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vila olímpia


A Vejinha desta semana traz o encarte “Especial Bairro a Bairro” sobre a Vila Olímpia.
Fui convidado pelo jornalista Marcelo Moura a dar meu depoimento sobre meu querido bairro, onde morei por vinte anos na R. Ribeirão Claro.

Aqui a versão eletrônica do artigo.

é isso, por fernando stickel [ 9:59 ]

casa claudia

claudia
Uma amiga folheando antigos números da revista Casa Claudia encontrou um artigo de 2001 onde aparece meu estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia.
Naquela época, em 2001, eu dava aulas de desenho e tentava avançar com minha carreira de artista plástico, não tinha a menor idéia que seria “tragado” pelo Terceiro Setor, e nem que descobriria, em 2003, uma nova vertente para meu trabalho na fotografia.

é isso, por fernando stickel [ 15:27 ]

bar supremo

ernesto
Meu tio Ernesto e meu primo Arnaldo em 2009.


O Supremo era uma farra!!!!


Os sócios do Bar Supremo, Ameriquinho Marques da Costa (falecido) Arnaldo Diederichsen, meu primo, Tania sua mulher e Roberto Suplicy

Vocês sabem aqueles bares que tem um monte de garrafas de whisky, com etiqueta com o nome do dono? Pois então, no Bar Supremo, que existiu durante anos na Rua da Consolação, 3473, esquina da Oscar Freire, eu cheguei a ter minha garrafa de Red Label.

Corria o início de 1986, eu tinha acabado de voltar de um ano e três meses sabáticos em New York, não tinha onde morar, enquanto isso minha amiga Simone Raskin gentilíssimamente me cedeu um quarto na sua casa em uma vila na Al. Tietê.

Simone pouco ficava em casa, morando a maior parte do tempo em Parati, e o filho dela morava na França com o pai, portanto a casa estava quase que 100% à minha disposição, com uma empregada maravilhosa!

Foi um período difícil de readaptação, sem casa e sem estúdio, eu estava meio desorientado e procurava refúgio no Supremo, a poucos quarteirões, onde sempre encontrava pessoas conhecidas, papo vai papo vem, um uísquinho, drinks…

Finalmente comprei minha própria garrafa, com etiqueta e tudo… Certa noite esvaziei-a em várias horas de conversa jogada fora, não lembro (óbviamente) na companhia de quem, mas muitas pessoas passaram pela mesa…

Acho que ainda comprei uma segunda garrafa, mas no meio do ano já havia descolado minha nova casa/estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia e minha carreira de bebum profissional encerrou-se.

O Arnaldo certa feita me contou uma história engraçada, ele conheceu pessoas conectadas ao Bar Supremo original, que existia na R. da Quitanda, centro de São Paulo no início do século.

Quem frequentava este antigo botequim era nosso tio avô Antonio Diederichsen (1875-1955), empreendedor em Ribeirão Preto, SP e construtor do prédio do famoso Bar Pinguim.

Quando vinha a São Paulo trazia debaixo do braço linguiças especiais embrulhadas em jornal, chegava no Supremo, jogava o pacote no balcão, cujo destino imediato era a cozinha, e lá ficava com os amigos bebendo e degustando as linguiças.

Certa feita, no pacote de linguiças veio junto uma cobra, viva!…

é isso, por fernando stickel [ 16:32 ]

o tempo passa

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Me impressiona muito a passagem do tempo.

O tempo passa e as coisas mudam, rápidamente.
Em Agosto 2004, cinco anos atrás, a Fundação Stickel se movimentava lentamente para sair de um sono letárgico de 30 anos, por pouco não desisti da empreitada, tal a quantidade de problemas enfrentados.

Em Agosto 2005, há quatro anos atrás, iniciava-se a reforma do Espaço Fundação Stickel, na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia, obra da arquiteta Sandra Pierzchalski, que foi inaugurado em Outubro com a exposição do Baravelli.
Utilizado intensamente até Dezembro 2006, abrigou nove exposições.

shalom
O imóvel da R. Ribeirão Claro 37 foi demolido e hoje recebe a construção da nova sede da Comunidade Shalom.
shalom2

Vencedores de um concurso de arquitetura promovido pela Shalom, o projeto será de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, da Brasil Arquitetura.
Eu fico particularmente feliz com o desfecho do uso de um imóvel que foi minha casa/estúdio por 20 anos, na qual nasceu meu filho Arthur, escrevi meu livro aqui tem coisa e plantei várias árvores, no terreno e na calçada.

