DIA DOS PAIS À PAULISTA III

Na parede da sala de espera do Batalhão da PM havia este cartaz, e me chamou a atenção este trecho:

“Ser policial é conviver com a inversão de valores sociais, na qual o delinqüente é protegido pelos “Direitos Humanos”, direitos estes, que, não se apresentam às vítimas, aos cidadãos, aos policiais mortos, às famílias, mas é eficiente em se apresentar contra o Estado de Direito, que pune seus criminosos.”

O português é meio esquisito, mas a mensagem é clara: Tudo aos bandidos. O resultado sentimos diáriamente na pele, a barbárie toma conta da cidade, do país, o poder público se encolhe e os políticos tentam faturar em cima da desgraça.

DIA DOS PAIS À PAULISTA II

Este meigo Jeep Wyllis modificado, dirigido por um rapaz de 18 anos, destruiu ontem às 16:10h a traseira do carro da Sandra, que estava estacionado.
O avô do rapaz confirmou que o Jeep está sem freios, o próprio jovem disse que a direção não é hidráulica (!!!!!) e que ele não conseguiu fazer a curva, a mãe do rapaz viu tudo, todos os vizinhos sairam à rua, foi aquela bagunça.
O avô se prontificou a pagar tudo, foi solícito, etc…, mas, e os 30 dias sem carro, a desvalorização do carro batido, as horas no telefone para acionar o seguro, saber onde faz B. O., etc.. ninguém paga.
Sem falar da visita ao Batalhão da Polícia Militar para fazer o B. O., lá esperar horas até se completar a troca do turno, imaginar que os batalhões são um dos alvos preferidos do PCC…

… e fica a perplexidade, como soltam uma arma dessas na mão de um moleque que mal sabe dirigir? (eu aprendi a dirigir numa Rural Wyllis, óbviamente sem direção hidráulica, mas a molecada de hoje aprende na moleza)
… o que aconteceria se no lugar de um carro, que foi arrastado por mais de 4 metros, estivesse uma pessoa?

O dia dos pais terminou literalmente, em pizza.