio ao trabalho da Fundação Stickel.
Aproveitei para visitar a famosa galeria Bruno Bischofberger

magi-f1
Inauguração da exposição de Magy na Fundação Brasilea, da esq. para a direita, Magy, eu e Erica Banwart.

é isso, por fernando stickel [ 12:24 ]

magy imoberdorf

Recuperando boas memórias do dia 4 fevereiro 2006:


O dia começou bem com este excelente artigo sobre a exposição de hoje, no Estadão:

Magy Imoberdorf cria obras com madeira e desenhos. A artista gráfica suíça exibe no Espaço Fundação Stickel da Fundação Stickel suas esculturas de parede em que valoriza o trabalho manual.

Camila Molina

A suíça Magy Imoberdorf recolhe madeiras e outros objetos nas caçambas das ruas de São Paulo ou de Nova York – e como ela diz, é incrível como se jogam no lixo materiais interessantes e que podem ser reaproveitados. Amigos também, ao saber de seu gosto, lhe fornecem pedaços de madeira que se transformam, depois, em esculturas de parede ao receber os desenhos da designer gráfica. “No Brasil há um certo medo do trabalho manual, ele é até desvalorizado. Na Suíça, onde nasci, sempre fizemos trabalhos manuais, desde a escola”, diz Magy, que exibe, a partir de hoje, na Fundação Stickel, uma série de 18 de suas novas criações.

Sobre pedaços de madeira encontrados a artista cola desenhos que representam retratos das pessoas à sua volta, animais e as flores de seu jardim. Em seu processo criativo, há um gosto por usar as mãos – Magy lixa o material, corta, trata com a encáustica, misturando verniz e cera de abelha. Algumas vezes, também, ela usa a madeira no estado em que foi achada – pode o material ter sofrido queimaduras ou cortes irregulares, pode um estrado se transformar no que seria a representação de um banco. Magy usa os defeitos e qualidades do material a seu favor e até cores ela vai descobrindo nos diferentes tipos de madeira que utiliza, um processo simples de apropriação de objetos reciclados – ela também incorpora chapas de metal e plástico.

Como diz a artista, que chegou ao Brasil em 1969, nessa série o desenho vem primeiro – desenhar é prática recorrente em sua vida, desde também a época de escola. “Como aqui há um problema grave de umidade e os desenhos mofam, comecei a procurar desenhar em materiais não perecíveis como pedras e discos e agora uso madeira”, conta Magy. Nessa série, que vem desenvolvendo há cinco anos, Magy primeiro realiza os desenhos em papel Kraft e depois os aplica à madeira, algumas vezes usando cera quente.

Suas esculturas de parede, ou relevos, são de grande porte – há obras que chegam a ter dois metros de altura. São cenas simples representadas: uma senhora tricotando ao lado de dois cachorros; um casal e um menino; uma fruteira sobre uma bandeja; folhagens. Mas vale dizer que alguns de seus últimos trabalhos caminham para a abstração. “Sempre trabalhei o figurativo, mas gosto de um tipo de figurativo contemporâneo, revisitado, misturado com a abstração”, diz. Nas obras deste tipo, Magy sobrepõe madeiras com diferentes recortes e cores e, dessa maneira, os relevos vão ficando cada vez mais espessos. Ela também faz questão de deixar aparente os parafusos indicando que função e estética estão juntos.

Durante o período de sua exposição, a partir do dia 6, Magy Imoberdorf vai participar de encontros promovidos pela Fundação Stickel com crianças e catadores de lixo para mostrar como o uso de materiais reciclados pode se transformar num agradável processo de criação de objetos.

(SERVIÇO)
Magy Imoberdof. Espaço Fundação Stickel. R. Ribeirão Claro, 37, V. Olímpia, 3849-8906. 14h/20h (fecha dom.). Grátis. Até 24/2. Abertura hoje, às 16h


Cenas da abertura da exposição de Magy no Espaço Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]

avenida brasil


Avenida Brasil foi o máximo, me diverti muito. A performance de Adriana Esteves simplesmente chocante, impecáve!
Suelen, Adauto, Cadinho inesquecíveis!!!
Parabéns a todos!!!

é isso, por fernando stickel [ 9:10 ]

sociedade hípica paulista

exz
A Saga do Exaustor Capítulo XI

O tempo passa e o provisório se transforma em definitivo.
A atual Diretoria da Sociedade Hípica Paulista em fim de mandato e sem a menor chance de reeleição, vai encerrando melancolicamente sua atuação, e o assunto do exaustor evidentemente será empurrado para debaixo do tapete.
Seis meses não foram suficientes para resolver um problema banal… tudo indica que teremos de aguardar a posse da nova Diretoria, portanto, só em 2013!!

Acompanhe todos os capítulos da novela clicando aquí.

é isso, por fernando stickel [ 9:24 ]

raquel welch


Raquel Welch

é isso, por fernando stickel [ 23:41 ]

caos…

caos2
Não adianta fugir do caos visual em São Paulo. Para onde se olha, qualquer lugar, é o caos… e o caos pode ser interessante!

LuizZerbini_MAM_3
Pelo jeito a “estética do caos” está presente também nesta pintura de Luiz Zerbini, que abre exposição hoje no MAM Rio de Janeiro.

é isso, por fernando stickel [ 15:11 ]

lisette model

lisette
A fotógrafa Lisette Model (1901-1983) gostava de retratar extremos. Os muito ricos ou os muito pobres, feios e bonitos, etc… Diane Arbus tomou-a por sua mestre, amiga, conselheira.

é isso, por fernando stickel [ 22:39 ]

etiquetas do erico


Meu pai, Erico Stickel, colecionava etiquetas de hotéis e navios, neste caderno ele colou algumas…

é isso, por fernando stickel [ 18:25 ]

lembra algo?


Esta imagem lembra algo a vocês?!

é isso, por fernando stickel [ 19:34 ]