é isso, por fernando stickel [ 17:59 ]

prato frio

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Estes dois “rapazes”, péssimos corretores de imóveis, me processaram por conta de uma comissão que eles consideravam que tinham direito, achando que iriam ganhar um dinheiro fácil.
Me obrigaram a constituir advogado, pagar nonorários, preparar a defesa, abrir todos os papéis que já estavam devidamente guardados no arquivo morto, etc…
Esqueceram-se que eu sou um camarada organizado, e foi justamente um e-mail que eles me enviaram que provou a falácia da tese deles.
Tomaram um ferro na audiência, onde o caso foi tão claro, que ao contrário da regra o juiz deu a sentença ali mesmo, na hora.
A sucumbência que terão de pagar será de mais de R$50.000…
Um saiu mudo e o outro calado.
A vingança, de fato, é um prato que se come frio.

Nas últimas semanas iniciaram-se as obras no terreno da R. Ribeirão Claro, que deu origem à disputa acima.

é isso, por fernando stickel [ 11:01 ]

design de automóvel

oficina
Anisio Campos e eu em 1988, por ocasião da realização do curso que criamos, a 1ª Oficina de Design de Automóvel, no estúdio da R. Ribeirão Claro, que já não existe mais.

é isso, por fernando stickel [ 10:22 ]

vila olímpia

quat
Esquina da R. Quatá com R. Ribeirão Claro, na Vila Olímpia. O bar da esquerda está lá há décadas, já a loja da direita, de suplementos nutricionais é novinha em folha.

é isso, por fernando stickel [ 9:24 ]

árvores na vila olímpia


Já plantei muitas árvores vida afora, estas revisitei hoje, quando fui cortar o cabelo com o Marcos, cuja barbearia fica na R. das Fiandeiras na Vila Olímpia.
A foto minha e do Marcos foi tirada pelo seu filho Lucas.


Duas árvores plantadas naR. Ribeirão Claro, Vila Olímpia.


Duas árvores plantadas na R. Cavazzola, Vila Olímpia.

Plante você também! Contribuirá para uma cidade e um planeta melhor.

é isso, por fernando stickel [ 15:58 ]

al. tietê

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Morei nesta vila da Al. Tietê por nove meses em 1985/86, hóspede da minha amiga Simone Raskin.
Tinha acabado de voltar de um ano e três meses sabáticos em New York, não tinha onde morar e estava procurando um lugar.
A Simone pouco ficava em casa, morando a maior parte do tempo em Parati, e o filho dela David Helman morava na França com o pai, portanto a casa estava quase que 100% só para mim, com uma empregada maravilhosa!
Naquela época não havia portão na vila, aliás não havia nem um milésimo dos problemas de segurança que enfrentamos hoje em São Paulo.
Sou eternamente agradecido à Simone por este período.

Pouco a pouco vou registrando todos os endereços onde já morei:

R. Henrique Martins – onde nasci
R. dos Franceses 324
R. Martiniano de Carvalho 1049
R. Hans Nobiling – Ed. Hugo Eduardo
R. Hans Nobiling – Ed. Jaguar
R. Tucumã
R. Sampaio Vidal
R. Pinheiros 1076 Ap. 31
R. Bela Cintra 2234 Casa 3
665 West 160 Street NYC
23 Clinton St. Ap. 4A 10002 NYC
11 West 18 St. Ap. 5W 10011 NYC
Al. Tietê
R. Ribeirão Claro 37
R. Tabapuã 1592
R. Bela Cintra 2234 Casa 4
R. Ribeirão Claro 37 (após reforma)
R. Casa do Ator 764 Ap.91
R. Nova Cidade – meu estúdio.
Av. Lavandisca – onde moro.

é isso, por fernando stickel [ 21:40 ]

elle brasil

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A edição Nº1 da Elle Brasil acaba de completar 20 anos!
E eu estava lá, em artigo sobre a minha casa/estúdio na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 11:02 ]

oficina de design

Em 1988 Anisio Campos e eu promovemos no meu estúdio na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia, a
1ª Oficina de Design de Automóvel.
Durante um ano Anisio e eu nos reunimos periódicamente, estruturando o curso e batalhando patrocínios, finalmente selecionamos 14 rapazes, que aprenderam em seis semanas, desde a história do design automobilístico até fazer a maquete (mock-up) dos projetos de final de curso.
Passamos pelas técnicas construtivas, dimensionamento, ergonomia, motores, aerodinâmica, desenho de observação, arte, etc… Obtivemos apoio da Pirelli e FIESP.
O resultado foi excelente, refizemos o curso em Brasília em 1990 e em Fortaleza, Ceará em 1992.

