aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
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Arquivo: dezembro de 2008

bienal do vazio

A “bienal do vazio“, imagine você, termina hoje. Vazia.

é isso, por fernando stickel [ 7:54 ]

ufo ou ovni?

86
Passei o mês de Junho 1983 em New York, hospedado na casa de um amigo da Paula Dip, o oboista Henry Shuman.
Certo dia Paula e eu saímos do metro na esquina da Rua 86 com Central Park West, começo da noite, já escuro, quando vimos passando ao longo do Central Park duas bolas luminosas, uma vermelha e uma verde, uma atrás da outra, muito parecidas com aquelas do filme do Spielberg de 1977 “Close Encounters of the Third Kind
Elas vinham do Norte em direção ao Sul, e pareciam seguir pelo eixo do parque, a média altura entre o solo e o topo dos prédios, acima das árvores, não faziam nenhum barulho e pareciam ter a velocidade de um jato, digamos 900 km/h. A visão durou 2 ou 3 segundos e as bolas sumiram.
Eu e a Paula nos olhamos e nos perguntamos: Você viu? E lá ficamos boquiabertos com a visão.
Desde então rezo para ver algo assim novamente, sem sucesso.

é isso, por fernando stickel [ 19:36 ]

alfa romeo 2600 sprint


Nas ruas de Positano encontrei esta linda raridade, impecávelmente restaurada:
Alfa-Romeo coupe 2600 Sprint, design Bertone de 1963, com direção à inglesa, do lado direito.
Com motor de seis cilindros em linha, 2,6 litros, duplo comando na cabeça e três carburadores Solex produzia cerca de 150hp, suficientes para levá-la a 200km/h.

é isso, por fernando stickel [ 17:48 ]

sete de abril


Na sala da administração da Galeria Sete de Abril, no centro de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 16:53 ]

grafite


Rua Barão de Capanema, quase esquina com a Al. Casa Branca.

é isso, por fernando stickel [ 12:19 ]

noivado


Meu filho Antonio ficou noivo hoje da Maria, eles casam-se em 11 Abril 2009.
Parabéns aos noivos!
(isto significa que estou mais perto de me tornar avô…)

é isso, por fernando stickel [ 16:12 ]

steinberg


Na minha saudosa aula de desenho de observação, as referências aos mestres estavam sempre presentes, neste caso Saul Steinberg.
Este aluno dedicava-se a criar caricaturas, com muito sucesso!

é isso, por fernando stickel [ 12:49 ]

elisa bracher


Chapas de cobre gravadas, matrizes de gravuras gigantes (2,00 x 1,00m) da Elisa Bracher (Licó).

é isso, por fernando stickel [ 12:26 ]

ruivinha


Esta ruivinha deliciosa, levada da breca, se transformou na Sandrinha minha mulher, e continua um azougue…

é isso, por fernando stickel [ 12:16 ]

thereza penna firme


Minha colega Gisela se diverte no exercício de avaliação da Profª Thereza Penna Firme, na 5ª Turma do MBA FIA CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social.
A carioca Thereza, que tem, nas palavras dela “sessenta anos de magistério” é um fenômeno de conhecimento e sabedoria na área da educação, além de ser uma pessoa fantástica, de altíssimo astral, divertida, enfim, uma PROFESSORA!!

é isso, por fernando stickel [ 17:02 ]

formatex

Formatex

De Setembro de 2007 até hoje mantive aqui no blog um post que tratava do assunto Formatex, minha vizinha durante décadas na Vila Olímpia.
Pouco a pouco meu post se transformou em espécie de “Espaço Aberto” para os ex-funcionários colocarem suas opiniões a respeito da falência da empresa e até hoje foram postados 82 comentários, das mais variadas naturezas.
Acho que fiz meu papel de mediador, no sentido de selecionar os comentários mais agressivos e até de baixo calão e deletá-los, mas não é minha função neste blog manter e mesmo estimular este debate, que com certeza já teve lances, digamos assim, radicais.

Já não sou mais vizinho da Formatex, ela não se encontra mais lá na R. das Fiandeiras, o post foi deletado, e a vida continua.
Aos prezados leitores que ainda tentam transformar o meu blog em forum de suas perplexidades frente à falência da empresa, tenho uma sugestão: Façam seu próprio blog! Abram seu espaço de discussão!
Aqui não mais, por favor.

é isso, por fernando stickel [ 16:49 ]

anote!!

Na sala de TV, o velhinho levanta e a mulher pergunta:
– Aonde você vai?
– À cozinha – responde ele.
– Você não quer me trazer uma bola de sorvete? – pede ela.?- Lógico! – responde o marido, solícito.
– Você não acha que seria bom escrever isso no caderno?
– Ah, vamos! – ironiza o velhinho – pode deixar que eu vou me lembrar disso!
Então ela acrescenta:?- Então me coloca calda de morango por cima. Mas escreve para não ter perigo de esquecer.
– Eu lembro disso. Já sei que você quer uma bola de sorvete com calda de morango.?- Ah! Aproveita e coloca um pouco de chantili em cima!
Mas lembra do que o médico nos disse… Escreve isso no caderno.
Irritado, o velhinho exclama:
– Ah, que saco! Eu já disse que vou me lembrar!
Em seguida vai para a cozinha.
Depois de uns vinte minutos, ele volta com um prato com uma omelete. ?A mulher olha para o prato e diz:
– Eu não disse que você iria esquecer? Cadê a torrada!?!

é isso, por fernando stickel [ 17:15 ]

o fotógrafo

O Fotógrafo
Manoel de Barros

Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada a minha aldeia estava morta.
Não se ouvia um barulho, ninguém passava entre
as casas.
Eu estava saindo de uma festa.
Eram quase quatro da manhã.
Ia o Silêncio pela rua carregando um bêbado.
Preparei minha máquina.
O silêncio era um carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada.
Preparei minha máquina de novo.
Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.
Fotografei o perfume.
Vi uma lesma pregada na existência mais do que na
pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo.
Fotografei o perdão.
Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa.
Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre.
Por fim eu enxerguei a Nuvem de calça.
Representou para mim que ela andava na aldeia de
braços dados com Maiakovski – seu criador.
Fotografei a Nuvem de calça e o poeta.
Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa
mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal.

é isso, por fernando stickel [ 16:16 ]