A gente vê cada uma…
Tomando café na padaria da esquina, ao meu lado de pé no balcão um cara de pelo menos 120 kg.
Pede uma calabreza com queijo, ao chegar o sanduiche ele o abre e começa a catar e retirar as gordurinhas com a ponta do garfo, após a limpeza ele manda tudo com uma cocacola. Saúde é isso!
Andei curtindo uns LPs antigos, sim, as queridas bolachas.
Basta lavá-los com água e sabão neutro, secar com uma toalha macia, e se o LP não sofreu muitos desaforos vida afora, o som é perfeito.
Agora, tem umas coisas chatas de doer, os entendidos de música clássica que me corrijam, mas a sinfonia de Mahler que escutei hoje à tarde, pelamordedeus…
Exposição do Guto Lacaz, 30 de Setembro às 20:00 h, na Val de Almeida Junior, R. Artur de Azevedo 613.
Copiado do Dudi:
Essa ilustração do Guto me lembrou uma aula em que o Fajardo, explicando a arte para os alunos, pegou uma caixa de fósforo, tirou um palito e disse – esse é o artista, a caixa com os palitos dentro é o público e riscou o fósforo na lixa que seria o trabalho. O palito incendiou, e ele revelando , falou – a arte é assim!
Nosso amigo Danilo Amarar voltou à “capitar” e agora foca sua aguçada visão sobre nossas coisas. Seu último post, O MST e a Semente da Ignorância, é leitura obrigatória.
Consegui hoje, depois de muito adiar, organizar, fazer back-up, queimar Cds, enfim, colocar em ordem cerca de 3600 fotos, a grande maioria tirada com a nova câmera Sony digital de Fevereiro para cá.
Não quis simplesmente jogar fora, pela simples razão que gosto delas, são importantes, muitas trazem um fortíssimo componente emocional/sentimental, como é o caso das fotos do meu pai no hospital, pós cirurgia, as eternas fotos dos filhos, que amo perdidamente, ou ainda as fotos do processo de trabalho.
Brincadeiras com Arthur, soltar “vespinhas”, depois desenhar robôs e um logotipo com pictogramas para o blog do papai.
Aula de desenho de observação com modelo vivo, no calor infernal de ontem.
Hoje a primavera começa com uma das suas, chuvisco e frio logo cedo.
Raramente presto atenção aos apartamentos meus vizinhos de frente, mas notei que assim que o tempo esquentou, o uso dos terraços aumentou.
Hoje está tão quente e abafado que me deu enorme preguiça de sair para o clube me exercitar. Se a primavera começa assim, imaginem o verão…
Duas obras de arte
O conceito destes dois trabalhos é simples: SEPARAÇÃO.
A época de execução dos dois trabalhos é praticamente a mesma, 1970 para a gravura em metal “En se séparant” de Arthur Luiz Piza e 1970/1972 para a instalação de Javachev Christo – Valley Curtain.
No entanto a maneira de fazê-los, radicalmente diferente. Enquanto o trabalho do Piza, uma gravura, é solitário e introspectivo, a equipe de construção necessária para a execução da cortina de Christo teve 100 pessoas, sem falar nas empresas de engenharia e contatos com órgãos públicos para a finalização do projeto, assim como a captaçao de dinheiro, muito dinheiro!
Que honra! Deu no Gravatá, Blog nota 10 – aqui tem coisa, de autoria de Fernando Stickel.
(quem não é cadastrado no site do Globo nao consegue acessar a coluna, cadastre-se, vale a pena, demora 1 minuto)
Jean Boechat e Enio Martins, com revisão da Flavia, fizeram uma ótima entrevista com o Washington Olivetto.
A respeito da carta que enviei ao Washington, ele me ligou, conversamos, agradeceu o livro, etc…, tudo em ordem.
Tomei uma batida de uma mulher distraida por trás, com o carro parado, que raiva!
Chegando em casa caí num bueiro, hoje não é o meu dia.
Adoro barcos e navios.
No meio da travessia na balsa Ilhabela-São Sebastião um pregador prega, os céus escutam…
Vista do canal de S. Sebastião, com Baraqueçaba ao fundo.
Viagem relâmpago para Ilhabela.
Fui fotografar a casa dos meus pais na praia do Curral, que está à venda.
Um paraiso recheado de boas memórias, terreno de 5000m2, dezenas de árvores, inclusive pitangueiras caindo de tão carregadas, 60m. de frente para o mar, 5 quartos, 2 suites, chalé, casa de caseiro, depósito. Algum interessado?
Conheci duas pessoas importantes em New York em Junho 1983, Jay Chiat e Washington Olivetto.
Veja aqui perfil do Jay no Art Directors Club.
Encontrei com Washington Olivetto hoje numa festa, e me lembrei da carta que enviei a ele, logo após o falecimento do Jay, em Abril 2002, acompanhada do meu livro “aqui tem coisa”:
São Paulo, 25 Abril 2002
Caro Washington,
Junho de 1983, NYC, Chanterelle, você nos apresentou aquela jóia do Jay Chiat, depois teve Carnaval no Rio, alguns eventos em São Paulo, etc… e eu acabei ficando muito amigo do Jay.
Ele agora se foi, fazia um ano que eu tentava entrar em contato, sem sucesso, ele provavelmente já devia estar muito doente.
E voltei a lembrar de você.
Nos encontramos no hall do evento da Mercedes, e logo em seguida você foi sequestrado. Fiquei pensando em você à distância, desejando que tudo terminasse bem, o que Graças aos Céus, aos Budas e a todos os Deuses aconteceu.
Me deu vontade de conversar um pouco sobre o Jay, tentei te ligar ontem e você estava ainda em Portugal.
Abração!
Fernando Stickel
Esta carta ficou sem resposta, vou reenviar hoje através deste post, e também pelo correio.
Adorei este selinho, que roubei do Polzonoff.
Movimento dos Entediados com Radicalismos de Direita e de Esquerda