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Da esq. para a direita, Anisio, eu e Tito Nakao, agachado, André Cintra.


Anisio Campos e eu entregando o diploma do curso para Tito Nakao.

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Festa de encerramento do curso.

é isso, por fernando stickel [ 12:23 ]

três momentos

Três momentos do dia, de manhã na esquina da R. Ribeirão Claro x R. Quatá, na minha sempre querida Vila Olímpia,

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à tarde, passando em frente ao Instituto Biológico, que demorou 17 anos para ser construido, inaugurado em 1945, no caminho do estúdio do

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Mario Pinto, a melhor moldura de acrílico de São Paulo (e do Brasil…)
Ele segura uma escultura do Dudi Maia Rosa, para a qual encomendei uma pequena caixa.

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é isso, por fernando stickel [ 20:57 ]

a coisa tá preta

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Não que eu tenha muita simpatia pelos bares e boates meus vizinhos aqui na Vila Olímpia, mas vandalismo na madrugada também já é demais.
Se o poder público não aplicar rápidamente a teoria da “TOLERÂNCIA ZERO” a coisa vai ficar preta.
O vidro quebrado é de um bar na esquina da R. Quatá x R. Ribeirão Claro.

é isso, por fernando stickel [ 12:08 ]

vila olímpia, manhã


Na Vila Olímpia, esquina da R. Quatá com R. Ribeirão Claro.

é isso, por fernando stickel [ 0:56 ]

final de ciclo


A exposição da Luise Weiss no Espaço Fundação Stickel encerra um ciclo de nove exposições, desde Outubro 2005:

LUISE WEISS – SAGA
JUAN ESTEVES E JOAQUIM MARQUES – Fotografias
ROUXINOL 51 – UM OLHAR SOBRE A ESCOLA BRASIL:
FERES KHOURY – Desenhos de grandes dimensões
4 LINHAS – Carla Ricciuti, Cris Mie, Malvina Sammarone, Renata Cook
JOSÉ CARLOS BOI CEZAR FERREIRA – Pinturas
MAGY IMOBERDORF
CÁSSIA GONÇALVES – Grafo esculturas transparentes
LUIZ PAULO BARAVELLI – Pinturas da Série Arte e Ilusão

Trabalhamos muito e com enorme prazer para que tudo isso fosse possível. Iniciamos com a exposição do Baravelli, e a cada exposição sentimo-nos mais e mais no caminho correto. Em 2007 a Fundação Stickel não terá mais disponível o espaço de exposições da R. Ribeirão Claro, teremos que procurar outro espaço, se possível com parcerias, ou outras soluções, mas com a certeza absoluta de que o rumo será mantido.

é isso, por fernando stickel [ 18:12 ]

luise weiss


Fundação Stickel convida para a abertura da exposição

SAGA
de Luise Weiss

Abertura na terça-feira, 5 Dezembro às 20h

Exposição: 5 a 23 Dezembro de 2006
segunda a sexta-feira das 14 às 20h
sábado das 11 às 15h

Espaço Fundação Stickel – R. Ribeirão Claro 37 Vila Olímpia
04549 060 São Paulo
tel 11 3849 8906

Patrocínio: Fundação Stickel

“Impressões do tempo: a obra de Luise Weiss”
Exertos do texto do catálogo pela Prof. Dra. Claudia Valladão de Mattos:

Memória e identidade constituem a matéria prima da saga da artista Luise Weiss. Nascida em uma família de imigrantes judeus austríacos, o ponto de partida da artista para a construção de sua poética particular foi sua própria história familiar. Há quase dez anos, por ocasião de seu doutorado, Luise começou a pesquisar as correspondências e os álbuns de sua família. Fascinada por essas imagens, ela decidiu reencontrar, na vida real, os lugares que apareciam naquelas velhas fotografias de seus antepassados, como forma de construir uma narrativa sobre si mesma.

