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de uhlenhaut a sls

Mercedes-Benz-300-SLR-Uhlenhaut-Coupe_1
Em 1955 a Mercedes-Benz lançou o modelo 300 SLR Uhlenhaut Coupe, motor de oito cilindros em linha, inclinado para direita para diminuir a área frontal, 3 litros, injeção direta, comando de válvulas desmodrômico.
Dependendo da preparação do motor e do combustível, podia fornecer de 276 a 340hp, câmbio de cinco marchas acoplado ao diferencial, 1117 kg, capaz de 300km/h. Freios a tambor internos.
Pela primeira vez foi usada a famosa porta “asa de gaivota”.
Na versão Roadster deste carro o piloto Pierre Levegh sofreu o pior acidente da história do automobilismo, quando seu carro se lançou sobre a arquibancada na prova de 1955 das 24 Horas de Le Mans, matando 80 pessoas.

sls
Diretamente inspirado em seu ancestral de 54 anos atrás, a Mercedes-Benz acaba de lançar o modelo SLS AMG, motor V8 de 6,3 litros, 563hp, velocidade máxima limitada eletrônicamente a 317km/h, peso de mais de 1700kg, 0-100km/h em 3,8s. Câmbio automático de sete marchas com dupla embreagem.

sls2
Quem é mais bonito, o ancestral ou o recém nascido?

é isso, por fernando stickel [ 9:55 ]

5 comentários

ANTONIO DIEDERICHSEN

novembro 7th, 2009 at 10:20

humm… dificil resposta.. os 2 sao lindos… mas com a tecnologia e desempenho, fico com o Recem nascido!rs abs

abbondio

novembro 7th, 2009 at 10:27

Taí uma questão difícil de responder, mas o design antigo me parece mais atrativo em matéria de curvas e do romantismo da estória. Afinal o conceito original é o que acho que prevalece. Bem, mas gosto não se discute. Como sou meio saudosista, fico com o original!

Ze Rodrigo

novembro 7th, 2009 at 11:51

Aqui está fazendo um calor senegalesco!
Ufa!!!!

Na verdade a 300 SLR nasceu na versão aberta (roadster), foram os de corrida que durante 1955 massacraram praticamente tudo que aparecia pela frente deles. Os 300 SLR eram uma continuação da família W196 (os F1 de 1954/55, com rodas expostas e sem rodas expostas – Streamline) com um motor maior de 3 litros.
Em 55 as 300 SLR ganharam varias taças, entre elas duas que eu gosto muito que foram a Mille Miglia e a Targa Florio – ambas com o Sir Stirling Moss guiando.
Algumas 300 SLR ainda tinham um freio aerodinâmico, que era uma “parede” criada por uma parte da carroceria atrás do piloto que subia ao ser acionada por uma alavanca no painel.
Esta cupe foi um delírio pessoal do chefão do departamento de engenharia/competições da MB, Rudolf Uhlenhaut, que fez apenas dois carros fechados, sendo que um deles ficou para seu uso pessoal, dai o seu apelido – “Uhlenhaut Coupe”.
O outro cupe quase não foi usado. Li que correram em Silverstone uma vez mas sem grandes resultados.
As portas conhecidas como asa de gaivota apareceram em 1952 nas primeiras 300 SL “Gullwing” de corridas, que foi justamente o ano que a MB retornou para as pistas após a II Guerra.
E voltou com tudo, porque levaram de cara Le Mans e a Carrera Panamericana neste ano.
Esta nova tem uma imensa responsabilidade histórica para carregar, coisa que seus mais de 500 cavalos poderão ajudar um pouquinho.
🙂

PS: A Uhlenhaut Coupe é a minha Mercedes predileta.
Tenho uma na escala 1/12 que é o máximo.
🙂

fernando stickel

novembro 8th, 2009 at 11:25

Zé, esta sim foi uma aula! Obrigado, professor!

oswaldo pepe

novembro 9th, 2009 at 14:00

Tive o privilégio de andar em uma das antigas, preta, na marginal do Pinheiros. Um forno, nem com uma manta de amianto protegendo a cabina dava para suportar… pena, tão lindo. Mas claro que ficaria com o antigo, que charme pode ter o contemporâneo, além de gritar seu poderio financeiro ?

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