… a experiência da viagem à Europa ajudou a artista a compreender a trajetória de sua família em um contexto cultural mais amplo e introduzir questões relacionadas à memória coletiva em suas indagações. Tal ampliação dos horizontes de seus interesses permitiu que Luise se ocupasse de uma série de fotografias anônimas de uma família de imigrantes, registrando os tempos passados inicialmente na Polônia e, em seguida, no Brasil. A empatia gerada pelo sentimento de um destino comum despertou nela o desejo de resgatar do anonimato as pessoas que povoavam aquelas fotografias. Novamente, o interesse principal da artista não se voltou para uma investigação sobre fatos históricos, mas centrou-se nos mistérios da comunicação entre passado e presente, através do meio fotográfico. Conhecer de perto as pessoas retratadas para preservar a memória de todo um grupo motivou a realização desses novos trabalhos. Neles, Luise utiliza-se da pintura para reacender a vida das figuras retratadas.

… em meio aos retratos encontramos algumas paisagens. Porém elas não se localizam mais no mundo exterior, mas, como tudo aquilo que a artista cria, são tão humanas quanto os seus personagens: verdadeiras paisagens da memória.

é isso, por fernando stickel [ 16:13 ]

joaquim marques


Fundação Stickel convida para a abertura da exposição

MATIZES DO TEMPO
do fotógrafo Joaquim Marques com curadoria de Rosely Nakagawa

Abertura: terça-feira, 7 Novembro às 20h

Exposição: 7 a 30 novembro de 2006
segunda a sexta-feira das 14 às 20h
sábado das 11 às 15h

Espaço Fundação Stickel – R. Ribeirão Claro 37 Vila Olímpia
04549 060 São Paulo
tel 11 3849 8906

Patrocínio: Fundação Stickel

Nesta exposição em homenagem póstuma ao fotógrafo Joaquim Marques, falecido precocemente em 2004 aos 54 anos, será apresentado seu último trabalho, composto por 18 imagens da série das bananeiras, ampliadas no formato 66×100 cm .
Joaquim desenvolveu no seu último ano de vida o trabalho que reúne cerca de 1000 imagens e registra o passar do tempo nas folhas de uma bananeira, objeto de estudo sobre a inconstância do tempo do olhar.
No período de 40 minutos, três vezes ao dia, a lente atenta do fotógrafo captou o desenho do vento e da luz no seu objeto estático. Como resultado, percebe-se a tecnologia do tempo e a sistematização do olhar – experiência trazida da publicidade.

“Pode-se dizer que estas fotos pretendem ser o registro da presença da inércia na medição do tempo, uma desconstrução gravada através de luz e que nos fornece abstração dos espectros físicos: os seus fractais.
Vera Café”

é isso, por fernando stickel [ 13:27 ]

presença juan esteves


Fundação Stickel e Editora Terceiro Nome convidam para a abertura da exposição e lançamento do livro

PRESENÇA
do fotógrafo Juan Esteves

terça-feira, 7 Novembro às 20h

Exposição: 7 a 30 novembro de 2006
segunda a sexta-feira das 14 às 20h
sábado das 11 às 15h

Espaço Fundação Stickel – R. Ribeirão Claro 37 Vila Olímpia
04549 060 São Paulo
tel 11 3849 8906

Patrocínio: Fundação Stickel

O título do livro foi sugerido por Frans Krajcberg, e reflete a proposta deste trabalho: mostrar retratos de 138 artistas plásticos brasileiros, natos ou adotivos, de várias gerações, fotografados por Juan Esteves em ambientes como suas casas, ateliês ou galerias. Raramente conhecemos o artista que está por trás de uma obra de arte, e as fotos mostram seus olhares, seus gestos, sua expressão interior – sua presença. São 153 imagens, pois alguns artistas foram fotografados mais de uma vez, em anos diferentes.
Juan Esteves iniciou este trabalho há cerca de vinte anos, quando era fotógrafo na Folha de S. Paulo, e ao longo desses vinte anos retratou representantes de diferentes gerações e tendências das artes plásticas no Brasil. Mesmo com um recorte pessoal, o livro tem caráter histórico, pois abrange desde o modernismo, o concretismo, o Grupo Rex, a Escola Brasil:, a Geração 80 e o Ateliê Abstração, até artistas jovens. É, como diz o autor, “um trabalho denso, carregado, com olhares fortes, significativos, cheio de dúvidas e ansiedade, vivos, olhares de quem viveu uma vida complexa, produtiva e intensa.
O texto de Olivio Tavares de Araújo “Eles iam a Paris, nós ao Canindé” completa a obra.

é isso, por fernando stickel [ 12:54 ]